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Degustação de Vinhos Italianos da Casa Flora Almoço no Terzetto Ristorante, em Ipanema |
 | Digo e repito! Quem me conhece sabe que o Amarone é meu vinho favorito! (E do professor Célio Alzer também...) E que tal se existissem dois Amarones? Pois aprendi que o Primitivo di Manduria é considerado o Amarone do Sul! E o Luccarelli Primitivo di Manduria era tão bom, mas tão bom, que agora acho que tenho dois vinhos favoritos! Mas, é claro, a verdadeira paixão continua com o Amarone do Norte, representado por seu ícone mais tradicional, o Bertani 1999, uma experiência inesquecível!
Sério, foi maravilhosa a Degustação de Vinhos Italianos da Casa Flora, ocorrida no Terzetto Ristorante, em Ipanema! Foram apresentados vinhos de 3 produtores:
Bertani: a tradicional casa do Vêneto, representada por seu Diretor Comercial, Gian Matteo Baldi, nos ofereceu o rosato Bertarose 2006 IGT Veneto, corte de Corvina e Rondinella, e o Bertani Amarone della Valpolicella Classico 1999, uma obra-prima (tem gente que não gosta de notas, mas eu gosto! E o respeitado guia Gambero Rosso 2007 atribuiu "3 bicchieri", sua cotação máxima, a essa safra! Aliás, o Amarone da Bertani parece ser useiro e vezeiro nos "3 bicchieri", pois olhando a edição 2005 do guia, lá está o Amarone 1997 também com a cotação máxima!)
Cave di Moleto: seu proprietário, Giuseppe Bottinelli, nos trouxe o Mülej 2000 DOC Monferrato, um surpreendente corte de Cabernet Sauvignon e Merlot (surpreendente não o corte, é claro, mas o fato de a DOC Monferrato permitir essas castas internacionais!); perguntei a Giuseppe o porquê de um nome tão pouco italiano para o vinho e a resposta foi bem interessante: a pequena cidade de Moleto, onde se localiza a vinícola, é de origem sarracena e seu nome árabe era Mülej, que significa "senhor". | Grupo Caldora: Marco Scarinci, gerente de exportação, ofereceu o Vesevo 2000 DOCG Taurasi, o Luccarelli 2004 DOC Primitivo di Manduria e o Caldora Chardonnay 2005 IGT Terre di Chieti; o Taurasi foi o favorito de muitos, mas eu preferi mesmo com o Primitivo di Manduria (o Amarone do Sul); as garrafas desse vinho, no entanto, ficaram presas na alfândega e pudemos provar apenas uma que veio na mala do Marco; foi realmente uma pena, pois deixou um gostinho de quero-mais para Danúsia e para mim!
Bem, essa maravilhosa seleção de vinhos foi em seguida harmonizada com o delicioso almoço do chef Luciano Ramos:
Pane caserecciScamponi alla grigliaRavioli d'ossobuco allo zafferanoArrosto d'agnelloGâteau di cioccolata all'amaretto
Para quem quiser salivar, as fotos se encontram abaixo! Como sempre, os eventos promovidos pela Cristina Neves são como a Shell: excedem... Muito requinte no ambiente, nos vinhos e no cardápio! E muita simpatia também!
Oscar Daudt |
Os vinhos da degustação |
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Bertani Amarone della Valpolicella Classico 1999 Com 4 meses de "apassimento" natural, é um corte de 80% Corvina Veronese e 20% Rondinella, envelhecido 6 anos em barricas e mais 1 ano em garrafa; apresenta aromas de frutas escuras, chocolate, café, cogumelos e terra molhada; muito elegante com seus 15% de álcool, apresenta uma inacreditável persistência. Capolavoro! |
Mülej 2000 DOC Monferrato Corte de Cabernet Sauvignon e Merlot, é um vinho encorpado, com 13% de álcool, com aromas de madeira e baunilha, bem ao gosto do consumidor brasileiro |
Vesevo 2000 DOCG Taurasi É um vinho de pequena produção, 20.000 garrafas, elaborado com 100% Agliânico; envelhece 18 meses em barricas de carvalho francês de primeiro uso e mais 12 meses em garrafa; foi escolhido pela Decanter como o melhor tinto do sul da Itália e recebeu 92 pontos da Wine Spectator; aromas balsâmicos e de ameixas pretas; com taninos fortes, é um vinho que permite uma longa guarda; necessita decantação |
Bertarose 2006 IGT Veneto Corte de 50% Corvina Veronese e 50% Rondinella, é fresco, aromático e agradável |
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Luccarelli 2004 DOC Primitivo di Manduria Se não fosse pelo verdadeiro Amarone, esse vinho teria sido meu favorito! As uvas sofrem um leve "apassimento" na videira, oferecendo alto grau de açúcar que resultam em grande potência; elaborado com 100% Primitivo, possui aromas de chocolate, amêndoa e café, com uma boca untuosa e persistente |
Caldora Chardonnay 2005 IGT Terre di Chieti Vinho aromático e fresco, harmonizou à perfeição com os lagostins grelhados |
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O cardápio do chef Luciano Ramos |
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Pane caserecci Pães caseiros com azeite extra virgem |
Scamponi alla griglia Lagostins grelhados com ervas finas |
Ravioli d'ossobuco allo zafferano Ravioli de ossobuco ao molho cremoso de açafrão |
Arrosto d'agnello Paleta de cordeiro ao forno com risoto de lentilha |
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Gâteau di cioccolata all'amaretto Bolo cremoso de chocolate servido com sorvete e amêndoas |
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Os apresentadores |
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Adriano Amadio, representante das vinícolas no Brasil |
Gian Matteo Baldi, diretor comercial da Bertani |
Marco Scarinci, gerente de exportação do Grupo Caldora |
Giuseppe Bottinelli, proprietário da Cave di Moleto |
Fotos do evento |
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Danúsia Bárbara e Fernando Miranda |
Cristina Neves e Jô Sodré |
Os irmãos Luiz e André Pereira, da loja Candy, com Rodrigo |
Marco Scarinci e José Cláudio Silva |
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A mesa do almoço |
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Reinaldo Paes Barreto, diretor do JB |
Cristina e Marcos Lima |
Danúsia |
Adriano, Giuseppe e Gian Matteo |
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Rodrigo e eu, clicados por Danúsia |
O sommelier do Terzetto, João Souza, organizou todo o serviço da degustação |
Cristina e Célio |
Giuseppe |
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Gian Matteo |
O sommelier Braz |
Danúsia, Cristina e Fernando |
Jô Sodré e Célio Alzer |
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