5ª Degustação do EnoEventos
Evento realizado em 29/02/2008, em Laranjeiras

Meu amigo Marcelo Dionísio, da Importadora Volantis, está estudando a viabilidade de importar vinhos da Nova Zelândia, com o intuito de ampliar sua carteira de vinhos, recentemente acrescida de vinhos de Navarra. Portanto, solicitou-me que reunisse um grupo de enófilos para degustar dois rótulos da vinícola Sherwood, de Marlborough, na Ilha do Sul. E foi o que fizemos, no bissexto dia 29/02/2008.

Foram dois os vinhos neo-zelandeses degustados:

Sherwood Sauvignon Blanc 2007: com 13% de álcool e intensos aromas de goiabas brancas, maracujá e lichia, revelou-se fresco e agradável na boca, com média persistência.

Sherwood Pinot Noir 2007: com 13% de álcool e aromas terrosos e de ameixa preta, apresentou na boca uma boa intensidade e taninos macios, com boa persistência.

Marcelo ainda nos trouxe outros dois vinhos para aproveitarmos:

Tandem Ars Nova 2004: da DO Navarra, Espanha, é um corte de 56% de Tempranillo, 17% de Cabernet Sauvignon e 27% de Merlot. Com teor alcoólico de 14%, é um vinho que estagia 6 meses em carvalho francês. Apresenta uma cor vermelho-cereja, com aromas de frutas maduras, alcaçuz e alguns tostados.

Estrelas do Brasil Espumante Brut Rosé NV: com 12,5% de álcool, é elaborado pelo método champenoise, a partir de uvas 100% Pinot Noir. Infelizmente, esse vinho foi servido ao final, depois dos tintos, na temperatura incorreta e portanto não tenho condições de emitir opinião sobre ele. Mas ficou a curiosidade de conhecer mais dessa vinícola, da qual eu nunca tinha sequer ouvido falar e cujo endereço é www.estrelasdobrasil.com.br. Vale a pena visitar o site e verificar as outras opções de espumantes que essa empresa nos oferece.

Além dos vinhos acima, a noite foi pródiga em garrafas. De espumantes, tínhamos o Chandon Réserve Brut, um Crémant de Limoux Grande Cuvée 1531 de Aimery Brut (trazido pelo Raphael Zaroni), um Miolo Brut e um legítimo Champagne da Serra Gaúcha, que eu não resisti à tentação de comprar e experimentar: o Champagne Georges Aubert Brut. Para quem não sabe, a Georges Aubert tem o direito legal de denominar seus espumantes de Champagne por que já os produzia antes de a denominação Champagne ter sido regulamentada. Sorte deles!

Eduardo Amaral botou prá quebrar e nos trouxe o alsaciano Domaines Schlumberger Grand Cru Kitterlé 1999 Riesling "Vielles Vignes", que fez corar todas as demais garrafas só pela pompa do nome!

E os outros vinhos, que não foram poucos, saíram de minha geladega!

Oscar Daudt

Os vinhos degustados