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Les Grandes Vignes
Degustação realizada na SBAV-Rio, em 12/03/2008 |
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SBAV
Vinhos da França |
 | Matei dois coelhos com uma só cajadada! Com um só evento, conheci a nova sede da SBAV-Rio, na rua Martins Ferreira, em Botafogo e também Áurea e Eric Recchia, com quem só mantinha contatos virtualmente.
No dia 12/03/2008, foi realizada na SBAV, a degustação dos vinhos que o casal Recchia produz na região francesa do Loire, na denominação Touraine.
Eric, um francês naturalizado brasileiro, e Áurea, 100% nacional, vivem o sonho de todos os enófilos, produzindo vinhos em sua propriedade em Oisly. Quando chega o inverno na França e as atividades vinícolas se interrompem, eles voltam para o Brasil para aproveitar o verão tropical! Nada mal como escolha de vida, não é?
Auxiliado por Áurea, Eric apresentou seus vinhos enquanto fazia uma análise bem interessante sobre a situação da vitivinicultura francesa, com seus pontos fortes e fracos. Para nós, sobrou aproveitar os pontos fortes, que foram os vinhos degustados:
Crémant de Loire 2002: um espumante com predominância de Chardonnay e Pinot Noir, mostrava uma excelente perlage, farta, persistente e bem fininha. Com aromas de casca de pão, frutas secas e manteiga, era um vinho jovial, com boa acidez, equilíbrio e persistência.Les Grandes Vignes Sauvignon 2005: quando se fala Sauvignon, na França, significa Sauvignon Blanc, como esse varietal de nariz frutado, com marcante abacaxi, e traços minerais, um vinho untuoso, macio e vivo. |
La Vallée des Rois 2003: um Cabernet Franc sem madeira, com 12,5% de álcool, aromas de pimentão verde e frutas vermelhas, era macio, elegante e com taninos muito agradáveis.Vouvray Selection Paul Buisse 2003: foi um presente que Eric trouxe para os participantes da degustação. Um vinho Moelleux, dourado, elaborado com 100% de Chenin Blanc, exibia um nariz com acácia, pera e melão, enquanto a boca equilibrava à perfeição a doçura e a acidez.
Para quem deseja experimentar a elegância dos vinhos do casal Recchia, os mesmos estão à venda na Importadora Impexco. Vale a pena conhecer essas obras francesas de dois brasileiros!
Oscar Daudt |
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