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Almoço com Champagnes Henriot
Giuseppe Leblon, em 16/07/2008
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  • O Cuvée des Enchanteleurs 1995!
    Ah, já ia esquecendo, também a Lilian e o Bertrand...
    Eu devo ter nascido virado prá lua. Só pode ser! Qualquer outra posição que eu tivesse adotado na hora do parto, não iria me propiciar a sorte de ter comparecido ao almoço oferecido pela Importadora Vinci para a apresentação da Maison Henriot!

    Tudo estava perfeito, mas confesso que eu não conseguia me concentrar em nada! Apesar de o restaurante Giuseppe ser muito bonito, de nós estarmos em um salão maravilhoso com iluminação natural, de o serviço ser atencioso e impecável, de a comida ter sido maravilhosa e de os companheiros de evento serem prá lá de divertidos e interessantes, eu só tinha olhos, nariz e boca para os deliciosos vinhos em degustação.

    A Henriot foi fundada em 1808 e em pouco tempo se tornou a fornecedora oficial das principais cortes da Europa. E, vejam só, nesse mesmo ano, Dom João VI aportava no Brasil. Coitado, em vez de se aliar a Napoleão e ficar por lá mesmo, bebendo as Champagnes Henriot como o resto da realeza, veio aportar nos trópicos e aqui só encontrou caulim!

    O desfile de champagnes foi inolvidável! Iniciamos com a Henriot Rosé Millésimé 2002, com 58% de Pinot Noir e 42% Chardonnay, uma esplendorosa cor de casca de cebola e um perlage mais do que intenso, que emanava de todos os cantos da taça (ok, já sei, taça não tem canto...) Cremoso, fresco, equilibradíssimo e bastante persistente.

    Em seguida, veio o Henriot Brut Souverain, 40% Chardonnay e 60% Pinot Noir, o espumante básico da vinícola. Bem, básico para eles! Para mim, era top e bem top! De cor amarelo claro e finíssimo perlage, apresentava intensos aromas cítricos e florais, e na boca era quase apimentado, com um longo e delicioso final.

    A seguir, veio o Henriot Blanc Souverain Pur Chardonnay, obviamente com 100% Chardonnay. De cor amarelo palha, e aromas de lichia, maçã e casca de pão, tinha um belo ataque na boca, com uma deliciosa acidez.

    O que já era bom, ficou melhor ainda: chegou o Henriot Brut Millesimé 1998, com 49% de Chardonnay e 51% de Pinot Noir, apresentava uma cor amarelo com reflexos dourados, perlage intenso, aromas de pera, leveduras, era cremoso na boca, com surpreendente frescor e muita intensidade. Segundo definição do Bertrand, um vinho "frutado e masculino", seja lá o que for que isso quer dizer!

    E, tchan, tchan, tchan, tchan... A cerejinha do bolo, é servida: o não-há-palavras-para-descrever Henriot Cuvée des Enchanteleurs 1995, um 100% Chardonnay! Eu nunca pensei que se pudesse fazer uma coisa tão maravilhosa com a uva Chardonnay! Com uma cor amarelo-ouro, um complexo nariz cítrico, com mel, bananas, um toque de café e outro de baunilha, conduzindo a uma boca elegante e com equilibrada acidez, que oferece um ataque condimentado, com muita cremosidade e longo, muito longo final, para desembocar no melhor Champagne que já provei em todos esses anos de enófilo.

    É claro que você não pode pensar que essa maravilha toda vai sair baratinho! Claro que não, vai metendo a mão no bolso! Ele é caro, aliás bem caro: 380 dólares! Mas como canta o Djavan: Te devoraria a qualquer preço...

    E, como curiosidade, você sabe o que é enchanteleurs? São os responsáveis por organizar os barris na adega e que costumam reservar os melhores para eles mesmos. Espertinhos, não?

    Oscar Daudt
    Os Champagnes
    Henriot Rosé Millésimé 2002
    Castas: 58% Pinot Noir e 42% Chardonnay
    Álcool: 12%
    Preço: 199,50 dólares
    Henriot Brut Souverain
    Castas: 40% Chardonnay e 60% Pinot Noir
    Álcool: 12%
    Preço: 121,50 dólares
    Henriot Blanc Souverain Pur Chardonnay
    Castas: 100% Chardonnay
    Álcool: 12%
    Preço: 139,50 dólares
    Henriot Brut Millesimé 1998
    Castas: 49% de Chardonnay e 51% de Pinot Noir
    Álcool: 12%
    Preço: 199,50 dólares
    (foto de divulgação)
    Henriot Cuvée des Enchanteleurs 1995
    Castas: 100% Chardonnay
    Álcool: 13%
    Preço: 379,50 dólares
    O menu harmonizado de Marcelo Torres
    Salmão defumado Muzzarela de búfala com molho de açafrão Cherne em crosta de massa fillo com legumes precoces Espuma de goiaba fresca com zabaglione
    O restaurante Giuseppe
    A entrada O salão com iluminação natural A adega O bar
    Os convidados
    Luciana Plaas, Lilian Seldin e Danusia Barbara Danio Braga e Bertrand
    Bertrand Verduzier, Diretor de Exportação da Maison Henriot José Paulo Schiffini Reinaldo Paes Barreto, diretor do Jornal do Brasil
    Lilian e Ricardo Farias, ex-presidente da ABS Em primeiro plano, os sócios do Giuseppe: Eduardo de Magalhães Pinto e Marcelo Vianna Torres Alexandre Lalas, colunista do Jornal do Brasil, e Reinaldo Cláudio Gomes, da Vinci
    Lilian e os sócios do Giuseppe: Marcelo e Eduardo A mesa do almoço Bertrand e Cláudio
    Danusia e o rosé Reinaldo e Lilian
    Poses esquisitas
    (desnecessário dizer que essas fotos foram clicadas depois do almoço...)
    Lilian e Schiffini Reinaldo e Lilian
    EnoEventos - Oscar Daudt - (21)9636-8643 - [email protected]