Os vinhos |
 |
 |
Cava Juvé y Camps Reserva de la Família Brut Nature 2004 D.O. Cava Nota do César: 88
Desde 1796, quando foi criada, a Juvé y Camps está sob o comando da mesma família, e só começou a produzir cavas em 1921, com a recuperação dos vinhedos após o período "filoxérico". Atualmente, é uma das vinícolas mais modernas de España, com seu "château" e seus vinhedos no Penedès.
Notas: Elaborada com as variedades autóctones Macabeu(40%), Parellada(40%) e Xarel-lo(20%), este cava é um brut nature e passa, em média, 36 meses em garrafa antes de ser lançado ao mercado. Possui uma cor dourada e pálida. Perlage abundante, compondo uma coroa estável. Nariz muito intenso, apresenta aromas cítricos e de pão tostado, certamente emprestados por seu longo envelhecimento. Excelente frescor e boa cremosidade, e os aromas também eram percebidos em seu final longo. |
D.Pedro de Soutomaior Albariño Neve 2007 D.O. Rías Baixas Nota do César: 90
Este albariño passa por um processo de maceração em neve carbônica, o que potencializa os aromas. Por esse processo ser algo custoso, talvez seja um dos poucos, para não dizer o único em España, que se utiliza de maceração carbônica, e foram produzidas em 2007 apenas 18.000 garrafas.
Notas: Cor amarelo palha, brilhante, com reflexos esverdeados. Bastante complexo no nariz, muito fino, com notas de frutas(maçã-verde, pêssego, pêra), minerais, flores brancas, eucalipto...Paladar de médio corpo, elegante, com longa persistência de fruta cítrica e um final seco. |
 |
 |
CVNE Rosado 2006 D.O.Ca. Rioja Nota do César: 82
Produzido pela gigante centenária C.V.N.E.(Compañía Vinícola del Norte de España) na Rioja, mesmo produtor do espetacular tinto Imperial Gran Reserva, o preferido do Rei Juan Carlos, segundo a mídia espanhola.
Notas: Com uma tonalidade vermelha bem viva, seu nariz é bem marcante, com notas de frutas vermelhas frescas(morango, cereja) e rosas. Na boca, é bem ligeiro, com boa acidez. Apesar de preferir o estilo provençal entre os rosés, este exemplar elaborado com a uva Tempranillo se comportou bem com o tortelli. |
Orben 2005 D.O.Ca. Rioja Nota do César: 93
O novo projeto na Rioja Alavesa do grupo Artevino, que já possui na região a bodega Izadi, e as fincas Villacreces(Ribera del Duero) e Vetus(Toro). Para produzir este tinto, são utilizadas as variedades Tempranillo e Graciano de vinhas com aprox. 60 anos e o tempo de crianza é de 12 meses em carvalho francês de primeiro uso.
Notas: Esta primeira safra do Orben apresenta uma cor rubi muito profunda, um intenso ataque aromático, frutas(ameixa,cereja) e especiarias, que se repetem através do paladar muito persistente. Ao longo da degustação, notei q o vinho evoluiu bastante após algum tempo na taça, denotando outras camadas de aromas. Madeira e álcool integrados, taninos macios apesar da juventude. Um vinho excelente hoje e certamente fabuloso em alguns anos. |
 |
 |
Alonso del Yerro 2005 D.O. Ribera del Duero Nota do César: 94
Notas: Púrpura intenso. Nariz potente, com fruta negra muito madura(amora,blueberry), caramelo, torrefação. Paladar com uma textura macia, boa acidez, final longo. Enorme potencial de guarda. Foi servido quando chegou a paleta de cordeiro com batatas ao forno. Uma harmonização inesquecível! Já tinha degustado a safra anterior, de enorme qualidade e, após atestar a regularidade na safra atual, Alonso del Yerro se torna um dos melhores Ribera del Duero modernos. |
Alvear PX Solera 1927 D.O. Montilla-Moriles Nota do César
A Bodega Alvear é uma das mais antigas da Espanha, produzindo vinhos em Jerez e Montilla-Moriles desde o início do século XVIII. Seu Solera 1927 é elaborado a partir de uvas Pedro Ximénez passificadas ao sol e submetidas a uma crianza tradicional pelo sistema de "criaderas e soleras" durante cinco anos.
Notas: Apresentou uma tonalidade de iodo muito escuro. Possui um bouquet riquíssimo, com frutas secas, caramelo, mel e tostados. Na boca, é amplo, aveludado, doce sem ser enjoativo, muito denso...combinou perfeitamente com minha torta de chocolate e pistaches...está no meu top 10 de dessert wines... |
 |
Don Amado 1999 Valle del Cachapoal - Chile Nota do César: 92
Nossa degustação estava programada para ter apenas vinhos espanhóis, mas nosso querido Oscar, achando que a quantidade de vinhos era pouca, trouxe-nos o chileno Don Amado 1999, da vinícola Torreón de Paredes, que, para mim, está entre os grandes tintos do Chile, apesar de pouco conhecido por aqui.
Notas: Cor rubi com reflexos granada. Aromas bastante complexos(groselha, ameixa, goiaba, pimentões, baunilha, mentol...). Na boca, harmonia entre acidez, álcool e taninos, muito elegante e com boa persistência gustativa. Também fez bonito com a paleta de cordeiro. |
|