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Análises de preços
  Na recente viagem ao Chile, fomos convidados a jantar no restaurante La Mar Cebicheria Peruana. Na verdade, esse restaurante é parte de uma cadeia internacional, com filiais em Lima, Santiago e São Francisco. E no próximo ano, será aberta uma filial em São Paulo. No Rio de Janeiro, nada...

É um restaurante da moda, bonito, bem transado e com uma carta de vinhos invejável!

Como nós éramos convidados da Viña Santa Carolina, o restaurante, gentilmente ofereceu uma cópia da carta para levarmos. E babarmos...

São cerca de 170 rótulos, do melhor que o Chile pode oferecer, e uma fantástica lista de 26 vinhos servidos em taça.

Como eu sei que a curiosidade dos enófilos brasileiros em relação aos preços de vinhos no exterior é grande, achei que seria interessante divulgar essa carta para todos. Como os preços estão expressos em pesos chilenos, para saber o equivalente em reais, é só dividir por 275.

Clique na imagem abaixo para ampliá-la. No entanto, não recomendamos essa ação para aqueles de coração mais fraco...

Oscar Daudt

 
Comentários
Paulo Salerno
salerno@gedap.com.br
Rio de Janeiro
RJ
26/11/2008 quanto é isto em real ?

Caro Paulo,

Está escrito no texto: você deve dividir o valor da carta por 275 para obter o valor em reais.

Abraços, Oscar
Paulo Salerno
salerno@gedap.com.br
Rio de Janeiro
RJ
27/11/2008 27,00 um concha e toro ! wooowwww
Antonio Carlos 29/11/2008 o que encarece o vinho importado no Brasil é a carga de impostos que não são utilizados como deveriam ser.

Estou errado?
Juan José Verdesio
verdesio@unb.br
Brasília
DF
30/11/2008 Antonio Carlos:

Os impostos são só uma parte do problema. Normalmente um vinho importado custa de 3 a 4 vezes o que custaria na Europa. A carga impositiva deve estar na faixa do 60% o resto é: frete (pouco valor agregado) Importador (ai é que a coisa pega fogo, tem gente abusando) distribuição e venda final. No caso do Brasil e em particular Brasília o número de agentes envolvidos para que o vinho chegue aqui (além do ICMS extremamente alto) fazem com que o vinho em Brasília seja realmente um artigo de luxo. Ainda há muitos restaurantes que cometem abusos, como já registrei, de cobrar de 300 a 400% sobre o valor pago pela compra do vinho.

O problema é complexo e vai desde a mentalidade do consumidor de considerar o vinho como algo chique que deve ser servido com pompa, até a mentalidade imediatista do empreendedorismo nacional de gerar lucro rápido mesmo vendendo menos mas cobrando mais por cada unidade.

O circulo continua fechado: não se bebe mais vinho porque é caro, e é caro porque o vinho não é um produto corriqueiro de consumo diário.
Carlos Alberto Amorim Jr.
caaj1947@gmail.com
Brasília
03/12/2008 Montes Alpha Syrah por R$ 67,00 em restaurante e sem taxa de serviço é demais para mim!
Carlos André Mores
São Carlos
SP
22/09/2009 Devemos observar que tanto cá quanto lá (diferente dos EUA), um vinho médio em restaurante custa mais do que o dobro em relação ao preço do supermercado. Assim, um Casillero del Diablo (3.500 a 4.000 pesos), vai a 7.600 pesos. Mas vários restaurantes conseguem preços em vinhos "top" muito atraentes. Por exemplo, cansei de ver Dom Melchor a 30.000 pesos (quando custava 36.000 pesos), e Dom Maximiano na mesma faixa.

Aliás, não sei o que aconteceu com esses vinhos, cujo preço dobrou (sim, dobrou) de 2008 para 2009.

[]s,
Carlos André
EnoEventos - Oscar Daudt - (21)9636-8643 - odaudt@enoeventos.com.br