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 Domno do Brasil apresenta sua parceria com a Bodega Vistalba por Cesar Galvão
Quem me conhece sabe da minha "queda" por vinhos do Velho Mundo, talvez em razão de minha "iniciação" no universo dos vinhos ter se dado naquele hemisfério.
Porém, essa predileção não me impediu de descobrir muitos e excelentes vinhos sul-americanos, como os que provei no almoço de lançamento da parceria firmada entre a bodega argentina Vistalba e a Domno do Brasil, nova empresa do grupo Famiglia Valduga.
O evento, primorosamente organizado pela competente Denise Cavalcante, foi realizado no restaurante Terzetto, em Ipanema, conhecido não só por sua cozinha, mas por ter em seu time o sommelier João Souza, um dos poucos "craques" em atividade aqui no Rio. Entre os convidados, estavam diretores da ABS-RJ e SBAV-RJ, comerciantes de vinhos e alguns formadores de opinião cariocas.
Antes da degustação, foi-nos apresentado o projeto, que se caracteriza basicamente pela elaboração e exportação de espumantes, além da importação de vinhos para atender o consumidor brasileiro. A estréia da Domno na elaboração de espumantes se deu com a marca .Nero, seguida da linha Alto Vale, recém adquirida da Famiglia Valduga, cujos espumantes passam a ser produzidos nas instalações da Domno.
Nas importações, a Domno começa sua atuação no mercado brasileiro com um parceiro de enorme prestígio, o empresário argentino Carlos Pulenta, proprietário e atual presidente da Bodega Vistalba. Antes de assumir a Vistalba, Carlos fundou a bodega Peñaflor-Trapiche, comandou as bodegas Salentein, além de presidir a Bolsa de Comércio de Mendoza.
A Vistalba produz tintos de corte em uma propriedade rural a 20km de Mendoza, onde são cultivadas as variedades Malbec, Cabernet Sauvignon, Merlot e Bonarda, e também produz a linha Tomero em outra finca localizada no Valle de Uco, com varietais de Sauvignon Blanc, Semillón, Chardonnay, Malbec, Syrah, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir e Petit Verdot.
A localização da bodega e a qualidade de seus vinhos já seriam boas razões para uma visita, mas fiquei supreso quando soube que, em sua sede, havia uma sucursal do premiado restaurante La Bourgogne - aquele mesmo do hotel Alvear de Buenos Aires! - que tem como chef Jean Paul Bondoux e foi premiado como o melhor restaurante de vinícola do mundo. Parada obrigatória para quem está em Mendoza.
Eu, que pouco sei de vinhos argentinos, antes de chegar ao local, me peguei pensando sobre como seria o evento, se era apenas mais uma degustação, etc... porém, posso dizer que foi mais uma etapa do aprendizado.
Por pura casualidade (e sorte minha), além das companhias agradáveis à mesa, foi acomodado a meu lado justamente um dos anfitriões, o Sr. Carlos Pulenta, figura de enorme simpatia e elegância que, com simplicidade, aproveitou conosco o delicioso almoço e explicou sobre os vinhos e processos nas bodegas, entre outros temas, enriquecendo ainda mais aquela experiência. Saí de lá agradecendo a Deus Baco. |
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