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Comentários |
Rodrigo Moura Sommelier Rio de Janeiro RJ |
28/07/2011 |
Bom dia Oscar,
Agradeço à Mistral por mais uma vez escolher o Salitre para apresentação de seus vinhos. Assim como a presença de todos os convidados que puderam apreciar os belíssimos exemplares da Badia a Coltibuono e também constatar nosso empenho cada vez maior, na criação e elaboração dos pratos.
Parabéns pela cobertura e até a próxima. |
Milton de Araújo Sousa Professor de hotelaria & Maitre Executivo Atibaia SP |
28/07/2011 |
Como Sommelier e amante dos vinhos da Toscana, principalmente os Chiantis, adorei a reportagem, e sentir o aroma de espermacete numa seção de degustação é algo que nos faz lembrar os tempos dos mosteiros e igrejas, algo Fantástico. |
Luciano Neto Enólogo Porto Alegre RS |
28/07/2011 |
Espermacete. Confesso que nunca tinha ouvido falar nisso, mas fui pesquisar no Oráculo (Google) e cheguei ao site do Wikipedia. Lá explica que o Espermacete, uma cera natural, extraída da Cachalote, tem, entre outras propriedades, a ausência de cheiros. Inclusive, diz que as Velas de espermacete são apreciadas exatamente por não exalarem odores nem fumo. Você poderia descrever melhor o aroma que percebeu no vinho?
Luciano, como você é gaúcho, fiquei surpreso de você não conhecer essa palavra. Era de uso corrente na minha infância, quando as constantes faltas de luz em Porto Alegre nos obrigavam a ter uma familiaridade com velas. Nós a usávamos para nos referir às gotas de cera que pingavam, muito embora o dicionário não registre esse significado. Mas, mesmo você sendo bem mais novo, imaginei que os gaúchos continuavam usando o termo.
Para tirar a teima, acendi uma vela agora e, na verdade, enquanto ela estava queimando, o aroma era bem sutil. Mas quando apaguei a chama, veio imediatamente, bastante pronunciado, aquele cheiro exato que eu sentia quando pequeno. Faça o teste, é a melhor maneira de você conhecer esse aroma, que eu nunca havia sentido em um vinho antes e que me veio à memória olfativa, rapidamente, quando degustei o Badia a Coltibuono Chianti Classico.
Oscar,
Na verdade, eu sou paulista de nascimento, mineiro de coração (fui criado em Minas, onde moram meus pais) e gaúcho por casamento e profissão. Minha esposa e filha são gaúchas e comecei a minha vida profissional por lá também. Mas agora estou em São Paulo.
Mas voltando ao assunto, o cheiro de vela que tenho lembrança é o cheiro de parafina. Não sei se as velas ordinárias de parafina têm o mesmo aroma das velas de espermacete, as de parafina tem um aroma leve quando são queimadas que aumenta logo depois que se apaga a chama. Mas em matéria de vocábulos, os gaúchos mantêm umas certas palavras que há muito não se ouve mais por outros rincões. Espermacete, em especial, não havia ainda ouvido, mas compreendo agora do que se trata o aroma em questão.
Pensei que quando falou de espermacete, se tratava de alguma vela especial, de aroma distinto do da vela ordinária de parafina. Mas pelo que entendi agora, trata-se de nome como se tratava a vela (mesmo a de parafina) em Porto Alegre, na sua infância. |
José Paulo Schiffini Enófilo da velha guarda Rio de Janeiro RJ |
28/07/2011 |
O sangue de Júpiter. Uma uva Vitis Vinífera Etrusca, racemis pyramidalibus congestis, acinis rotundis, nigricantibus, vino purpúreo, generoso, austero, duraturo, Vulgo: Sangiovéto o Sanzoveto o San Ghioghéto , atualmente SanGiovese, é a uva que forma o fundo dos vinhos mais generosos da Toscana.
Atenção: não é a uva do Brunello, a Sangiovese Grosso... parente mais moderna dela... É uma uva toda Toscana, talvez a mais preciosa das uvas de toda Itália! Ela entra sozinha ou em corte nos principais vinhos da região de Chianti, de Pomino, de Carmignano, é muito apreciada na província de Pistóia e de Siena e se mistura com uvas menores de Lucca e de Pisa, etc...
Todos os enólogos toscanos descrevem o Sangiovéto, mas não o descrevem da mesma maneira, e nem todos restringem o seu uso; mas apenas a Badia a Coltibuono elabora o melhor Chianti com esta uva e apostou em desenvolvê-la, quando a maioria há 30, 40 anos atrás foi atrás da onda dos super-toscanos, para competir com os franceses de Bordeaux...
La signora Stucchi Prinetti ou Emmanuela, pela simplicidade e pela intimidade com que conduziu a maravilhosa apresentação de seus vinhos e de seu resort, onde se pode aprender a verdadeira cozinha Toscana deu um show na sua passagem pelo Brasil, na apresentação para os profissionais, no Bar Stuzzi, uma gracinha na Dias Ferreira 48.
Gostei do Chianti Clássico (US$ 56,90), do Reserva (US$ 89,50) e claro do Vin Santo (US$ 99,25); são vinhos para comprar de caixa.
Também uma grande surpresa conhecer os proprietários (Valter Lopes Filho e Jarbas da Croce) do recém inaugurado Da Frentana Tratoria, no Condado da Barra, bem como rever o Maurício Szapiro, da Prima Bruscheteria, o Augusto Viera, do Málaga, que elabora um Labskaus famoso, o Pedro do Aprazível e as gentis Bianca e Denise do restaurante Afrânio em Araras.
Parabéns à Mistral por ajudar a desenvolver a culinária Italiana no Rio de Janeiro trazendo vinhos que podem harmonizar com esta cozinha como bem ensinado nos cursos da ABS-RJ utilizando o método do Pietro Mercadini.
Para não dizer que sou "chapa branca" tive oportunidade de comentar que o Chianti da Badia a Coltibuono, como dizia nossa amiga Juarezita é o melhor do mundo, melhor que o do Castelo di Ama e muito mais BB que os do Castello del Terríccio, mas não entendí até agora o porque, por exemplo, do preço do Vin Santo, que no catálogo da Mistral de 2008 custava apenas US$ 79,00... Um aumento de US$ 20,00 em US$ 79,00 ...
Com a palavra quem souber me explicar:
Será que o vinho subiu no produtor?
Será que os impostos de importação subiram?
Será que a Mistral aumentou a margem?
Quem quiser arriscar pode me explicar... Oscar, obrigado pela oportunidade de complementar o que aconteceu fora da apresentação para os jornalistas.
Schiffini, de bom humor com a Toscana, degustando suco de manga Palmer bem madura, bem gelada com alguns grãos de Pimenta da Jamaica, tudo batido no mixer, experimentem... |
José Paulo Schiffini Enófilo da velha guarda Rio de Janeiro RJ |
22/08/2011 |
Eu voltei lá visitar o Jarbas no Da Frentana. O verdadeiro sabor caseiro italiano.
Você já comeu o spaghetti alla chitarra abruzesse? Não deixe de ir jantar à luz de velas na Da Frentana Tratoria e experimentar. Av. Armando Lombardi 800 Loja 11. Barra da Tijuca tel: 32567124. Confesso que adorei a massa caseira do Jarbas... Cheguei a repetir o prato do espaghete verde com rúcula! Se desfaz na boca...
Imbatível, e pouca gente conhece. Schiffini |
C. A. Badia Representante de vinhos Porto Alegre RS |
07/06/2012 |
Degustar os vinhos da BADIA foi a melhor coisa do mundo. |
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