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Comentários |
Aurora Lilian Rodrigues Analista de sistemas, enófila, Bloco Espumas e Paetês Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Oscar e Didu,
Parabéns, mais uma vez um trabalho formidável e de grande serventia. |
Reginaldo Schiavini Professor Linda-a-Velha Portugal |
31/10/2011 |
ÓTIMA matéria. Há muito tempo venho observando isto em diferentes regiões do Brasil e fico deveras decepcionado com a lamentável postura dos Restaurantes.
Lembro-me em uma avaliação nacional dos vinhos em Bento Gonçalves onde este problema foi levantado por um dos jurados e amplamente aplaudido por todos. A má notícia fica por conta de isto ocorrer aqui em Portugal, pois já tive a infeliz experiência de ver uma margem de 500% em um restaurante. Se continuar neste ritmo, terei de apreciar boas cervejas em jantares e deixar o salutar hábito de tomar um bom vinho em casa ou com amigos. Esperar bom senso dos restaurantes acho difícil mas nós consumidores podemos e devemos tomar uma atitude neste sentido.
Abraço e mais uma vez parabéns pela matéria. |
Luiz Cola Enófilo e Blogger Vitória ES |
31/10/2011 |
Caro Oscar,
Mais uma vez você nos traz uma pesquisa de grande relevância, traduzindo em números uma realidade que qualquer enófilo frequentador de restaurantes conhece bem.
É lamentável que os restaurantes prefiram ganhar mais com a margem de lucro do que com o volume vendido. Nos restaurantes onde as margens praticadas são menos "selvagens", o consumo de vinho nas mesas é nitidamente maior... |
Agilson Gavioli Empresário e enófilo São Paulo SP |
31/10/2011 |
Oscar,
Parabéns pelo trabalho. Muito esclarecedor e estarrecedor também.
Questões: Se a Mistral/Vinci são os importadores com menor taxa de negociação (20% de desconto), porque eles são os mais presentes nas cartas de vinhos dos restaurantes pesquisados? Não deveria haver presença maciça de importadores que oferecem descontos maiores que os 20%? Ou será que há descontos e "descontos"?
Abraços Agilson
Boa pergunta! Tomara que alguém saiba responder, pois eu não sei...
Abraços, Oscar |
Ignacio Carrau Empresário Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Caros Didú e Oscar,
Parabéns pelo belo trabalho que, assim como as margens das importadoras, deve-se perpetuar no tempo, pelo bem dos consumidores, das importadoras e das vinícolas nacionais e de fora que vendem no Brasil.
O que assusta é perceber a ignorância dos donos de muitos restaurantes que acreditam que marcando com mais margem irão obter maiores lucros. A realidade é exatamente o contrário, quem marca com menores margens é quem vende mais vinho e consequentemente quem ganha mais com eles.
Tudo isso sem considerar que os vinhos não tem perda, pois se é aberto quando é vendido e se alguma garrafa é devolvida, eles a recuperam com o fornecedor. Qual é o trabalho que o vinho exige ao restaurante além de um espaço adequado onde deve ser guardado ou exposto em boas condições de conservação?
No velho mundo é possível beber vinhos ótimos por melhores preços porque os restaurateurs sabem que é o produto que mais gera faturamento e lucro para eles, sem qualquer risco. A margem certa de um restaurante deveria ser desde 50% em casas mais simples e até no máximo de um 100% em casas muito sofisticadas.
Quem duvidar disso pode fazer o teste, vão perceber que é muito mais rentável vender MUITAS garrafas com 50% que MUITO POUCAS com essas percentagens absurdas que não se justificam. Com essa filosofía o maior prejudicado é o próprio restaurante que vende muito pouco vinho e força a venda da água mineral, dos refrigerantes e das cervejas, todos produtos que geram muito menos lucro e categoría a qualquer restaurante.
Um abraço aos dois grandes assessores do mercado do vinho, que só pensam em beneficiar os consumidores, os intermediários e as próprias vinícolas.
Saúde, Didú e Oscar!!! Ignacio Carrau
Ignacio, aqui no Rio nós temos um bom exemplo. Os restaurantes Artigiano e Pomodorino, do mesmo dono, praticam margens bem pequenas e, com isso, é quase impossível encontrar uma mesa que não esteja com uma garrafa de vinho. Infelizmente, eu não consegui contactá-los para receber a carta deles.
Abraços, Oscar |
Ary Follain Junior Enófilo Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Belíssimo trabalho, Oscar. Parabéns! |
Marcelo Carneiro Advogado e escritor Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Sacre Bleu!!!! rsssss |
Joice Lavandoski Colunista Enoturismo Portugal |
31/10/2011 |
Caros Oscar e Didu,
Parabéns pela ousada matéria e clareza nas informações. Com certeza muitos restaurantes e proprietários de vinícolas ficarão incomodados com este valores absurdos apontados por vocês.
Ótimo para o consumidor repensar seu consumo e por conseguinte, a escolha do restaurante...
Saudações. |
Marco Aurelio Motta Pinto Guedes Importador Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Oscar,
Uma possível explicação para a diferença de preços entre Rio e São Paulo deve estar na alíquota de ICMS. Aqui no Rio pagamos 26,5% na venda da bebida, enquanto São Paulo paga 16%.
Grande abraço, Marco Aurelio |
Anna Soledade Vieira Enófila Belo Horizonte MG |
31/10/2011 |
Parabéns, Oscar e Didu, pela seriedade e oportunidade de sua pesquisa. |
Sandra Luraschy Fróes Professora Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Excelente pesquisa! Parabéns!!!!!!!!!! |
Rodrigo Moura Sommelier Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Caros Oscar e Didú,
Primeiramente, parabéns por essa bem sucedida iniciativa; fiquei muito feliz em saber que o Salitre pratica a menor margem do Rio de Janeiro, segundo sua pesquisa. Isso expressa todo o respeito e apreço que temos por nossos clientes.
Enquanto sommelier, tento praticar os preços mais justos, afim de propagar a cultura do vinho. Meu prazer é poder repetidamente surpreender os frequentadores e clientes que já se tornaram amigos.
Aproveitando essa oportunidade, informo que os clientes que gostarem dos vinhos degustados à mesa, poderão adquirir uma ou mais garrafas, para viagem, através de negociações especiais.
Mais uma vez os parabenizo e afirmo que podem contar comigo e com o Salitre para futuras análises.
Grande Abraço. |
Carlos Feliz Adega Boulevard Curitiba Curitiba PR |
31/10/2011 |
MARGEM MESMO COLOCAM OS RESTAURANTES PORTUGUESES. HÁ POUCOS DIAS ESTIVE EM ALBUFEIRA, UM DELICIOSO BALNEÁRIO NO ALGARVE E PEDI UM PROVA REGIA 2010, PELO QUAL PAGUEI 24 EUROS + SERVIÇO. NO MESMO DIA PASSEI NUM MERCADO E O MESMO VINHO ESTAVA POR 2,45 EUROS.
ISSO SIM É MARGEM, POIS COM CERTEZA O RESTAURANTE NÃO PAGOU NEM 2 EUROS PELO VINHO. |
Eugênio Oliveira Enófilo Brasília DF |
31/10/2011 |
Caros Oscar e Didú,
Depois de tantos elogios publicados não preciso dizer que a pesquisa foi de grande importância.
Só não creio no desconto de 20% da referida importadora; esse "descontão" para restaurantes deve ser em vinhos sul-americanos. Nos franceses gira em torno de 10% a 12%, no máximo.
Abraço. |
Carlos Reis Enófilo Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Excelente matéria!
Fico curioso em saber quais os restaurantes que se negaram a apresentar as cartas de vinhos...
No meu caso, foram dois restaurantes - bem conhecidos e bem finos - que exigiram saber o que eu iria fazer com as informações como condição para me enviar a carta. Como eu não quis adiantar qual era a análise, eles não me enviaram.
Outros dois disseram que iriam mandar e não o fizeram. E um simplesmente ignorou o meu pedido.
No caso do Didu, não sei quantos foram...
Abraços, Oscar |
Alexandre Loureiro Sommelier Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Caro Oscar,
Gostei muito da sua iniciativa de comparar o valor cobrado por cada vinho analisado em vários restaurantes diferentes no RJ e em SP. Isso é válido para o consumidor final ter um parâmetro de análise na escolha de onde gastar seu dinheiro em um restaurante.
Para melhor elucidar o vinho Angélica Zapata malbec safra 2007 no Terzetto custa R$ 216,00 e não R$ 231,00 como informado na pesquisa. Esse dado é de acordo com a cópia que eu próprio lhe enviei em 27/10/2011 e gostaria que fosse levado em consideração esta informação para que o consumidor veja o valor real e não o aproximado.
Alexandre, como você demorou para me enviar a carta e eu estava querendo finalizar a análise, eu consegui a carta do Terzetto por outros meios. Nessa cópia que eu obtive e que foi analisada, esse vinho consta como 231 reais. Na que você me enviou posteriormente, realmente consta como 216 reais.
O novo valor, no entanto, não iria alterar em muito o índice do Terzetto, que passaria de 142,64 para 141,57. A posição relativa na tabela não seria alterada.
Abraços, Oscar |
Rafael Thomaz Enófilo Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Parabéns pela dedicação pra esclarecer essa caixa de pandora de Baco. Pena não terem publicado nada sobre o Le Vin e o Gero.
Seria possível publicar os restaurantes que se recusaram a enviar as cartas? Esses são piores do que os que cobram caro.
Thomaz, o trabalho foi insano e eu não tinha condições de analisar todas as casas. Com isso, algumas ficaram de fora por que eu não as procurei, conforme foi o caso das duas que você cita.
Abraços, Oscar |
Cícero Bezerra Enófilo Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Sensacional é pouco para este trabalho. A equipe do EnoEventos está de parabéns.
Agora cabe aos cariocas lutar para serem respeitados. Também devemos fiscalizar a lista das maiores barganhas e a comparação. Vai que algum espertinho resolve aumentar o seu preço com base em tão bem elaborada pesquisa. Temos que ficar de olho. |
Mauro Raja Gabaglia Enófilo Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Oscar,
Seria possível a divulgação dos restaurantes que não mandaram as cartas solicitadas? Seria importante sabermos quais os estabelecimentos que se negaram a divulgar seus dados, prestando, como você bem falou, esse desserviço para seus clientes.
Já que a insistência é grande, aí vai. Os dois restaurantes que exigiram saber qual seria a análise foram o Blason e o Antiquarius; os dois que prometeram enviar, mas não o fizeram, foram o Grupo Troisgros e a Pizzaria Eccellenza. E o que simplesmente não respondeu foi a Pizzaria Stravaganze. |
Wilton Professor, Instituto Federal de Santa Catarina Florianópolis SC |
31/10/2011 |
Prezado Oscar
Parabéns por sua matéria. Realizo com frequência esta pesquisa com meus alunos, tanto em Florianópolis, como em Balneário Camboriú. Nossos dados são muito semelhantes aos seus.
Quanto mais divulgarmos isso melhor.
Até breve Wilton |
Joubert Aragão Empresário Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Parabéns, EnoEventos, pela pesquisa e publicação. Uma demonstração de seriedade e respeito ao leitor.
Fica o comentário: COMO METEM A MÃO NO NOSSO BOLSO. |
Ana Maria Gazzola Enófila Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
SUPER MATÉRIA! SUPER SERVIÇO! SUPER TRABALHO!
Oscar e Didú, isso é realmente um trabalho pra quem gosta e respeita o próximo. Vcs fizeram um trabalho espetacular (daqui a pouco serão eleitos!!!).
Fico cada vez mais fã desse site, pela seriedade, transparência e respeito ao consumidor (como não se vê por estas terras). Continuem assim e contem comigo.
Abração. |
Didú Russo Colunista de Vinhos Carapicuíba SP |
31/10/2011 |
Atendendo a pedidos, os restaurantes que não enviaram suas cartas foram: D.O.M., Gero, Fasano, Emporio Ravioli. |
Reinaldo Paes Barreto Enófilo (sofrido) Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Oscar e Didu,
Acabo de sair do filme "Tancredo, a travessia" (ótimo) e ao ler o formidável post que vocês blogaram hoje, me ocorre a seguinte analogia: o trabalho de vocés é (foi) tão determinante para uma mínima
moralização dos precos (de vinhos) a serem praticados por certos restaurantes do eixo Rio-SP, que deveria ter por subtítulo: Respeito ao consumidor de vinho... JÁ!
Parabéns aos dois! |
Nilton Santos Antropólogo Rio de Janeiro RJ |
31/10/2011 |
Inacreditável! Não dá para compreender a cabeça de quem quer lucrar a qualquer preço. Depois reclamam que as pessoas não pedem vinho nos restaurantes... E dizem não saber o motivo!
Parabéns pela pesquisa, Didu e Oscar.
Amplexos, Nilton Santos |
Carlos Marques Enófilo São Paulo SP |
31/10/2011 |
Ótimo, Didu e Oscar! Outra grande iniciativa!
O mais interessante é o tamanho da disparidade entre restaurantes diferentes e entre vinhos diferentes do mesmo restaurante. Sinal da influência de circunstâncias aleatórias (promoções, queimas de estoque etc) ou estão todos perdidos mesmo?
Parabéns e abraços! |
Pedro Dias Sommelier Rio de Janeiro RJ |
01/11/2011 |
Parabéns Oscar!! Você realmente é Fera!! E, também, Muito corajoso!! Fantástica essa sua pesquisa!
Forte abraço.
Pedro Dias Sommelier |
Eduardo Amaral Enófilo Rio de Janeiro RJ |
01/11/2011 |
Parabéns pelo trabalho, Oscar e Didú.
Receio que o Sawasdee já tenha reajustado esse Pétalos de Bierzo há meses. Estive lá no final de agosto e o valor já era outro...
Impressionante os preços praticados no Arola-Vintetres! Vou ter que comprovar na quinta. ;-)
[]s e sucesso.
--
Eduardo |
Fernando Dias Lima Enófilo Rio de Janeiro RJ |
01/11/2011 |
Caro Oscar,
Excelente matéria, gostei principalmente dos quadros comparativos do "Quanto custa cada vinho?" e dos tópicos "maiores barganhas" e "maiores furadas". Sugiro que o "maiores barganhas" volte a figurar no EnoEventos sempre que possível, talvez no "Curtas etílicas".
No mais, continue brindando os leitores com seu jornalismo eno-investigativo.
Abs,
Fernando |
Luiz Brettas SBAV-RJ Rio de Janeiro RJ |
01/11/2011 |
Parabéns pela iniciativa. Disponibilizar informação é o primeiro passo para que tenhamos consumidores mais conscientes.
Ainda que tenhamos um custo alto no Brasil pelos impostos e demais custos, as margens aplicadas são abusivas. Mas fica ainda pior pelo fato da taxa de serviço ser cobrada com base nesse valor tão majorado.
Um abraço |
Cristiana Beltrão Bazzar Rio de Janeiro RJ |
01/11/2011 |
Adorei o trabalho, Oscar. Parabéns!
Beijos. |
Cesar Adames Enófilo São Paulo SP |
02/11/2011 |
Oscar e Didu,
Parabéns pela iniciativa. Já estava na hora de deixarmos os achismos e termos dados concretos.
Gostaria de propor (apesar do árduo trabalho) que:
- Esta pesquisa seja anual (ou se possível semestral)
- Aumente para 50 restaurantes (e não só 39)
- Tenha uma proporcionalidade pelo tamanho da oferta gastronomica. Sendo imparcial, em SP temos mais restaurantes do que no Rio e dos 39 apresentados tivemos apenas 15 de São Paulo. Acho que uma proporção 20 RJ e 30 SP seria interessante. O que vocês acham?
Mais uma vez parabéns e espero que nas próximas pesquisas as margens tenham baixado.
Abraço Cesar
A intenção é exatamente essa: fazer com que essa análise seja anual e, na medida do possível, aumentar a amostra e também o número de cidades.
Abraços,
Oscar |
Osvaldir Castro Enófilo São José do Rio Preto SP |
02/11/2011 |
Caros Oscar e Didu
Mais uma vez vocês nos "deliciam" com um trabalho de pesquisa da mais alta relevância para nós, mortais consumidores.
Alguns números são de estarrecer. E acrescente-se o que se cobra por rolha, em alguns restaurantes!!
Parabéns. |
Fernando Werneck Miranda Professor-sommelier ABS-RJ Petrópolis RJ |
03/11/2011 |
Oscar
É um descalabro o preço que alguns restaurantes cobram por seus vinhos. Deste modo, como querem (os restaurantes) que a cultura de consumir comida com vinho se dissemine? Fica imensamente mais barato pedir um prato no "disk delivery" e acompanhar com vinho em casa.
Quando faço cartas de vinhos para restaurantes, recomendo uma tabela escalonada de lucratividade que começa em 80% para vinhos com custo até 30 reais e vai diminuindo com o aumento do custo até 20% para os de custo de 400 reais para cima. Vejo que nestas casas, a venda de vinhos é muito significativa.
Parabéns aos amigos Oscar e Didú pela brilhante iniciativa,
Fernando Miranda |
Marcello Galvão Enófilo |
03/11/2011 |
Parabéns pela excelente matéria! |
Fabio Lins Administrador Niterói RJ |
04/11/2011 |
Oscar,
A pesquisa é oportuna e de grande utilidade para todos nós.
Só sugiro que use o cálculo de margem = (venda-custo)/venda, ou seja: lucro/venda. Pois um produto q o estabelecimento compra por $50,00 e vende por $100,00, temos impostos e taxas incidentes sobre os $ 100,00, bem como as devidas declarações e comissões. Por isso, acho que o bom e velho markup (venda sobre custo) mascara bastante os custos inerentes a cada operação.
Neste exemplo q usei, a margem de 50% (que corresponde a um markup de 100%) acho bastante justo para que o estabelecimento pague todos seus custos e despesas. Até pq, num caso como este, dificilmente sobrará mais do que 15% líquido para o bolso do empresário.
Um grande abraço, Fabio Lins (ex-Daha Vinheria) |
Rodrigo Castello Branco Enófilo Rio de Janeiro RJ |
04/11/2011 |
Oscar,
Só agora tive acesso. Belíssimo trabalho, nota mil. Estavamos precisando disto, um comparativo para pelo menos tentar acabar com a exploração a que somos submetidos.
A menor e a maior margem do Rio, não me causaram surpresa. Já havia elegido o Salitre como o melhor custo benefício, pois além de possuir pratos excepcionais no cardápio, podemos contar com o excelente atendimento do meu xará Rodrigo e sua equipe. Na outra ponta, parece que o Valmir fez questão de levar este péssimo hábito do D'Amici para o La Fiducia.
Só senti falta do Albamar que costuma praticar margens absurdas.
Um grande abraço e siga em frente. Rodrigo. |
José Paulo Schiffini Enófilo da velha guarda Rio de Janeiro RJ |
05/11/2011 |
Meus caros Oscar e Didú,
Fico feliz em ver este trabalho, que acima de tudo orienta o consumidor final! Mas também orienta os produtores nacionais, que lançam e re-lançam alguns de seus vinhos com preços, sinceramente fora do mercado... Alô, indústria viti-vinícola nacional, repensem suas estratégias de marketing urgentemente antes que a "galinha dos ovos de ouro" seque.. Cuidado, os vinhos chineses vem aí....(em 5 anos)
Fico feliz com este trabalho por que orienta os importadores de vinhos de qualidade (Mistral, Gran Cru, Expand, World Wine, Vinhos do Mundo, Cantu,Vinci,etc. etc), vocês estão agora conhecendo os limites superiores médio do que os consumidores classe AAA das principais cidades do Brasil, Sampa e Rio estão pagando....)
Excelente trabalho pois mostra que alguns restaurantes (aqueles que compram o vinho por digamos X e vendem por digamos 2X em média) estão se remunerando em igualdade de condições com o nosso grande sócio e parceiro de todas as horas (nossos governos federal, estaduais e municipais)!
Os que vendem abaixo de 2X, estão ou burlando impostos e/ou preferem ser de fato sócios minoritários dos governos... Os que vendem acima de 2X, querem mesmo é ganhar o máximo que podem extrair do mercado, ou estão ainda seguindo um livrinho antigo editado pelo Senac-RJ, intitulado: Sommelier- Profissão do futuro de 2003 (ISBN 85-87864-31-9), onde à página 38 era ensinado:
vinhos de baixo custo venda por 3,5X
vinhos de medio custo venda por 3X
vinhos de alto custo venda por 2X
vinhos preciosos venda por 1,5X
Minha gente a internet está aí, para BAIXAR os custos! Sejamos um pouco mais radicais e anarquistas. Vamos pagar menos e exigir mais qualidade de produto e principalmente qualidade de serviço! Por isso eu garimpo e escolho vinhos ótimos para comprar de caixa!
Schiffini de bom humor em 5/11/2011 |
Oscar Daudt EnoEventos Rio de Janeiro RJ |
05/11/2011 |
Fiquei curioso com o livro citado pelo Mestre Schiffini no comentário acima e fui procurá-lo na Internet. Trata-se de um livro sem autor, com os timbres da Association de la Sommellerie Internationale e da ABS. Será que a ABS chancela esses percentuais revelados pelo Schiffini? Conforme o comentário de Fernando Miranda (acima), da ABS, vê-se que pelo menos ele não concorda.
Para quem tiver curiosidade, o livro pode ser consultado parcialmente no Google Books, clicando aqui. |
Marcus Ernani Leitor Rio de Janeiro RJ |
05/11/2011 |
"Amigos amigos, negócios à parte!" Esta máxima representa bem a atitude dos restaurantes que não forneceram suas cartas. Digo isso, pois os citados já se beneficiaram das divulgações e coberturas de seus eventos realizadas por este site.
Abs |
Rafael Mauaccad Enófilo São Paulo SP |
05/11/2011 |
Oscar e Didu,
A comunidade de enófilos está principalmente formada por profissionais liberais, executivos de empresas, pequenos e médios empresários.
Deixo esta pergunta para todos: Conseguimos na comercialização de nossa prestação de serviços e produtos margens semelhantes às praticadas com a venda do vinho?
Então, porque pagar a estes mercadores tão surrupiantes preços? Ninguém ganha para isto!!
Está na hora de mudarmos nossas atitudes.
Abraços, Rafael |
Pablo Fest Bartender Bocaina de Minas MG |
13/11/2011 |
Discordo em partes, pois falta avaliar alguns itens muitos subjetivos, tais:
1 - alguns vinhos vendem mais que outros e para compensar a perda ou encalhe de algum vinho, repassa-se o valor do mais vendido para o menos e vice-versa.
2 - localizacao do empreendimento que dificulta a entrega aumentando o custo do frete ou/e os impostos. Tambem os valores diferentes cobrados pelas importadoras e distribuidoras e seus limites de compra.
3 -a propria avaliacao do vinho. Se em minha carta ha um vinho que recebe uma pontuacao alta RP ou WS, irei valoriza-lo.
4 -e os custos para servir o vinho tais tacas e possiveis quebras, funcionario e/ou especialista e etc.
Repasso esta critica pois efetuo calculos para carta de vinho e levo em consideracao muitos fatores que nao foram comtemplados pela pesquisa.
Pablo, a pesquisa foi clara em seus objetivos. O que, ao final importa, sob a ótica do consumidor, é quanto ele está pagando pelo vinho. Mas vamos lá:
- ponto 1: isso é uma decisão do restaurante que afeta o consumidor diretamente em seu bolso;
- ponto 2: todos os restaurantes são do Rio e São Paulo e portanto o preço do frete é semelhante; e todos os vinhos são das importadoras do Ciro Lilla, que praticam as mesmas condições comerciais;
- ponto 3: se o restaurante aproveita uma boa nota para lucrar mais, é mais um motivo para isso ser apontado em nossa análise;
- ponto 4: conforme foi esclarecido no texto da análise, é claro que entendemos que existem restaurantes cujos custos são diferentes dos outros; compete ao leitor decidir se vale ou não a pena pagar mais para receber um serviço melhor, para ir a uma localização melhor e desfrutar de maior requinte e melhor cozinha.
Um abraço, Oscar |
João Filipe Clemente Enófilo e colunista de vinhos - Falando de Vinhos Cotia SP |
13/11/2011 |
Super legal a idéia e mais uma contribuição e tanto aos amante da boa enogastronomia.
Só sugiro uma correção no cálculo de margens pois existe um equivoco na metodologia usada. Na verdade, a diferença entre o que se compra e o que se vende, no vosso exemplo R$50, deve ser dividido pelo valor de venda para apurar a verdadeira margem de contribuição. Desta forma, mais uma vez no exemplo usado, a margem de R$50 equivale a 33.33% e não 50%. |
Sandro Sarbach Empresário São Paulo SP |
14/11/2011 |
Parabéns, excelente trabalho, de muita atualidade!
Sou de fora e venho acompanhando este fenômeno absurdo desde minha chegada ao Brasil, inclusive tentando fazer minha parte (no meu antigo restaurante) para que esta ganância que acaba com o prazer de tomar vinho fora de casa diminua e o consumidor tenha opções mais justas!
Eu sugiro levar o próprio vinho negociando a taxa de rolha! Quase sempre da certo. Bons vinhos.
Abraço, Sandro |
Jorge Barbosa Enófilo Niterói RJ |
17/11/2011 |
É fácil explicar a diferença entre restaurantes!
Um apt de quatro quartos, duas suítes, varanda e duas vagas custa, no Meier, 450 mil reais. O mesmo apt na Barra não sai por menos de dois milhões.
Pois é! Existem restaurantes eh restaurantes!
Jorge, sua extrema simplificação não encontra respaldo nos dados apresentados. Basta verificar que o Mr. Lam, situado em um dos endereços mais valorizados da cidade, em um prédio requintado e com um dos serviços mais sofisticados, ficou posicionado em 3º lugar no Rio de Janeiro, bem à frente de endereços reconhecidamente mais simples.
Oscar |
Aguinaldo Fonseca Enófilo Santos SP |
18/11/2011 |
Caros,
Excelente trabalho, é de utilidade pública. Parabéns! |
Yann Lesaffre Consultor gastronômico Rio de Janeiro RJ |
27/11/2011 |
Caro Oscar,
Fiquei muito contente com o resultado da pesquisa, pois mesmo já tendo saído do Mr Lam, a política de preços que implantei e continua sendo usada até hoje se mostrou moderna, acertada e até diria a frente do seu tempo, pelo menos aqui no Rio.
Nos que trabalhamos lá já sabíamos disso, pois o retorno que os clientes nos davam sempre foi positivo e, veja bem, quando falo cliente me refiro a pessoas que frequentam não somente o Mr Lam mas outros do mesmo nível no Rio e em outras cidades e não a faladores sem noção que querem aparecer desmerecendo o trabalho alheio. Digo isso, pois cansei de ouvir pretensos entendidos e outros arrogantes “conhecedores” que os preços dos vinhos lá eram um absurdo, que éramos ladrões etc e tal...
Até idiotices do tipo “assim é fácil ser o homem mais rico do país” atacando a integridade do dono do restaurante tive que engolir, mas graças a você essas pessoas hoje podem enfiar a viola no saco e estudar um pouco mais o tal mercado que pretensamente conhecem.
Claro que o Mr Lam é um restaurante caro, afinal ninguém é louco de achar que 215 reais por pessoa de média é barato, mas esse custo por pessoa é devido simplesmente às quantidades consumidas no restaurante. Cada restaurante tem sua política de preços e infelizmente hoje em dia os custos desse tipo de business, principalmente aqui no Rio, são fora da realidade.
A política de preços que implantei faz mais de 5 anos sempre foi a de vender mais... mais unidades... e não mais caro. Sempre tivemos o objetivo de vender mais garrafas por mesa, ou seja se em outros lugares uma mesa de 4 pessoas bebe duas garrafas, nós perseguimos o objetivo de vender 3 e por aí vai.
Aliás por falar em custos seria bom também lembrar que o custo da mercadoria hoje em dia não é o que mais impacta nos preços finais no restaurante. Infelizmente dá até para exagerar e dizer que o que menos vendemos é comida... Vendemos sim:
Pontos comerciais de valores absurdos (principalmente no Rio)
IPTU escorchante
Impostos trabalhistas que não foram feitos para esse tipo de negócio e que só atrapalham empresários e funcionários
Taxas de cartão de crédito estratosféricas (alguns restaurantes chegam a ter 80-85% de contas pagas no cartão)
Cascatas de impostos
Atravessadores desmiolados
Custos financeiros de investimento proibitivos se comparados a outros tipos de negócios e as remunerações conseguidas no mercado financeiro
Alta taxa de mortalidade
Custos altíssimos de promoção e marketing
Poderia ficar desfilando um rosário de lamentações, mas acho que deu para ter uma ideia do que o setor está passando e do quanto o “custo Brasil” massacra nosso business. Sempre uso um exemplo para os que dizem, com razão, que os restaurantes são muito caros no Brasil: Um Honda Civic custa, em média, uns US$ 18.000 nos Estados Unidos. Já o mesmo modelo fabricado aqui custa em média uns R$35.000... é só o dobro!!!!!
É assustador mas é a realidade do Brasil. Só que as pessoas em geral sabem desses custos em relação a produtos, como um carro, mas não imaginam como afetam todos os setores da economia, e a restauração é um dos setores mais duramente atingidos por esses custos loucos do Brasil.
Bom, só para encerrar, espero que você nunca resolva fazer uma pesquisa dessas com o alface por exemplo, porque aí vai ser um escândalo nacional. Afinal custando em torno de R$1 o pézinho e com saladas sendo vendidas a R$20, 30, 50 (até 90 reais já vi saladas sendo vendidas) vai ter um monte de gente querendo matar os donos de restaurantes por conta das malditas alfaces...
Forte abraço
Excelente, Yann. Um abraço, Oscar |
Gláucia Helena Barbosa Psicanalista e enófila Rio de Janeiro RJ |
01/12/2011 |
Parabéns Oscar e Didu,
Grande e séria matéria. Por coincidência eu já havia observado a diferença cobrada pelo Angelica Zapata, do qual gostamos muito, em diferentes restaurantes e muitas vezes desisto dele, de tão indignada que fico com o preço pedido!
Seria ótimo repetirem e ampliarem a pesquisa periodicamente.
Abraços Gláucia |
Marcos Rossato Consultor associado do Gabinete de Alimento Rio de Janeiro RJ |
01/12/2011 |
Caros Oscar e Didu,
Um brinde a vocês! A falta de dados e informações sobre hábitos de consumo de vinho no Brasil é enorme. Até mesmo as fontes oficiais trazem pesquisas antigas e desatualizadas. Um trabalho sério e profissional como a de vocês é importantíssimo para profissionais, consumidores, e acima de tudo, amantes do vinho.
Parabéns! |
João Montarroyos Mestre Equitador em Dressage Rio de Janeiro RJ |
07/12/2011 |
Isto sim é um trabalho fenomenal, matou qualquer Google!!!
Parabéns! |
Carla Castro Salomão AZAVINI Rio de Janeiro RJ |
07/12/2011 |
Muito boa iniciativa e super necessária. A pratica kamikaze de margens incoerentes dificulta enormemente o trabalho de venda e introdução de boas opções de qualidade/preço, praticamente mata este diferencial para quem pretende oferecer este portfolio.
Com certeza os empresários alinhados com uma visão de futuro vão utilizar este trabalho para aprimorar suas práticas.
Parabens Didu e Oscar! E obrigada! |
Rafael Porto Sommelier na Vinci Vinhos São Paulo SP |
07/12/2011 |
Primeiramente gostaria de parabenizar pela grande iniciativa e ótimo trabalho realizado!
Lí a pergunta do leitor Agilson Gavioli e posso respondê-la: "Se a Mistral/Vinci são os importadores com menor taxa de negociação (20% de desconto), porque eles são os mais presentes nas cartas de vinhos dos
restaurantes pesquisados? Não deveria haver presença maciça de importadores que oferecem descontos maiores que os 20%? Ou será que há descontos e 'descontos'?"
Caro Agilson e demais leitores, na 5º Edição da Análise Comparativa da Importadoras, a Vinci mostrou ter a 4º menor margem de lucro e a Mistral ficou em ótima colocação também. Sendo assim, se temos margens de lucro baixas, não temos "gordura pra queimar" e dessa forma nossos descontos são pequenos mesmo.
Quanto ao fato de estarmos presentes na maioria das cartas de vinho do Brasil, acreditamos que isso é fruto do trabalho sério de pesquisar excelentes produtores, praticar preços justos, ter boa distribuição e bom atendimento. Espero ter esclarecido.
Atenciosamente,
Rafael Porto
Sommelier Vinci. |
Sérgio Azeredo Enófilo Rio de Janeiro RJ |
27/12/2011 |
Excelente a matéria. Parabéns! Vi reproduzido na tela e em palavras o que o meu bolso já havia percebido há muito tempo. Também há muito tempo que venho escolhendo os restaurantes pelas cartas e preços dos vinhos.
Senti falta na relação de 3 bons restaurantes: o Santa Fé (Glória), o Mosteiro (Centro) e o Duo (Barra). Fica a sugestão de que sejam incluídos em um próximo artigo.
Abs |
Waldemar Kischinhevsky Analista de sistemas e enófilo São João del Rey MG |
28/06/2012 |
Excelente matéria!!!
É muito bom poder contar com trabalhos desse nível voltado para o nosso
mundo dos vinhos. É de grande utilidade, pois não há justificativa para a
prática de preços realizada por alguns restaurantes.
Parabéns pelo belo e completo trabalho. E fica uma sugestão: Na próxima
vez pensem em incluir Belo Horizonte! Ok?
Abraços. Waldemar
Sugestão anotada. Obrigado. Oscar |
Anderson Pascini Analista de sistemas e enófilo Brasília DF |
16/11/2014 |
Gostei da frase do Ignacio Carrau: "Percentuais absurdos que não se justificam!"
Imagino que o nosso papel deve ser de orientar nossos amigos a procurarem restaurantes que não cobram rolha e/ou tenham um ótimo custo benefício. Eu, particularmente, registro minha insatisfação com o maitre da casa e não peço vinhos nestes restaurantes, pois o que cobram é absurdo. |