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Comentários |
Eduardo M Araujo Certified Sommelier - Santa Adega Vinhos Finos Florianópolis SC |
16/06/2012 |
Oscar, esse vinho é realmente delicioso, me agradou em todas as oportunidades e, também, a todos que eu o indiquei.
Cabe ressaltar o trabalho fantástico do Miguel em nossa terra, vinhos sem maquiagem, com o que há de melhor em cada safra. Visitar a Campanha e passar um tempo entre os vinhedos conversando com ele é um exercício que cada enófilo brasileiro deveria fazer.
Abraços! |
Eugênio Oliveira Enófilo Brasília DF |
16/06/2012 |
Realmente, esse é um grande vinho brasileiro e como você é do Rio, ainda há a possibilidade de conhecê-lo em sua primeira safra (2009) que foi toda vendida ao restaurante Terzeto. Ele foi engarrafado como Terzeto Alvarinho assim como o Terzeto Pinot Noir.
Ainda bem que você disse que a afirmação de "melhor vinho branco brasileiro" é forte, mas temas fortes é que causam discussão. Como você sabe, meus preferidos são outros, mas continuam sendo apenas os meus eleitos...
Forte abraço
Eugênio, eu conheci o 2009 num jantar lá no Terzetto. E gostei, mas naquela safra não tinha madeira. Esse 2011 é muitos pontos acima... Abraços, Oscar |
Miguel Ângelo Vicente Almeida Enólogo na Miolo Candiota RS |
16/06/2012 |
Oscar,
Para esclarecer definitivamente esse ponto do Anselmo Mendes vs Quinta do Seival Alvarinho: não consigo precisar, mas algures entre 2008 e 2009, Anselmo Mendes, Adolar Hermann e Edson Hermann foram conhecer a vinha do Seival e nesta visita foram trocadas muitas ideias informais. Desde 2004, o único enólogo consultor da Miolo é francês.
O Quinta do Seival Alvarinho 2011 é um vinho singular e peculiar, características idênticas aquele Alvarinho Curtimenta (Anselmo Mendes) 2007 que provei no passado Natal.
Não existem heresias, existem verdades experimentadas. Abaixo o preconceito. :) |
João E. P. de Souza Sócio - Sommelier Rio de Janeiro RJ |
18/06/2012 |
Meu amigo Miguel, tudo bem?
Me sinto um dos "PAIS" do Alvarinho Quinta do Seival e gostaria muito de provar o 2011.
Grande Abraço |
Carlos Machado Winemaker Teófilo Otoni MG |
18/06/2012 |
Muito feliz !!!
Oscar, você merece 100 pontos em qualquer classificação! Correto, justo, digno e competente!
Ao Miguel, só posso acrescentar: PARABÉNS!!! Degustei o vinho ainda sem rótulo, no começo de fevereiro, estava maravilhoso! Se ainda há paradigma a quebrar, definitivamente caiu por terra!
Abraços a todos os admiradores dos melhores vinhos brasileiros! |
Juan José Verdesio ABS Brasilia Brasília DF |
18/06/2012 |
Que bom!! Eu pensava que o único Albariño (com b) da América latina era o da vinícola Bouza, do Uruguai.
É isso mesmo. Tem que investir mais por caminhos não trilhados. Porquê não, no Nordeste, Nero d'Avola, Primitivo, Grenache, Mourvèdre (Monastrel)? |
Leandro Ebert Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria RS |
19/06/2012 |
Esta fermentação integral em barricas de carvalho novo francês é um exagero, provei muitos dos vinhos da Miolo produzidos dessa forma, incluso esse, e realmente não o credito como bom
método. Além de exagerar na madeira, maquiando o vinho por demais, escondendo seus defeitos a qualquer custo, micro oxigena-o, diminuindo sua longevidade e complexidade, embora o deixe vivo.
Creio que esta casta teria potencial para um bom vinho em Candiota, sem precisar dessa maquiagem.
Mas, parabéns pelo post, interessante! |
Miguel Ângelo Vicente Almeida Enólogo na Miolo Candiota RS |
19/06/2012 |
Leandro Ebert, com a tua idade eu tinha menos coragem, mas em contra-partida estudava mais e trabalhava mais ainda.
João de Souza, pois é, a história do Alvarinho do Seival, engarrafado, está relacionada consigo.
GA |
Alexandre Loureiro Sommelier Restaurante Terzetto Rio de Janeiro RJ |
19/06/2012 |
Bom, se alguém quiser comparar este Alvarinho com o do projeto inicial, por favor, venham ao Terzetto que ainda temos algumas garrafas. |
Leandro Ebert Universidade Federal de Santa Maria Santa Maria RS |
21/06/2012 |
Amigo Miguel,
não precisa se ofender, e além do mais, até onde eu saiba, idade não é parâmetro argumentativo...
Não precisaria ter estudado tudo o que eu estudei de agronomia para perceber no paladar a saturação por madeira deste método de produção. Muitos leigos também perceberam ao provar, eu apenas tenho algumas explicações do porquê acontece isto. É claro que para alguém que aprecie madeira eu sugeriria um vinho desses.
Um bom profissional deve saber aceitar críticas sem fazer pouco caso ou esnobar.
Abraços |
Antonio Carlos Ferreira Lopes Administrador Rio de Janeiro RJ |
23/06/2012 |
Caro Leandro Ebert,
Pouca idade, bom conhecimento e bela educação. Lamentável a posição do enólogo da Miolo. Sem maiores comentários. |
Marcus Ernani Leitor Rio de Janeiro RJ |
23/06/2012 |
A resposta do Miguel a uma análise mais crítica explicita a prepotência e arrogância que está por trás do vinho nacional.
Se a um falta experiência, ao outro falta-lhe o principal, educação! |
Miguel Ângelo Vicente Almeida Enólogo na Miolo Candiota RS |
24/06/2012 |
Senhores,
Não fui mal-educado, nem muito menos fui eu arrogante. Admito que possa ter-vos parecido isso. Mas fui impelido por uma forte sensação de injustiça. Como Sócrates: só sei que nada sei.
Um abraço. |
Eduardo M Araujo Certified Sommelier - Santa Adega Vinhos Finos Florianópolis SC |
26/06/2012 |
Miguel, meu amigo!
Onde já se viu o enólogo responsável pelo vinho responder a sugestão de alguém que não o faz! Afronta!
O universo do vinho brasileiro está muito sensível ultimamente. Estão enxergando muito mais do que existe. Vamos com calma amigos, em nenhum momento houve falta de educação. Infelizmente a conotação de um texto cabe ao leitor e quase sempre não coincide com a que foi escrita.
Vamos voltar ao normal e a louvar os grandes Bordeauxs e outros tantos "barrel fermented" com rótulos famosos por ai!
Abcs |
José Mauro Bernardo Mesquita Enófilo Rio de Janeiro RJ |
26/06/2012 |
Acabei de adquirir um exemplar em viagem a Curitiba. Não vejo a hora de degustá-lo.
Acho que estava a um bom preço: R$57.
Abraço a todos. |
Roberto Cavalcanti de Albuquerque Consumidor Volta Redonda RJ |
26/06/2012 |
Na semana passada ganhei uma garrafa do Alvarinho Quinta do Seival 2011. Provei e não gostei. Não que ele seja um vinho ruim, mas é tão maquiado que a casta está descaracterizada. Seria interessante verificar quantos enófilos, sommeliers e, mesmo, enólogos identificariam nesse vinho a casta Alvarinho numa degustação às cegas.
O Leandro Ebert está corretíssimo em sua análise e na forma como a colocou; além de prestar uma colaboração ao consumidor, oferece um contra-ponto à intolerância do enólogo da Miolo. |
Ronaldo M. Vilela Enófilo Rio de Janeiro RJ |
27/06/2012 |
É lamentável que as pessoas utilizem este espaço para ataques a pessoas e não para expor ideias ou argumentos.
A crítica foi quanto ao processo de fermentação; a resposta foi contra a pessoa que fez a crítica! Partindo desta premissa, fica mais razoável julgar quem excedeu nos seus comentários; quem foi inconveniente. |