
A Olisur é uma gigante chilena na produção de azeites e, não bastasse ser grande, ainda está em fase de crescimento. A produção, atualmente, é de 2,5 milhões de litros e, para 2015, a projeção é de atingir a marca dos 3,5 milhões. Claro que não é no pequeno Chile que uma produção desse porte será comercializada e, portanto, a empresa avança com força para suas exportações: os Estados Unidos, o Canadá e agora o Brasil, o mais novo objeto de desejo de todos os mercados.
Com produção verticalizada, seus olivais estão localizados no Valle de Colchagua, onde são plantados 1.500 hectares de 10 variedades diferentes. Com isso, a empresa pode se adaptar ao gosto dos segmentos do mercado, conforme explica seu CEO José Pablo Lafuente: "Ainda estamos testando o mercado brasileiro, mas com a diversidade de azeitonas que temos em nossa produção, podemos facilmente nos adaptar ao gosto local, das pessoas físicas e dos restaurantes."

Inicialmente, a empresa está atacando nossas prateleiras com duas marcas de azeite: o O-live & Co, com vocação culinária, elaborado com o corte das variedades Arbequina, Arbosana e Koroneiki e nível de acidez máxima de apenas 0,2%; e o Santiago Premium, corte de Arbequina, Frantoio e Leccino mais adequado à realçar a alta gastronomia, e igualmente com acidez máxima de 0,2%.
Desde que fui convidado para o almoço de lançamento desses azeites, chama-me a atenção, diariamente, anúncios coloridos dos Supermercados Guanabara, veiculados no jornal O Globo, oferecendo o O-live & Co por apenas R$12,98 (conforme imagem à direita). Não tenho nem ideia de quanto deve custar uma campanha dessas, mas dá para imaginar que o jogo não está para peixe pequeno...
Oscar Daudt
27/03/2013 |