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Sucesso de primeira
Os empresários Francisco Rodriguez e Waldemar Kischinhevsky, tomados pelo espírito empreendedor-turístico que é quase palpável em Tiradentes, decidiram organizar o Festival Vinho & Jazz para promover a bebida naquela cidade. Apesar do grande esforço dos dois, pouquíssimas importadoras e nenhuma vinícola brasileira quis participar desse evento que, por sua própria definição, prometia ser um sucesso. Responderam ao chamado apenas as importadoras Ary Delicatessen, b-cubo, Max Brands, Piemonte, Premium, Temps du Vin, Wine Lovers e Wine Ruby.

Os dois organizadores estavam temerosos, pois como era a primeira edição, não sabiam em que terreno estavam pisando. Mas foram em frente. Definiram o seguinte esquema de funcionamento: os participantes podiam comprar cartelas com valores diversos: 20, 35 e 60 reais. Todas elas davam direito a 6 doses de vinho e o que as diferenciava era a qualidade dos vinhos que poderiam ser consumidos.

Taças descartáveis eram distribuídas gratuitamente, mas havia a possibilidade de se comprar taças de vidro, com o logo do evento, para uma degustação mais caprichada. E foi curioso quando os organizadores me contaram como foi o processo de definir quantas taças deveriam encomendar. Depois de considerar 200 ou 300 taças, optaram por comprar 600, mas cautelosamente decidiram gravar apenas Festival Vinho & Jazz, omitindo o número da edição, para que pudessem utilizar as taças não vendidas no ano seguinte. Para surpresa deles, as 600 taças esgotaram-se rapidamente na primeira noite e só sobraram as tacinhas de plástico para o segundo dia.

O consumo de vinhos também dá a dimensão do sucesso. Francisco me explicou que, além das garrafas trazidas pelos importadores, ele próprio comprou 100 garrafas para o remoto caso de necessidade. Pois foram todas consumidas no primeiro dia e eles tiveram de, às pressas, providenciar as garrafas para o sábado. Os importadores e as vinícolas ausentes devem estar bem arrependidos agora...

Durante as duas noites do festival, os espetáculos de jazz se sucediam no palco e a grande atração foi o saxofonista Leo Gandelman. A praça, principalmente no sábado, estava lotada e era até difícil circular por ela.

Eufóricos, Francisco e Waldemar já faziam os planos para 2014 e a primeira alteração decidida foi a de estender a duração do festival para dois fins-de-semana. E eu aqui deixo a minha sugestão: como se pode prever uma adesão bem maior ao evento e um público ainda mais numeroso, a solução para a super-lotação seria a adotada por outro festivais do gênero, espalhando as barracas de vinho pelos diversos pontos turísticos da cidade, em lugar de concentrá-las em apenas uma praça.

Top 5
Como toda festa de vinhos que se preze, Tiradentes também escolheu os melhores rótulos do evento. Organizada pelo sommelier e consultor Alexandre Furniel, uma degustação às cegas escolheu os Top 5. Um time de jurados de grosso calibre selecionou os seguintes destaques:

  • 1º lugar: Inurrieta Cuatrocientos Crianza 2008
  • 2º lugar: Sios Selección 2009
  • 3º lugar: Chilcas Sauvignon Blanc Reserva 2012
  • 4º lugar: Tamarí Malbec 2011
  • 5º lugar: Chilcas Cabernet Franc Single Vineyard 2010

    Em Tiradentes
    Tiradentes é uma cidade encantadora. Seu centro histórico é bem preservado e nos proporciona uma volta ao passado distante, com uma arquitetura colonial bem cuidada e colorida. O calçamento é o mesmo de séculos atrás, não há letreiros luminosos e o comércio só se identifica por meio de charmosas placas. O turismo é bastante desenvolvido e há centenas de pousadas e de restaurantes para todos os gostos e todos os bolsos. As lojas de artesanato e de móveis são incontáveis. Os moradores são de grande simpatia e atenção e parecem ter sido treinados para a recepção aos turistas.

    As atrações são muitas, mas a imponência da Matriz de Santo Antônio, dominando a cidade do alto do morro, é imperdível. Para se chegar até ela, sobe-se a íngreme Rua do Chafariz, que possui um invejável conjunto arquitetônico e preserva o calçamento da época colonial. Lindo, lindo... Um passeio pela Rua Direita, com o antigo presídio e seu casario homogêneo, é outro programa obrigatório e uma visita ao Chafariz de São José de Botas oferece bela oportunidade para fotos inesquecíveis.

    Mas Minas Gerais é sinônimo de gastronomia de raiz e os quitutes fartos - mas nem tão baratos assim - proporcionam grande satisfação. Nosso grupo não passava um dia sem consumir os imbatíveis Pastéis de Angu. Os doces são tradição na cidade e os melhores endereços são o simpático Chico Doceiro e o Doce de Leite do Bolota.

    Leitão do Luiz Ney
    Uma das grandes atrações de Tiradentes é um especial Leitão a pururuca, elaborado pelo chef Luiz Ney. O pequeno suíno é preparado com excesso de requintes, deixado durante 7 dias em uma marinada de receita secreta.

    O chef é também o inventor de um equipamento específico - que ele batizou de "pururucador" - que permite realizar o processo na hora, em frente aos clientes. É um diferencial e tanto!

    Foi interessante ouvir as explicações do chef sobre a origem da palavra pururuca, uma alteração de pororoca, que na língua tupi significa "milho estourado". O barulhinho que o processo de "pururucação" faz deixa bem fácil compreender o porquê. Luiz Ney é um chef diletante, pois sua verdadeira profissão é ser um médico ginecologista, o que rapidamente levou um impagável gaiato carioca a apelidar o porquinho de leitão a perereca.

    O leitãozinho é uma delícia: tenro, magro, bem temperado, com a casquinha crocante e sequinha. A iguaria vem precedida de um couvert tipicamente mineiro e é servida com uma série de acompanhamentos - arroz, tutu, couve frita, farofa de bananas e cebolas ao vinho tinto.

    O único problema é o preço. Nosso grupo estava como convidado e nem tivemos preocupação em perguntar quanto era. Mas conferindo a página internet do leitão, fiquei assustado com o valor: 250 reais por pessoa!. Nem aqui no Rio de Janeiro, onde os preços andam destemperados, consegue-se imaginar algo tão estratosférico.

    Em Bichinho
    Só em Minas Gerais poderia haver um local com esse nome. Contou-nos nosso motorista que ele deriva do apelido - de triste lembrança - que os senhores da região davam a seus escravos. Na verdade, este distrito da cidade de Prados chama-se Vitoriano Velloso, mas o vilarejo é conhecido mesmo como Bichinho e até as placas de trânsito informam esse nome.

    O local era bastante pobre, sem perspectivas, até a chegada do artista plástico paulista Antônio Carlos Bech, em 1991. Toti, como ele é conhecido, abriu sua Oficina de Agosto, onde se dedica à criação de suas incríveis e oníricas obras, utilizando materiais reciclados e de demolições. Uma visita a seu estúdio, com peças ao ar livre, é quase obrigatória. Mas sua obra mais importante foi a realização de cursos de artesanato para a população local, que assim descobriu uma nova perspectiva de renda. Em função disso, o distrito desenvolveu-se e virou bastante turístico, com incontáveis lojas de artesanato e vários restaurantes.

    E uma das casas mais disputadas é o Tempero da Ângela, local simples e rústico, mas altamente recomendado. É uma perdição, pois a dona prepara muitas e muitas panelas da mais autêntica comida mineira e os comensais se servem diretamente de dois grandes fogões a lenha. Atordoados com a difícil decisão de escolher o que comer, a maioria termina se servindo de um pouquinho de cada coisa. Como se não bastasse a variedade, a simpática e incansável dona se esforça para agradar seus clientes. Quando perguntei se tinha "Ora pro Nobis", Ângela logo mandou uma auxiliar à horta para colher a verdura e preparou um panelão para satisfazer meu desejo. E se você pedir um ovo caipira, ela ainda pergunta: gema mole ou gema dura?

    E quanto custa esse banquete? Acreditem: 20 reais por pessoa! É imperdível...

    Oscar Daudt
    18/06/2013
  • O festival
    Na abertura do festival, a sommelière Deise Novakoski apresentou o vinho mineiro Primeira Estrada Syrah 2010 O festival foi um sucesso de público O estande da Pacco & Bacco foi o centro nevrálgico do evento
    As duas noites do festival foram embaladas por espetáculos de jazz O produtor do Primeira Estrada: Murillo de Albuquerque Regina O jovem chef Rafael Justino comandou a cozinha do festival
    Top 5
    Os campeões do Top 5 O consultor Alexandre Furniel, organizador da prova O corpo de jurados
    Júlio Anselmo, o fundador da precursora Academia do Vinho, era um dos jurados Benedito Filho, o sommelier do ano pela Prazeres da Mesa, foi um dos componentes do júri A consultora Ana Luiza Borges
    No júri também estava Francisco Rodriguez, organizador do festival Sommelier Renato Costa, do Villa Roberti de Belo Horizonte O verde das colinas mineiras inspirava o corpo de jurados
    O coquetel de abertura
    O evento foi prestigiado pelo prefeito de Tiradentes, Ralph Justino O buffet Os alunos da Escola do Senac de Tiradentes comandaram a cozinha
    O jantar na Villa Paolucci
    Chilcas Sauvignon Blanc Reserva 2012, que ficou classificado em 3º lugar nos Top 5 Chilcas Cabernet Franc Single Vineyard 2010 Chilcas Red One 2009, um corte essencialmente bordalês: Merlot, Cab Sauv, Cab Franc, Malbec e Petit Verdot
    Camilo Viani, o enólogo da Chilcas estava presente ao jantar O cordeiro foi o grande destaque do jantar A nossa mesa
    O Leitão do Luiz Ney
    O chef Luiz Ney pronto para usar sua invenção: o "pururucador" O leitão parcialmente pururucado O couvert mineiríssimo
    Pronto para bater um pratão! O almoço é servido nos belos jardins da Villa Paolucci Provando o leitão:Rodrigo Fonseca, proprietário da Importadora Premium, Deise Novakoski e Gerson Lopes, da página Vinho e Sexualidade
    O bucólico restaurante Sabor Rural
    Decoração descolada Feijão tropeiro As cachaças são destiladas no alambique do restaurante
    Saudades de Tiradentes
    A imponente Matriz de Santo Antônio, construída em 1710, domina a cidade do alto do morro Vista geral de Tiradentes O patrimônio histório da cidade é bem conservado
    Chafariz de São José de Botas, construído em 1749 Chico Doceiro, os melhores doces da cidade Muita saudade dos deliciosos pastéis de angu
    As igrejas em Tiradentes Belos vidros de pimenta Espumante em frente à lareira
    Oficina de Agosto
    Tempero da Ângela
    A placa A doce e prestativa Ângela Os clientes se servem direto do fogão a lenha
    Cuidado! Come-se muito... Sobremesas caseiras O local é rústico e... lotado
    Os convidados
    Ana Castilho, do Aprazível, e eu Ana Sílvia Mineiro, da revista Caras Bel Augusta, do blog Mel Fernandes
    Beth Bedeschi A sommelière Deise Novakoski Gustavo Stemler, barman do El Born, e Fernanda Fartes, chef do Barzinho
    Chef José Hugo Celidônio e Marialice Os jornalistas Lilian Sapucahy e Joaquim Ferreira dos Santos A produtora de eventos Lou Bittencourt
    Luciana Neiva, assessora de imprensa do festival O fotógrafo Marcelo Faustini (com Valdemar Kischinhevsky, promotor do festival) A atriz Maria Clara Mattos
    Pedro de Lamare, do Gula Gula A jornalista Pérola Freire A jornalista Suzana Liskauskas
    Comentários
    Ana Maria Magalhães
    Enófila e consultora de vinhos
    Rio de Janeiro
    RJ
    18/06/2013 Oi, Oscar.

    E eu perdi esta festança, hein? Mineira, orgulhosa das minhas tradições, cidades, arquitetura e gastronomia.

    Tiradentes, na minha opinião, é uma síntese de nossa história. Adoro. Fiquei feliz porque constava da programação todas as dicas que lhe enviei. Realmente, o leitão a pururuca da Villa Paolucci e o Tempero da Angela são imperdíveis quando se vai a Tiradentes.

    Estarei lá no festival do próximo ano!

    Bjs
    Ana Maria Magalhães
    Aline Gomes
    Jornalista
    Rio de Janeiro
    RJ
    18/06/2013 Que delícia, Oscar! Consegui participar do festival pela sua cobertura.

    Beijos!
    Renato Frascino
    Enófilo
    São Paulo
    SP
    18/06/2013 Oscar de norte a sul, ninguém segura este menino gaúcho/carioca/mineiro.

    Viva nossa cozinha de raízes, com o povo acolhedor de Tiradentes. Cidade iluminada e protegida pela serra de São José.

    Agora vamos falar da nossa paixão: VINHOS. Como é bom ver os destaques da marca CHILCAS/MAX BRANDS. Tanto o RED ONE quanto a CABERNET FRANC, aliás minha vinífera predileta, elegante e de respeito.

    Viva a Vida que nós merecemos. Parabéns pela linda matéria, completa e coerente.

    Frascino, faltou você para tornar a viagem ainda mais agradável. Espero vê-lo por lá em 2014! Abraços, Oscar
    Roberto P Franco da Fonseca
    Enófilo
    Rio de Janeiro
    RJ
    18/06/2013 Bingo!! Bola cheia para o evento e muito mais para Tiradentes.

    Se esse ano já foi assim, "Imagina ... Ano que Vem?"
    Rogério Serra
    Enófilo
    Rio de Janeiro
    RJ
    18/06/2013 Prezado Oscar,

    Você tá em todas, parabéns por mais uma belíssima matéria. Com você, não tem erro!

    Fiquei feliz em ver o Pedrinho de Lamare na foto, meu amigo das antigas, de Nogueira.

    Tenho que parabenizar a dupla Fabio e Felipe Ventura, da importadora Ary Delicatessen, por prestigiar esta bela festa. Esses meninos comandam muito bem suas importadoras na Serra, sendo uma loja no Shopping Estação em Itaipava e a outra em Araras. Sou cliente deles!

    Abraços,
    Rogério Serra

    Rogério, ano que vem, você não deve perder a festa! Abraços, Oscar
    Sérgio Pinto
    Enófilo - ABS-Rio
    Rio de Janeiro
    RJ
    19/06/2013 Fiquei com inveja, Oscar. Acho Tiradentes um lugar maravilhoso, jazz e vinho são, há muitos anos, meus dois grandes "hobbies".

    Não posso afirmar que a divulgação tenha sido ruim, mas leio jornal e informativos da internet diariamente e só soube quando já não havia possibilidade de me programar. Fica o alerta para os organizadores: no próximo, tentem uma divulgação mais ampla e com maior antecedência. Certamente o sucesso será ainda maior.
    Marcelo Carneiro
    Advogado e enófilo
    Resende
    RJ
    19/06/2013 Poderia ter tido mais divulgação. Eu não sabia. Como não é longe daqui, poderia ter feito a cobertura pelo VinoArti.

    Fico feliz com a iniciativa e mais uma vez parabéns pela cobertura bem completa.

    Vou ficar atento para 2014 (rsssss)

    Um abração
    Rafael Mauaccad
    Enófilo
    São Paulo
    SP
    19/06/2013 Oscar,

    Ao ler esta histórica matéria, acompanhado por um excelente tannat da Campanha Gaucha, não posso deixar de citar que aqueles que visitam a cidade de Tiradentes, Patrimônio Histórico Nacional, não estão somente atraídos pela sua arquitetura barroca e pelos eventos culturais e gastronômicos que a cidade oferece; também procuram a aproximação com a História e o conhecimento da luta daqueles insurretos em prol da liberdade. O governo republicano, de outrora, identificou o alferes Joaquim José da Silva Xavier - o Tiradentes, como o herói do movimento denominado Inconfidência Mineira:

    "A decadência da mineração, que já se manifestava em toda a Capitania das Minas Gerais desde 1750, só viria a ter reflexos no crescimento da Vila de São José no início do século XIX, quando as minas de ouro se esgotam. Apesar da escassez do metal, a Coroa Portuguesa lança a derrama, exigindo o pagamento compulsório de impostos atrasados do quinto do ouro, que em 1788 somavam mais de oito mil quilos.

    A atitude opressora da metrópole faz surgir o espírito revolucionário entre as camadas mais abastadas, reunindo militares, comerciantes e intelectuais no movimento mais tarde conhecido como Inconfidência Mineira. Em 1789, a denúncia do coronel Joaquim Silvério dos Reis coloca São José del-Rei entre as vilas mineiras envolvidas na conspiração."

    Traço paralelo ao momento histórico de hoje, onde é impossível o reconhecimento de qual liderança efetiva as manifestações populares que assistimos nas ruas das principais cidades brasileiras, que em ambas ocasiões assemelham-se as demandas, hoje a população revolta-se pelas altas tarifas dos transportes, pelos péssimos serviços públicos, pela educação precária, pelos sistemas de saúde falidos, pelas perdas em investimentos em obras inúteis, pela não prisão dos políticos corruptos, pela inflação ascendente, pela economia despencando; em suma, pela péssima gestão do Estado.

    Cabe aos mais jovens a luta por um Brasil melhor. Desta vez não haverão Tiradentes !!

    Forte abraço.
    Vinicius Toledo
    Enófilo
    São Paulo
    SP
    20/06/2013 Olá Oscar,

    Não tinha conhecimento deste evento. Como um amante de jazz que sou, vou procurar ajeitar minha agenda para não perder a edição do ano que vem.

    Quanto ao vinho "Chilcas Red One" foi difícil achar a importadora que o traz para o Brasil. Descobri uma no sul chamada Boccati, que o vende por 129,00 reais. Acha o preço razoável?!

    Até mais e forte abraço...
    Vinicius Toledo

    Vinicius. Quem importa a linha Chilcas é a MaxBrands, aí de São Paulo. Mas não sei qual é o preço e a página deles não informa. Quanto a valer os 129, eu confesso que tenho por princípio não comprar vinhos aqui no Brasil por mais de 100 reais, pois acho todos muito caros. Abraços, Oscar
    Vinicius Toledo
    Enófilo
    São Paulo
    SP
    20/06/2013 Oscar,

    Das importadoras participantes do evento, sou assíduo comprador da Wine Lovers, que traz para o Brasil vinhos americanos muito interessantes e vários deles custam menos que R$80,00! Mas acho que eles não tem representantes aí no Rio de Janeiro!

    Abraços
    Vinicius Toledo
    Wesley Souza
    Enófilo
    Rio de Janeiro
    RJ
    21/06/2013 Nossa!!! Que mistura perfeita, vinho e Jazz.

    Dou parabéns pela ousadia dos organizadores do evento. Espero poder um dia ir a um evento desses.
    Anselmo Federico
    Engenheiro e enófilo-ABS
    Rio de Janeiro
    RJ
    23/06/2013 Grande Oscar, essa programação é imperdível, pode contar conosco no próximo ano.

    Onde estavam as vinícolas mineiras, que eu sei que são muito bem representadas pelo Primeira Estrada, de Três Corações?

    O Leitão a Pururuca com o Syrah mineiro devem formar um excelente conjunto. Abçs.

    Anselmo, a Estrada Real não montou estande, pois por enquanto ela só tem o Primeira Estrada. Mas ela teve a honra de abrir o festival, com apresentação de Deise Novakoski, e ofereceu uma taça de vinho a todos os que estavam na praça naquele momento. Excelente vinho! Abraços, Oscar
    Paolo della Rovere
    Enologo - Sommelier - Amata da musica Jazz
    Verona
    Itália
    08/07/2013 Foi un grande prazer ter conhecido esta cidade no periodo desta manifestaçao.

    Fico feliz que no Brasile a vontade de vinhos de grande livello esta crescendo. Tive a maior sorpresa quando vi o stand da Temps du Vin que importa un dos melhores e mais reconhecidos spumantes italianos: FOSS MARAI.

    Agradeço a cidade de Tiradentes por dar esta oportunidade aos grandes amantes do vinho e da boa musica de deliciare de uma cidade assim tao "graziosa". Espero de poter retornare novamente no 2014.

    Un caro saluto
    EnoEventos - Oscar Daudt - (21)9636-8643 - [email protected]