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Antinoris e Frescobaldis
Pela quarta vez, juntei-me ao grupo organizado por José Grimberg, dono das lojas Bergut, para uma viagem às regiões vinícolas do Velho Mundo. Primeiro foi Bordeaux, depois o norte da Itália, em seguida foi a Sicília e, desta vez, a bela Toscana.

Foi uma viagem espetacular, onde pudemos conhecer não uma, mas diversas Toscanas, cada uma com sua própria personalidade vinícola e suas distintas paisagens. Estivemos no Chianti, continuamos por Bolgheri e prosseguimos para a Maremma. E, é claro, bebemos também os espetaculares Brunellos e supertoscanos.

Visitamos as cidades de Siena, a pequena Greve in Chianti e terminamos a viagem respirando história na inigualável Florença.

Estivemos em alguns restaurantes inesquecíveis, reconhecidos com estrelas Michelin, onde as experiências gastronômicas eram acompanhadas de vinhos de alto calibre.

O nome Antinori esteve presente de forma recorrente em nossa viagem. Das cinco vinícolas que visitamos, três eram de propriedade do Marquês Piero Antinori, uma era de seu primo e apenas uma de seu arqui-concorrente, o Marquês de Frescobaldi. Além disso, o hotel em que nos hospedamos no Chianti era de sua propriedade e a Osteria di Passignano, de nosso primeiro jantar, também pertencia ao grupo. Foi uma inesquecível "overdose" de Antinoris.

Confiram abaixo os pontos altos de nossa aventura toscana.

Oscar Daudt
21/05/2013
Osteria de Passignano
Nosso primeiro jantar foi na Osteria di Passignano, situada ao lado da Badia de mesmo nome. Chegar pela estradinha, ao final do dia, com o sol poente iluminando de forma mágica a imponente abadia, é inesquecível. Nos campos em volta, os vinhedos fornecem as uvas para o vinho Badia a Passignano Chianti Classico Riserva, um dos rótulos mais conhecidos do Marquês Piero Antinori.

O restaurante, de serviço impecável, é detentor de uma estrela Michelin e faz parte do grupo Antinori.
A bela Badia a Passignano, ao por do sol Os vinhedos da Badia A Osteria
Cá del Bosco Cuvée Annamaria Clementi 2002 Cervaro della Sala 2009 (magnum) Ornellaia 2009
Percarlo San Giusto a Rentennano 1998 (magnum) Couvert Pizzaiola de pomodori San Marzano e calamari in vellutata de patate e olio a l'origano
Gnocchetti di basilico con pomarola classica di Datterini e gocce de Pecorino Marzolino Tortelli farciti di guancia di vitello stufata su crema di ceci Piccini al profumo de habanero fresco Petto di piccione fasciato alla salvia e agretti saltati. le cocine croccanti ripiene del suo fegato e tortino di erbe di campo
Bistecca alla fiorentina Tortino di cioccolato fondente Amedei 70%, ganache all'Alkermes e sorbetto di frutto della passione Petit-fours
Passeio por Siena
A famosa Piazza del Campo O Duomo di Siena A cidade já começa a se enfeitar para o Palio
O belo perfil da cidade Um bucólico recanto Palazzo Pubblico
Arnolfo
O almoço no restaurante Arnolfo foi o escolhido pelos participantes como a melhor experiência gastronômica da viagem. Situado na pequena Colle di Val d'Elsa, a 30km de Siena, exibe 2 estrelas Michelin.

O serviço é perfeito: atencioso, eficiente e sem afetação. Os pratos são de uma beleza imbatível e de uma criatividade e sabor que encantam da primeira à última etapa.

Ao contrário dos sub-desenvolvidos restaurantes tropicais, a página Internet da casa traz o cardápio e a carta de vinhos completos, com os preços livremente divulgados. Quanta inveja isto me dá!

A carta de vinhos é magnífica e os preços das garrafas começam em 50 euros. O menu degustação, de 10 etapas, custa 120 euros. É uma belíssima oportunidade e vale uma visita à cidade.
    Cá del Bosco Dosage Zero 2007
Isole e Olena Cepparello 2007 Castello Banfi Poggio alle Mura Brunello di Montalcino 2007 Brancaia Il Blu 2000
Tenuta Tignanello
Nossa primeira visita a uma vinícola foi em alto estilo: nada menos do que a Tenuta Tignanello. Saímos caminhando do hotel, pela estradinha sinuosa, cercada de vinhedos, pois ela se localizava a cerca de 500 metros de onde estávamos hospedados.

Quando Piero Antinori assumiu o comando do grupo, este se limitava a 3 propriedades: a Tenuta Tignanello, o Castello della Sala (na Umbria) e a propriedade de Guado al Tasso (em Bolgheri). Atualmente, o grupo possui 16 vinícolas, apenas na Toscana, fora as outras propriedades no resto da Itália (Piemonte, Umbria e Puglia), nos Estados Unidos, na Hungria, Chile, Romênia e Malta. É um caso de estrondoso sucesso empresarial. A produção anual de garrafas que levam sua marca é de estonteantes 17 milhões.

Na Tenuta Tignanello são elaborados o Tignanello - obviamente - (300 mil garrafas), o icônico Solaia (70 mil garrafas) e mais o Marchese Antinori Chianti Classico.

Foi uma visita especial e nossa recepcionista, a diretora de Marketing Veronica, fez questão de ressaltar que a Tenuta é fechada à visitação pública e que aquela era uma deferência especial do Marquês ao prestígio que José Grimberg, o organizador de nosso grupo, gozava junto à Antinori. O almoço que nos foi oferecido constava de um buffet com especialidades toscanas - simples, mas de excepcional qualidade - e harmonizado com os vinhos "da casa".
A casa de verão dos Antinori fica na Tenuta O mítico vinhedo do Solaia é a parcela com as fileiras em diagonal que é banhada de sol durante todo o dia Grimberg entregou uma placa comemorativa à diretora de marketing, Veronica
Patricia Kozman, diretora da importadora Winebrands, estava lá para nos receber A turma da página Vinho do Bom - Ranimiro Lotufo e Ivan Hannickel - fazia uma reportagem sobre a vinícola A vinícola nos ofereceu uma típica mesa de especialidades toscanas
Marchesi Antinori Chianti Classico Reserva 2009 Tignanello 2010 Solaia 2009
A nova sede da Antinori em Bargino
Inaugurada há poucos meses, a nova sede da Antinori, em substituição ao Palazzo Antinori, de Florença, é um espetáculo de tecnologia, beleza e respeito ao meio-ambiente. A vinícola é quase que totalmente subterrânea e quem passa ao longe consegue perceber apenas duas linhas horizontais em meio aos vinhedos, que preservam a bela paisagem do Chianti.

Por dentro, o projeto é arrojado, moderno e de um bom gosto que vem aliado à utilização de materiais da região. De grande impacto são as salas de degustação que ficam suspensas, em balanço, por sobre os barris da grande adega. Um espetáculo!

Há um museu amplo, grandioso, em que se destaca uma grande prensa dupla cujo projeto foi de ninguém menos do que Leonardo da Vinci.

A nova sede tornou-se um programa quase que obrigatório para quem viaja ao Chianti e está aberta à visitação pública.
Arquitetura arrojada A boutique dispõe de máquinas Enomatic para a prova dos vinhos As espetaculares salas de degustação suspensas sobre a adega
A decoração também é moderníssima A prensa dupla projetada por Da Vinci Para o horror dos puristas, decanters de plástico à venda
Vinhos na L'Antica Scuderia
Mangiacane Chianti Classico Riserva 2009 Mazzei Castello Fonterutoli 2007 Tenuta di Nozzole Il Pareto 2008
Castello di Nipozzano
Acostumada a receber príncipes e rainhas em seu Castello de Nipozzano, a Frescobaldi preparou para nós uma recepção digna da realeza. Um almoço requintado em uma mesa imponente, com serviço azeitado e vinhos de especial quilate, fez-nos sentir com se fôssemos parte da elite privilegiada. Foi um espetáculo!

O castelo, originalmente uma fortaleza, foi construído a partir do ano 1000 e é uma visita imperdível. Os vinhos da região são conhecidos desde a Idade Média, mas foi em 1855, quando a propriedade estava em mãos da poderosa família Albizzi, que esta decidiu trazer da França as então desconhecidas variedades Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Petit Verdot, que se adaptaram perfeitamente ao terreno. Por via de casamento, o castelo e seus vinhedos passaram para as mãos da família Frescobaldi que hoje elabora o vinho mais importante da casa, o supertoscano Mormoreto com exatamente essas variedades.

Visitar as instalações e as caves do castelo foi quase tão gratificante quanto o sofisticado almoço. A reserva da família, protegida por grades e trancada a sete chaves, é um momento de quase devoção, onde se pode admirar - mas não beber, é claro - empoeiradas garrafas datadas até mesmo de 1864. E lá se vão quase 150 anos!

Uma interessante história, que deixou as mulheres do grupo indignadas, foi saber que é tradição na família, para cada menino que nasce, reservar 500 garrafas da safra do ano de nascimento, que serão herdadas quando da maioridade. Mas quando o recém-nascido é uma menina, a reserva é de apenas 100 garrafas...

Durante o almoço, além do espetacular Mormoreto (eu trouxe uma garrafa de 2003 na mala) foram servidos um elegante Attems Sauvignon Blanc 2011, elaborado na Venezia Giulia, um Montesodi Chianti Rufina Riserva 2010, e um surpreendente Ammiraglia 2008, poderoso Syrah elaborada na Maremma.
O castelo é uma construção do ano 1000 A magnífica vista dos vinhedos a partir do alto do castelo A invejável adega particular da família
A imponente mesa do almoço A entrega da placa para Stefania, nossa anfitriã Attems Sauvignon Blanc Venezia Giulia 2011
Montesodi Chianti Rufina Riserva 2010 Ammiraglia Maremma 2008 Mormoreto 2010
O especial almoço que nos foi oferecido    
Guado al Tasso
O que quer dizer Guado al Tasso? Não é assim tão fácil de explicar: "guadare" é atravessar o rio; "tasso" é um animal que mesmo olhando-se a foto é difícil de identificar, mas minhas pesquisas no Google levam-me a crer tratar-se de um texugo. Seria então o "lugar onde o texugo atravessa o rio". Sei lá, é mais bonito em italiano mesmo...

Essa propriedade foi uma das 3 recebidas por Piero Antinori quando assumiu o comando da empresa. Com 1000ha de extensão, aproveita 300ha para os vinhedos e o resto é utilizado para a criação de cavalos, de porcos Cinta Senesi e outras plantações. Uma característica interessante, e que se repetiu em pelo menos outra das vinícolas que visitamos, é que a colheita é feita pelos funcionários regulares da propriedade, que são ocupados, o resto do ano, nas demais atividades da fazenda. Socialmente louvável!

O Marquês Antinori vendeu, por 21 anos, o Sassicaia, produzido por seu primo na fazenda vizinha. Quando a Tenuta San Guido passou a comercializar seu próprio rótulo, a Antinori apressou-se a desenvolver seu próprio vinho de excelência na Maremma e assim nasceu o hoje cultuado Guado al Tasso, cujos vinhedos ocupam 60ha. É um corte cirúrgico de 60% de Cabernet Sauvignon, 25% de Merlot, 12% de Cabernet Franc e 3% de Petit Verdot.

Outros 100ha da vinícola são utilizados para as uvas do mais acessível Il Bruciato, que traz em seu nome outra história interessante. Um antepassado da mãe de Piero Antinori, o sr. Della Gherardesca, era reputado como um homem malvado, sovina e proibia os moradores da região de caçar e colher frutas e cogumelos no bosque de sua propriedade. Em certa ocasião, revoltados, os camponeses atearam fogo à mata, como vingança, e a área passou a ser conhecida como Il Bruciato (O Incendiado). No entanto, o vinho não tem nada a ver com a maldade ou a revolta, mas apenas resgata em seu nome um conto que "se non è vero, è ben trovato". É um corte de 65% de Cabernet Sauvignon, 20% de Merlot e 15% de Syrah que estagia 8 meses em carvalho.
Os cultuados vinhedos As imponentes árvores que enfeitam a vinícola A propriedade possui uma criação de porcos Cinta Senesi
Guado al Tasso Vermentino 2012 Guado al Tasso Il Bruciato 2011 Guado al Tasso 2009
Castello di Bolgheri
A entrada do castelo A charmosa cidadezinha Loja especial para comprar vinhos de Bolgheri
Tenuta San Guido
Os marqueses Nicoló Antinori e Mario Incisa della Rocchetta casaram-se com duas irmãs da família Della Gherardesca - daquele antepassado de má-fama - tradicional da Maremma, e receberam como dote as propriedades de Guado al Tasso e Tenuta San Guido, respectivamente. Essas fazendas não eram dedicadas à plantação de uvas e, naquela época, a Maremma elaborava, tipicamente, um rosé de Sangiovese de qualidade duvidosa.

A Tenuta San Guido era dedicada à criação de cavalos, mas Mario, um amante dos vinhos franceses, percebeu que o terreno era similar ao de Bordeaux e decidiu plantar Cabernet Sauvignon para elaborar um vinho destinado ao consumo familiar. O vinho, na verdade, era tão excepcional que quando Piero Antinori o provou, pediu em lançá-lo comercialmente. Assim nascia o excepcional Sassicaia que, quando de seu lançamento, em 1968, tornou-se um sucesso imediato. É famosa a degustação promovida pela revista Decanter, em 1978, com 33 Cabernets do mundo - incluindo Premiers Crus de Bordeaux - em que o Sassicaia 1975 arrebatou o primeiro lugar.

Por 21 anos, a Antinori distribuiu o Sassicaia, quando então o Marquês Incisa della Rochetta criou a vinícola San Guido e passou, ele mesmo, a comercializar o cultuado vinho.

O Sassicaia tornou-se tão importante que mereceu uma DOC específica, a DOC Bolgheri Sassicaia, que é o único "monopólio" italiano. Nessa área delimitada de 2.000ha, a vinícola planta apenas 77ha para o Sassicaia e não tem planos de expandir esses vinhedos.

Além do famoso ícone, a Tenuta San Guido elabora o vinho de entrada, Le Difese (ou Dente de Javali), e o delicioso Guidalberto.
A Osteria San Guido As barricas giratórias do Sassicaia Elena Brachini recebeu a placa de agradecimento das mãos de Grimberg
Le Difese 2011 Guidalberto 2011 Sassicaia 2004
Scaloppa di foie gras con tartare di mele Tagliatelle al ragù di chinghiale Panacotta e fragola
Le Mortelle
A Le Mortelle é o novo braço do grupo Antinori na Maremma, inaugurado em 2010. A propriedade tem 270ha, sendo 158 de vinhedos. O resto é utilizado para a produção de frutas e legumes orgânicos que podem ser comprados na boutique da casa. Seu nome significa "Mirtilo" no dialeto local, pois esse era o produto mais importante da fazenda e que continua sendo uma das principais plantações.

O projeto, desenvolvido pelo mesmo grupo que criou a nova sede do Chianti, compartilha as mesmas linhas mestras: alta tecnologia, redução do impacto ambiental e arrojo arquitetônico. O prédio é quase que totalmente escavado em uma colina. Nas caves, a umidade e a temperatura naturais dispensam o uso de energia.

A nova vinícola é dirigida pelo enólogo Fabio Ratto, que divide seu tempo desempenhando as mesmas funções na Pian delle Vigne, em Montalcino, e que nos acompanhou no almoço realizado em uma das mais impressionais salas que já tive a oportunidade de conhecer: com um imenso janelão de vidro, pode-se contemplar, do alto, uma extensão interminável de belíssimos vinhedos. É de tirar o fôlego!

A linha de vinhos é composta: do branco Vivia, corte de Ansonica (Inzolia), Viognier e Vermentino; do Brotosecco, corte de Cabernets Sauvignon e Franc, e do delicioso Poggio alle Nane (ou Colina dos Patos), um corte com predominância de Cabernet Franc que estagia por 14 meses em barricas francesas e húngaras.
A vinícola é escavada na encosta da montanha A bela arquitetura interna A sala de degustação localizada dentro da adega
Fomos recebidos por Fabio Ratto, enólogo e diretor da Le Mortelle e da Pian delle Vigne A sala de almoço com uma vista de tirar o fôlego Le Mortelle Vivia 2012
Le Mortelle Botrosecco 2011 Le Mortelle Poggio alle Nane 2010 Pian delle Vigne Brunello di Montalcino 2007
Florença
Ponte Vecchio ao anoitecer Piazza della Signoria O Arno
Davi A Loggia Uma tranquila rua de Florença
Enoteca Pinchiorri
O jantar de despedida, em Florença, foi o fechamento de ouro de nossa viagem. Realizado na Enoteca Pinchiorri, o melhor e mais importante restaurante de Florença, foi um misto de luxo, atenções, criatividade e qualidade. A casa é de propriedade de Giorgio Pinchiorri e de Annie Féolde, uma dama francesa que é também a chef da cozinha. E foi a distinta senhora que, em deferência especial, fez a gentileza de dar as boas vindas ao grupo.

Detentor de 3 estrelas Michelin desde sempre, a Enoteca é reputada como possuidora da mais importante adega de vinhos do mundo: são 145.000 garrafas distribuídas dentre 5.000 rótulos. A carta de vinhos é um calhamaço difícil de consultar, mas uma rápida folheada nos mostrou que os vinhos mais baratos custam 200 euros (cerca de 500 reais) com os preços subindo feito um foguete a valores impensáveis. O grupo optou por uma das harmonizações sugeridas - a mais barata delas, a 200 euros por pessoa. Mas o sommelier Antonio Rosolino ainda me sugeriu, como se fosse a coisa mais natural do mundo, outras alternativas que atingiam a estratosfera, com preços de 2.700 euros por pessoa.

Ao final, fomos convidados a conhecer a impressionante adega. É inacreditável. Um dos estoques mais impressionantes é a coleção de garrafas imperiais (6 litros) do Domaine de Romanée-Conti, todas elas numeradas com o sequencial 000001! Nem tive coragem de perguntar o preço...
Couvert Amuse bouche Polpo alla plancia con crema di carote e finocchi al caffè
Sgombro con zucchine e gelatina di limone Risotto di scampi con nervetti di vitella e liquirizia Doppio ravioli farcito di stracotto di faraona e burrata
Agnello gratinato con mandorle croccanti e fagiole al rosmarino Pré-dessert Sobremesa de chocolate
Sobremesa molecular Chocolates O serviço do jantar foi conduzido pelo sommelier chefe Antonio Rosolino
Monte Rossa Coupé Franciacorta Domaine Fontaine-Gagnard Chassagne-Montrachet Les Caillerets 2009 Domaine Rossignol-Trapet Gevrey-Chambertin Les Cherbaudes 2009
Isole e Olena Cepparello 2007 Tenuta Sette Ponti Stefano Ricci da Giorgio Pinchiorri 2010 Fizemos uma visita à espetacular adega de 145.000 garrafas
O grupo
Amarilis Gualda
A foto oficial I (incompleta) Anselmo Federico
Antonio de Pádua Esther Grimberg Gláucia Quaresma
Janaína Siqueira José Cury e Ana Paula Ferreira José Grimberg
Jurésia de Souza Liane Vieira Luciana Affonso
Luiz Carlos Renck Maria Ilda de Almeida Oscar Daudt
A foto oficial II
Comentários
Paulo Renato de Oliveira
Professor
Guarapuava
PR
21/05/2013 Boa tarde Oscar...

A Toscana realmente é lindíssima.... que saudades...

Ms não acredito que não foram a Fattoria del Colle (da Donatella Cinelli Colombini).... Imperdível para quem viaja pela Toscana...

Abraços

Infelizmente, foi pouco tempo para tanta coisa a ver... Abraços, Oscar
Renato Frascino
Enófilo
São Paulo
SP
21/05/2013 Que banho de cultura regado aos melhores vinhos da BOTA.

Viva a Vida com alegria e moderação. Que bebe, fica; quem degusta, AMA.
Ana Maria Magalhães
Enófila e consultora de vinho
Rio de Janeiro
RJ
21/05/2013 Oscar.

Poxa!!! E eu perdi esta viagem, hein!! Parabéns, pela reportagem. Como sempre perfeita.

Realmente, foi uma viagem inesquecível. O Grimberg fica me devendo esta. Adoro a Toscana: seus vinhos, vinícolas, história, cultura, arquitetura, gastronomia, etc... Para mim, é uma das regiões mais bonitas da Italia.

Pelo menos, viajei um pouquinho com vocês através da reportagem.

Um abraço
Ana Maria Magalhães
Rogério Ruschel
Editor blog invinoviajas.blogspot.com.br
Cotia
SP
21/05/2013 Oscar, parabéns pela viagem e pelo relato.

O texto e as fotos são muito interessantes e percebe-se a qualidade do autor sem aquelas pedantes afetações de "especialista" que se esconde em características do vinho que lhe são fornecidas pelo fabricante. O resultado final é que o leitor cresce.

Abraços,
Rogerio Ruschel

Obrigado, Rogério! Abraços, Oscar
Anna Bosso
Enófila
Rio de Janeiro
RJ
21/05/2013 Oscar, suas fotos e a maneira prazerosa como descreveu cada visita, cada lugar, me fizeram viajar com vocês...

Que bela viagem, que saudade desses lugares!! A Italia é LINDA!!! Mas a Toscana é ESPETACULAR, de uma beleza ÍMPAR!!!

Parabens ao Grimberg pelo roteiro maravilhoso!!

Bjsssssssss
Rogério Serra
Contador/Auditor - Enófilo
Rio de Janeiro
RJ
21/05/2013 Prezado Oscar,

Que matéria espetacular, você foi um privilegiado. Que visual, que gastronomia fantástica e os vinhos, esses nem se falam. Por falar em vinhos do Antinori, que estou sempre comprando seus rótulos, semana passada abri um Tignanello safra 2005, porém, achei que ele estava ainda com os taninos muito vivos, sendo que um "supertoscano desse nível é longevo, com um poder de guarda de 10 a 15 anos.

Você acha que me precipitei em abri-lo agora? Ou poderia esperar por mais 2 anos? Quanto ao Guado al Tasso, abri uma garrafa da safra 2004, esse estava simplesmente The Best! E na safra 2008 foi eleito o número 1 pela revista Wine Enthusiast do top 100. Detalhe: degustação às cegas.

Parabéns pela belíssima matéria.

Abraços,
Rogério Serra

Rogério, acho que você fez muito bem. Embora o Tignanello possa viver bem mais, não creio que ele fosse melhorar muito. E quem resiste guardar esses vinhos por tanto tempo?

Os grandes vinhos que bebemos nas vinícolas eram de safras bem mais recentes, obviamente. A única que nos ofereceu uma safra mais evoluída foi a Tenuta San Guido, que serviu um Sassicaia 2004, espetacular. E nossa anfitriã fez questão de dizer que estávamos bebendo no momento certo...

Abraços, Oscar
Antonio Carlos Padua
Médico
Niterói
RJ
21/05/2013 Caro Oscar.

Meu prazer redobra ao retornar àqueles momentos tão memoráveis que essa viagem à Toscana nos proporcionou.

Parabéns ao Grimberg e ao Homero Sodré por havê-la nos proporcianado ao vivo e em cores e Parabéns a Você por no-la reviver com tanta fidelidade e conteúdo em fotos e prosa!

Grande companheiro de viagem, foram realmente momentos especiais. Agora temos de nos reunir para lembrarmos dos bons momentos bebendo os vinhos que trouxemos de lá. Abraços, Oscar
Ricardo Gaffree
Editor do blog www.amigogourmet.com
Brasília
DF
21/05/2013 Parabéns, Oscar, pelo excelente registro da viagem à Toscana.

Abraço. RG
André Luiz de Oliveira
Enófilo
Itaperuna
RJ
21/05/2013 Boa tarde Oscar!

Parabéns pela viagem e pela matéria! Uma viagem fantástica e sei que 10 dias passam como se fossem algumas horas apenas, pois tanto é o que se tem para ver e conhecer numa oportunidade assim que o tempo voa e a gente nem percebe!!!

Abraços
André

Pois é, André, acho que se ficasse um mês por lá, ainda seria pouco. Abraços, Oscar
Teresa Cristina Nascimento
Analista de Sistemas e enófila
Rio de Janeiro
RJ
21/05/2013 Oscar!!! Viajei na sua viagem !!! Bjks,
Rafael Mauaccad
Enófilo
São Paulo
SP
21/05/2013 Oscar,

Belíssima viagem relatada como um roteiro cinematográfico. As palavras nos conduzem ao imaginário e as imagens nos transmitem a real beleza toscana. São as mais belas fotos já captadas por você. Parabéns!

Esta matéria irá gerar inúmeras novas viagens a este destino, e vou deixar aqui uma dica, para os enófilos esportistas, que poderão aliar a enogastronomia ao ciclismo, muito em voga agora na Toscana, e assim não terem de enfrentar uma dieta restritiva ao retornar,rsrs!

A agência chama-se inGamba, que promove circuitos acompanhados por profissionais portugueses, estando inclusos a locação dos equipamentos, as acomodações e as refeições em todas as etapas. Casal de amigos meus retornaram deslumbrados e mais magros do que foram.

Pena que não foi possível a visitação ao vinhedo La Fiorita em Montalcino, onde Roberto Cipresso e Natalie Oliveros os teriam recebido com muito prazer, e com inesquecíveis fotos!!

Forte abraço.
José Grimberg
Bergut
Rio de Janeiro
RJ
21/05/2013 Oscar,

Belo trabalho. Parabéns!! Você deveria publicar um livro com as suas melhores matérias.

Espero contar com você em nossas próximas viagens.

Abraço
Patrícia Kozmann
Diretora Winebrands
Vicenza
Itália
22/05/2013 Oscar,

Parabéns. Como sempre você arrasa nas fotos, nos comentários e no alto astral que transmite nas tuas matérias!

E viva nosso mundo do vinho!

Beijos
Patricia
Cinzia Fragiacomo
So.Com Euro Export srl
Vicenza
Itália
22/05/2013 Mais uma vez, fico feliz em ter organizado mais uma linda viagem ENOGASTRONÔMICA para a BERGUT. O José Grimberg é um otimo parceiro! Vamos para a próxima!!

Parabéns, Oscar, as fotos são lindas!
Altanir Jaime Gava
Engenheiro Agrônomo e Enófilo
Niterói
RJ
22/05/2013 Oscar, parabéns pela impecável reportagem nos transportando pelas maravilhas da Toscana com excelente enogastronomia.

Viajei junto com o Grupo, conhecendo detalhes tão preciosos. Valeu!!!!

Abs, Altanir
Juresia Mendonça de Souza
Professora Universitária
Niterói
RJ
22/05/2013 Belo trabalho. Reavivou em nossa memória momentos inesquecíveis de visita às vinícolas, vinhos e gastronomia.

Foi um prazer compartilhar de momentos agradáveis com pessoas especiais.

Sua matéria está perfeita, fotos belas.
Su Maestri
Advogada/Administradora
Brasília
DF
22/05/2013 Oscar, parabéns pelo impecável registro da viagem. Me aguçou a vontade de participar da próxima.

Belíssima experiência!
Anselmo Federico
Engenheiro e enófilo
Rio de Janeiro
RJ
23/05/2013 Grande Oscar, lendo sua matéria não consigo deixar de reavivar momentos tão inesquecíveis e mágicos.

Gostaria de ressaltar a condução e gentileza do Grimberg, a atenção sempre constante do Homero Sodré e a excelência do nosso guia local, o Emiliano, uma trinca perfeita.

A propósito, no restaurante que jantamos em Castagnetto Carducci - I Ginepri - adquiri uma garrafa magnum do Guado al Tasso 1997. Que tal? Essa o Antonio não sabia.

Nem eu sabia. Quando vamos botar prá jogo? Abraços, Oscar
Frederic Piovezan
Engenheiro
Joinville
SC
27/09/2013 Olá Oscar...

Realmente muito bacana sua viagem e claro, a forma como escreveu e ilustrou cada momento...

Toscana é algo que fica difícil demonstrar em textos e fotos, mas você conseguiu muito bem. Fiquei curioso com relação à Tenuta San Guido. Como vocês agendaram a visita? Eles oferecem degustação e refeição no local? É que estou planejando passar por lá na minha próxima viagem a Itália, mas o site deles não menciona nada de visitas, degustações, refeições, etc...

Obrigado e novamente parabéns...

Frederic, eu realmente não sei te informar quanto a visitas, pois fomos em um grupo e estava tudo organizado para nós. Nem todas as vinícolas mais importantes recebem turistas individualmente. Mas estivemos na Enoteca San Guido, dentro da vinícola, que é um restaurante aberto ao público. O restaurante é excelente e os vinhos, então, nem se fala. Recomendo a você fazer uma reserva através do email [email protected] e aproveitar para perguntar sobre visitas. Boa viagem! Oscar
Carlos Emil Kahali
Confraria Fratello del Vino
Curitiba
PR
27/04/2015 Oscar, que viagem maravilhosa que você relatou. Uma experiência única que deve ter ficado na lembrança e no coração de cada um dos participantes.

Quando fizer outra dessas, gostaria de ter a oportunidade de escolha.

Saudações enogastronômicas,

Carlos Emil Kahali

Carlos, realmente as viagens organizadas pelo José Grimberg são as melhores viagens enogastronômicas que eu conheço. Imbatíveis! Quando houver a próxima, eu te aviso. Abraços, Oscar
EnoEventos - Oscar Daudt - (21)9636-8643 - [email protected]