
Vejam essa maravilha de cenário... Martinho da Vila |
Fundado há 24 anos, o buffet Open House é um dos mais importantes do Rio de Janeiro e promotor das mais requintadas festas em nossa cidade. Em seu currículo destacam-se a recepção para 44 chefes de estado e 1.500 convidados durante a Cimeira, em 1999, e um almoço para 144 chefes de estado e 3.000 participantes durante a Rio+20.
Há cerca de 3 anos, a Open House firmou parceria como o Grupo Troisgros que passou a fornecer a gastronomia para seus eventos. Nada mal, não é mesmo?
Seu diretor Roberto Hirth sabe bem a importância do ambiente para o sucesso de um evento e oferece os mais exclusivos endereços a seus clientes, dentre os quais se destacam o Forte da Copacabana, a Ilha Fiscal, o Morro da Urca e o Parque Lage. Portanto, não foi de estranhar quando Roberto convidou um pequeno grupo de amigos para comemorar o final de ano no Bar do Cipriani, no Copacabana Palace, com vista para a irresistível piscina do hotel.
Assim como gosta de oferecer buffets com pratos e ingredientes bem brasileiros, também com os vinhos Roberto privilegia a produção nacional. Há 10 anos, a Open House mantém parceria com a pequena vinícola Cavalleri, do Vale dos Vinhedos, que elabora os vinhos sugeridos para os eventos. São 3 os rótulos: Espumante Brut, Chardonnay e Cabernet Sauvignon, todos estampando a marca Open House nos rótulos.
Infelizmente, Roberto me confidenciou que são os anfitriões estrangeiros aqueles que mais aceitam servir esses vinhos. Os brasileiros ainda, em grande parte, mantém o preconceito e preferem recorrer a vinhos importados.
Nesse nosso encontro, ficou clara a injustificável não aceitação, pois Roberto nos serviu exatamente os vinhos que levam a marca de seu buffet e atestamos sua excelente qualidade.
O Open House Espumante Brut é elaborado pelo método clássico, com 80% de Chardonnay e 20% de Pinot Noir e é, na verdade, um Nature. Fresco, vibrante, com borbulhas incansáveis e delicioso, é para animar qualquer festa.
Mesmo eu sendo um aguerrido defensor da qualidade do vinho nacional, fiquei surpreso com quão maravilhoso era o Open House Chardonnay 2009, vinho com excelente evolução, com uma elegância e profundidade invejáveis. A madeira está bem marcada, mas há muita fruta para aguentar o tranco.
E finalmente o Open House Cabernet Sauvignon 2008 é um exemplar honesto, com aromas de ameixa e de especiarias, com taninos suaves e boa permanência. Conforme bem definiu o sommelier do Cipriani, Ed Arruda, que nos fazia as honras da casa: "Nem parece um vinho para evento; é muito mais do que isso!".
Oscar Daudt
10/12/2013 |