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| Comentários |
José Paulo Schiffini Consultor Rio de Janeiro RJ |
21/01/2014 |
Prezado Oscar,
Muito boa sua análise retrospectiva. Os enófilos que conheciam um pouco de vinhos neste últimos 25 anos tiveram a oportunidade de sentir este movimento, agora descrito em números frios devidamente corrigidos.
Muitos proprietários de restaurantes puderam incrementar suas cartas de vinhos. Muitas confrarias se formaram. O Brasil definitivamente ainda consome pouco por pessoa, mas temos uma grande diversidade de ofertas de qualidade. Apenas os impostos estão aí para reduzir a demanda...
Os produtores nacionais puderam se espelhar no mercado e desenvolver suas estratégias em torno do bom vinho importado. Muitos souberam aproveitar e disputam aqui e alí com vinhos de qualidade internacional. O Chile nos anos 80 produzia Zurrapas e hoje merecidamente lidera o ranking no nosso mercado.
Parabéns novamente pela sua paixão dividindo amores entre dados e vinhos. |
José Carlos Grando Companhia do Vinho Blumenau SC |
21/01/2014 |
Podemos observar nestes dados uma evolução das importações de vinhos estrangeiros nos últimos anos.
Entretanto, algumas ações de governos estaduais, principalmente do sul, implantando a Substituição Tributária (ST) e a alta do dólar no Brasil, fez com que as importações tivessem uma queda em 2013
em relação a 2012. Este fato pode ser observado em dois gráficos (Evolução e valores anuais das importações de vinhos).
Penso que a tendência em 2014 é ter mais queda nas importações devido à ST estadual (a qual nenhuma importadora se articulou para derrubar mais este imposto exagerado) e o alto índice de contrabando de vinhos na região sul vindos do Paraguai e Argentina serão fatores determinantes para 2014. |
Bernardo Murgel Sommelier e Sócio - Porto di Vino Rio de Janeiro RJ |
21/01/2014 |
Grande Oscar!
Mais um trabalho de inestimável valor para os profissionais do vinho. Os dados serão levados em conta na hora de tomarmos nossas decisões.
Parabéns!!! |
José Antonio Scaramucci Campinas SP |
21/01/2014 |
Excelente análise, Oscar, parabéns pelo trabalho.
Fiquei curioso em saber como ficariam as importações da Itália sem o Lambrusco.
Seria interessante, mas os dados do MDIC não descem a esse nível de detalhe. Abraços, Oscar |
Daniel Arraspide Sommelier / Jornalista Montevidéu Uruguai |
21/01/2014 |
Oscar, parabéns, o seu é um ótimo trabalho de pesquisa!....
Você sempre bem informado. Forte abraço! |
Rogério Ruschel Jornalista Cotia SP |
21/01/2014 |
Excelente, Daudt.
Você faz jornalismo de verdade, com investimento em tempo e qualidade - o que, aliás, está cada vez mais dificil até mesmo nas redações dos jornalões...
Neste segmento de vinho, ocupado 90% por bloguinhos de cheiradores de vinho e leitores de rótulos, encontrar alguém que foca no conteúdo é alentador.
Abraços
Rogerio Ruschel
Editor do In Vino Viajas, blog sobre cultura do vinho e enoturismo com leitores de 68 países e que não lê rótulos nem elogia releases |
Marcus Verol Enófilo Rio de Janeiro RJ |
21/01/2014 |
Oscar,
Ótima matéria e de valor fundamental para quem milita no
setor e adora vinhos.
Um curiosidade: as estatísticas não trazem a quantidade
importada, em caixas ou quilos? Como ficam os preços médios
por país? Acho que isto pode complementar bem a matéria.
Abraços,
Marcus Verol
Marcus, a base traz um campo quantidade que permite calcular o preço médio da importação. Infelizmente, as consultas que eu realizei com o preço médio trouxeram resultados bastante díspares e achei melhor não publicá-los. Abraços, Oscar |
Fernando Miranda Professor ABS Petrópolis RJ |
21/01/2014 |
Oscar
1- Em primeiro lugar meus parabéns pela brilhante e trabalhosa tarefa que você empreendeu.
2- Em seguida, não consegui ver em seus números a posição dos vinhos brasileiros em relação ao ranking dos importados.
No mais você presta um inestimável trabalho para os profissionais e para os amadores, todos enófilos.
Grande abraço
Fernando Werneck Miranda
Fernando, os dados do MDIC referem-se apenas a Importação e Exportação de vinhos, sem considerar a produção nacional. O máximo que consegui fazer foi comparar o total das importações com o total das exportações brasileiras. Neste caso, conforme discutido na seção As exportações brasileiras em 2013, nossas exportações equivalem a menos de 5% do valor das importações. Abraços, Oscar |
Luiz Fernando Rocha Araujo Proprietário da Santa Adega Florianópolis SC |
21/01/2014 |
Arrisco dizer que a pequena queda é reflexo de duas situações:
a) Estoques preventivos das importadoras em 2012
b) Atuação desenfreada dos contrabandistas, sob os auspícios da Substituição Tributária. E isto vale para todos, desde o que é bandido, que traz cargas e mais cargas, até o que acha que não é bandido, mas traz acima das cotas ao retorno de cada viagem, sem pagar os impostos devidos.
No mais, outra bela matéria. Meus enoparabéns. |
Cristina Neves Diretora da Cristina Neves Comunicação e Eventos São Paulo SP |
21/01/2014 |
Parabéns, Oscar, pelo magnífico trabalho. Realmente, não é fácil compilar e analisar tantos dados.
Permita-me fazer uma colocação: é, realmente, espantoso Santa Catarina estar com a segunda colocação, à frente do Rio de Janeiro e outros estados onde sabemos, o consumo é bem maior. Acredito, que
isso deve-se, realmente,a chegada de muitos containers de vinho por Itajaí, o que empurra a estatística para esta sua conclusão. Com certeza, boa parte dos produtos que entram por este estado, assim como o que entra por Vitória, no Espírito Santo, são vendidos em São Paulo e Rio, principalmente.
De qualquer forma, é uma análise super importante a todos os interessados no mercado de vinhos.
Cris, em relação à tabela Importação de vinhos por porto de entrada em 2013, realmente a coisa se passa da forma com que você descreve.
No entanto, na tabela Distribuição das importações de vinhos por estado em 2013, a informação que é utilizada é o estado da sede fiscal da empresa importadora. Note que esses valores não indicam que os vinhos foram ou serão consumidos por lá, mas apenas que eles foram importados por uma empresa com sede naquele estado. Beijo, Oscar |
Carlos Alberto Amorim Junior ABS-Brasília Brasília DF |
21/01/2014 |
Excelente trabalho. Parabéns. |
Fátima Mendonça Advogada Fortaleza CE |
21/01/2014 |
Parabéns pela pesquisa e belo trabalho elucidador que os apaixonados por vinho sorvemos agradecidos!
E o mundo que nos aguarde com nossos espumantes de primeira!!! ;-) |
Guilherme Tostes Cepa Sagrada Importadora Rio de Janeiro RJ |
21/01/2014 |
Oscar,
Parabéns pelo trabalho. Estes levantamentos são muito importantes para o mercado se posicionar e tomar decisões.
Grande abraço! |
Cláudio Fusco Enófilo Rio de Janeiro RJ |
21/01/2014 |
Oscar
Maravilhoso o seu trabalho, valeu muito o resultado final da sua pesquisa.
Meses atrás busquei estas informações, mas desisti, achei uma perda de tempo tentar desvendar as informações que MDIC coloca a disposição.
Mais uma vez, PARABÉNS. Você alimentou todos os seguidores do EnoEventos e amigos.
Abraços, Cláudio Fusco |
Hélio Rossi Sommelier e chef de cozinha (consultor) São José dos Pinhais PR |
21/01/2014 |
Belíssimo trabalho, parabéns. Certamente servirá como base para professores e consultores.
Abraços
Helio Rossi
Consultor, sommelier e chef de cozinha |
Didu Russo Colunista de Vinhos São Paulo SP |
21/01/2014 |
PUTZ!!!!! Ducacete esse trabalho, Oscar. Super parabéns!!! Um grande presente.
Grazie e Bacio. |
Marcelo Zanini Enófilo Jundiaí SP |
21/01/2014 |
Belo trabalho, meus parabéns... |
Walter Schumacher (via Facebook) Porto Alegre RS |
21/01/2014 |
Parabéns pelo excelente trabalho, vou compartilhar. |
Werner Schumacher (via Facebook) Bento Gonçalves RS |
21/01/2014 |
Muito bom |
Rafael Mauaccad Enófilo São Paulo SP |
21/01/2014 |
Oscar, EXTRAORDINÁRIO!!!
No meu e-mail de 15/01 pedi uma dica sua: "Não estou
tendo sucesso na busca de informações de 2013, você tem
alguma indicação para confrontamento destes dados?", e
você solta hoje esta matéria. Estou ainda embasbacado!!
Um fato que está me intrigando: porque a conta do consumo
total no ano não fecha?
Considerando um preço médio de US$3,00 por garrafa importada, teríamos um volume importado de 100 milhões de garrafas, ou 75 milhões de litros.
A produção comercializada de vinhos finos brasileiros no Rio Grande do Sul, conforme o IBRAVIN, é de 27 milhões de litros. Estimo uma produção de mais 3 milhões de litros em outros estados.
Segundo ainda o IBRAVIN, o volume de vinhos comuns no RS é de 198 milhões de litros.
Podemos considerar ainda um consumo de 7 milhões de litros referentes a estoques antigos.
Somando todas as parcelas, chega-se a um consumo total de 303 milhões de litros.
O consumo brasileiro médio de vinhos é de 2 litros por habitante, o que corresponde a 400 milhões de litros. Portanto, a conta não fecha em quase 100 milhões de litros. Deixo aqui o que me intriga, e pergunto novamente: PORQUE?! Consumimos menos? Estocamos mais? Ou...?
O setor econômico do vinho no Brasil perdeu o ano de 2012 em
discussões e resoluções inócuas, e tudo continua igual, sem
fiscalização, sem planejamento estratégico, sem divulgação,
sem união. Tudo como dantes no quartel de Abrantes !!
Parabéns, e forte abraço.
Realmente, intrigante. Aparentemente, estamos consumindo vinhos que não entram na contabilidade oficial. Abraços, Oscar |
Fernando Perazza Sommelier São Paulo SP |
21/01/2014 |
Parabéns Oscar!
Acredito que 2013 foi um ano de muita insegurança, mas em 2014 vamos virar.
Você acredita que podemos estar passando por um fenômeno que aconteceu na Franca e Italia, na qual houve queda no consumo, mas aumento do consumo dos vinhos de qualidade? Ou como temos um mercado muito grande a ser explorado e em crescimento, essa tese não tem sentido?
Digo isso, por exemplo pelo aumento dos espumantes franceses. Abs!
Não acredito que estejamos passando por esse fenômeno. Nosso mercado é muito recente e a tendência é a de aumento de consumo. Abraços, Oscar |
Valdiney Ferreira VINISA/FGV Wine Business Rio de Janeiro RJ |
22/01/2014 |
Caro Oscar
Excelente esta contribuição do EnoEventos para entender o que se acontece com o mercado de importação de vinhos no Brasil.
A recuperação dos dados com atualização monetária desde 1989 será uma fonte de consulta. Aproveito e pergunto se posso usar suas tabelas históricas nas aulas sobre mercado do curso da FGV? Obviamente citando fonte de dados (MDIC) e o EnoEventos como elaborador.
Uma informação que vale a pena citar, embora no "frigir dos ovos" a valor (US$) talvez seja o mais importante. Quando olhamos esta mesma fonte (DECEX) em volume, a tabela classificatória dos exportadores mais importantes para o Brasil muda um pouco: Chile (37,5%), Argentina (16,5%), Portugal (12,1%), Itália (10,5%), França (4,2%), Espanha (3,6%). Ou seja, a França cede o 3o lugar para Portugal caindo para a 5a posição. Isto ocorre por conta do custo por litro de vinho tranquilo francês (espumante distorce mais ainda) que chega aqui a US$7.24 versus Italia US$3.70 e Portugal US$3.83.
O preço por litro das importações melhora ainda mais a compreensão.
Abs
Claro que pode utilizar, Valdiney. A divulgação tem exatamente esse objetivo. Abraços, Oscar |
Luiz Carlos da Nóbrega Enófilo Rio de Janeiro RJ |
23/01/2014 |
Oi, Oscar
Não preciso dizer que seu trabalho, tradicionalmente, está
excelente, não?
Gostaria de sugerir que, com todos os dados estatísticos e
de mercado sobre o vinho no Brasil que o EnoEventos possui,
você publique um livro, anualmente, sobre esse assunto.
Sem desmerecer a Internet como meio de divulgação, o papel
ainda é a melhor fonte de informação sobre qualquer assunto.
E o vinho é sempre um assunto apaixonante!
Fica a sugestão, mas não me peça que consiga um editor...
Um abraço
Nóbrega
Está aí uma boa sugestão. Vou esperar que apareça um editor interessado. Abraços, Oscar |
Marcello Almeida Procurador da República Belém PA |
25/01/2014 |
A reportagem e excelente e os dados não mentem.
A lei de mercado e implacável e o consumo de alto nível e refinado a regula.
Pouco adianta a campanha brasileira em favor de seu vinho de péssima qualidade.
Quem gosta e entende paga mais, mas não bebe caldos provenientes de terroir e climat impróprios. |
Pedro Tamagnini Produtor Quinta dos Avidagos - Douro Vila Real Portugal |
27/01/2014 |
Caro Oscar
Tive o prazer de me mandarem esta sua análise do mercado brasileiro, a qual agradeço. Como produtor na Quinta dos Avidagos em Portugal, um grande objectivo nosso é entrar no exigente mercado brasileiro,
sabendo de antemão que combatemos com armas desiguais nos dias que contam (câmbios, acordos bilaterais etc etc ).
Estou certo no entanto que as raízes que ligam ainda muitos brasileiros a Portugal podem vir a ajudar. Passar de 4º maior produtor será um objectivo de todos os produtores portugueses.
Achei também muito interessante saber que além do mercado nacional, a Rússia se afigura como numero 1 em exportação. Tem os valores por litro destas análises?
Obrigado
Pedro Tamagnini
Pedro, é agora que os portugueses vão à loucura. Eu próprio me surpreendi com os resultados do valor médio. Portugal em último lugar! Confira só:
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Jack Barroso Representante Comercial Dúnamis e Magnum Importadora Rio de Janeiro RJ |
27/01/2014 |
Fantástico trabalho! Informações super valiosas as quais irei usar no meu dia a dia, servindo também para direcionar melhor as minhas vendas.
Parabéns Daudt! Bjs Jack |
Juan Jose Verdesio ABS vice-presidente Brasilia Brasília DF |
27/01/2014 |
Coisas que me intrigam sobre as exportações de vinho do Brasil.
Como não se discrimina se são finos ou de uvas não viniferas ou a granel ou em garrafa fica dificil saber o que se exporta. O preço do litro exportado para os EUA é de aproximadamente US$ 2 e para a Rússia de US$ 0,50.
Foi porque, nos dois casos era vinho fino e foi a granel para a Rússia, como faz também Uruguay que exporta excedentes para Rússia a granel, ou porque foi vinho de não vinifera para a Rússia? Para o Paraguai toda a exportação é de vinho de não vinifera para abastecer a demanda dos brasiguaios. Os Paraguaios bebem importado bons sem imposto.
Os dados da EMBRAPA CNPUV também não tem essa diferenciaçãoe ficamos a ver navios em materia de exportações brasileiras. AS importações não tem esse problema porque são todas de vinhos finos.
Obrigado, Oscar, por todo essse esforço. |
Felippe Siqueira Sommelier Curitiba PR |
30/01/2014 |
Prezado Sr. Oscar,
Parabéns pela ótima matéria onde a obtenção de informações e o tratamento de
dados é sempre um grande desafio.
Estou fazendo um curso de especialização na França focado em vinho e gestão
do vinhos.
Como parte do trabalho de graduação estou preparando um relatório sobre o
potencial do mercado brasileiro para vinhos franceses, com volume de negócios,
principais canais de distribuição, principais importadores, etc.
Com base nos dados de sua reportagem é possível obter uma lista dos 50
maiores importadores de vinhos e espumantes do Brasil ?
Desde já agradeço qualquer informação que possa me ajudar.
Com meus melhores cumprimentos,
Felippe Siqueira
Felippe, esses dados não são divulgados. Abraços, Oscar |
Allan Robert de Jesus Representante Piacenza Itália |
09/03/2014 |
Excelente análise! Informações valiosas para profissionais e apreciadores.
Por experiência, sei que muita mercadoria destinada a outros estados entra pelos portos do Espírito Santo e Santa Catarina.
Parabéns e obrigado! |
Allan Robert de Jesus Representante Piacenza Itália |
03/04/2014 |
Prezado Oscar,
Como a maioria dos brasileiros, aprendi a beber cerveja e nunca dei muita atenção ao vinho. Vivendo na Itália há 15 anos, aprendi - estou aprendendo - que o vinho é insuperável. Analisando a sua análise profissional, pude comparar como o Brasil ainda não adquiriu o hábito do vinho. Nas suas considerações, acho ter encontrado o motivo de ter regado a minha juventude com a cerveja: "desejo viver o dia em que tenhamos preços de vinho semelhantes aos demais países, que nossa bebida preferida seja tratada como um prazer corriqueiro, sem a aura de elitismo que nos manipula..."
É isso, o vinho no Brasil ainda tem essa aura elitista. Um copo de Gutturnio ou de Malvasia (Malvasia Aromatica di Candia) tem substituído a cerveja no final do meu dia. Absorvendo o melhor da nova cultura. :) |