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Comentários |
Rafael Mauaccad Enófilo São Paulo SP |
28/07/2014 |
Oscar,
Muito louvável a iniciativa da vinícola em produzir este
ícone artesanal, o Luiz Argenta Merlot Uvas Desidratadas
2009; demonstra ao mercado consumidor o alcance de alta
capacidade técnica para bem qualificar seus vinhos. E para-
se por aí.
Somente a qualidade não o classifica em posição de destaque
no ranking dos vinhos brasileiros; será necessário o
incremento da disponibilidade, a redução significativa de
preço e o aumento do desejo de possuí-lo, para atingir este
marco.
É de falsa superioridade a precificação em R$290,00/gf +
frete, equivalente a comparação pela média de preços dos
Amarones no Brasil, o qual não se sustenta pela semelhança
do método.
Hedonisticamente, pelo prazer que proporciona seu
concorrente direto, o Villa Bari Gran Rosso, da Vinícola
Barrichello de Porto Alegre, seria neste patamar de preço
que deveria se situar: R$70,00/gf.
“Está tudo como dantes no quartel d’Abrantes”. |
Abílio Cardoso Dentista e enófilo Brasília DF |
28/07/2014 |
Fiquei curioso, Oscar, mas o preço está fora da faixa que aceito pagar.
Este é o grande mal do vinho nacional. Enquanto tivermos consumidores pagando estes valores, os vinhos não terão seus valores reduzidos.
Abraços |
Antonio Paulo Milanesio Enófilo Santo André SP |
28/07/2014 |
Olá Oscar!
Sempre é um grande prazer quando lemos sobre assuntos
relacionados a vinho e temos a presença de vinícolas
nacionais.
E no caso da Luiz Argenta, que tive o prazer de visitar em Flores da Cunha, é um caso à parte. Uma vinícola moderna, planejada, de primeiro mundo; com sua
cave escavada na rocha então, sensacional!! Ao mesmo tempo a acolhida de seus simpáticos e atenciosos proprietários (conheci o sr. Deunir) nos faz sentir em casa, lá no RS.
Seus espumantes são deliciosos e os vinhos tranquilos cada vez mais nos seduzem ... Quanto a precificação, em especial ao Luiz Argenta Merlot Uvas Desidratadas 2009, ainda é uma
questão que de fato precisa ser reavaliada. Afinal é uma luta insana colocar o mercado nacional em evidência ao mesmo tempo em que este mesmo mercado impõe restrições econômicas para
que se possa crescer. Esse antagonismo econômico faz com que por vezes o mercado não consiga um preço equilibrado para seus produtos, afastando o consumidor de sua própria
casa.
Mas ainda assim nos dá orgulho de termos mais um
grande exemplar produzido aqui no Brasil, e reconhecido
pelos apreciadores do bom vinho!
Abraços, Paulo Milanesio |
Carlos Stoever Advogado e Enófilo Porto Alegre RS |
28/07/2014 |
Os espumantes e o Chardonnay da Luis Argenta são muito bons...
Quanto ao Amarone brasileiro, o raciocínio que sempre faço é: ok, custa R$ 290,00... E o que mais eu poderia comprar com isso? Qual outro vinho? Quantas garrafas de qual vinho?
Ai, sim, a disputa fica acirradíssima...
Abraço! |
Pedro Esteves de Freitas Eno-blogger Rio de Janeiro RJ |
28/07/2014 |
Prezado, é um absurdo o vinho custar tanto.
Com certeza nossa produção é cara, mais cara do que na Itália, mas é injustificável esse valor. O problema é que se prefere manter o vinho como status, como bem de consumo de luxo, ao invés de
se buscar construir uma cultura de consumo vínico no Brasil.
Nossos produtores, distribuidores, importadores e revendedores (não todos, é claro) são responsáveis, em grande parte, por um país que não consegue se identificar com o vinho.
Abraços |
Luiz Carlos Cattacini Gelli Empresário Rio de Janeiro RJ |
28/07/2014 |
Oscar, apenas como reflexão:
1500 kg que se transformam em 450 litros, 600 garrafas;
3 anos em barricas - que não significam anos largados e
sim cuidados semanalmente, degustação e atesto;
1 ano em garrafa, de qualidade e rolha correspondente,
repousando;
e sem entramos nas tarefas da passificação e seu inerente
risco.
Não poderia resultar em um vinho barato. Não podemos
esquecer que as uvas são de 2009 e que o vinho só agora,
2014, chegou ao mercado.
Poderia ser um pouco mais barato ou mais caro, não sei, mas
me coloco no lugar do produtor e não consigo imaginar algo
muito diferente.
Quando comparamos com os preços do Amarone esquecemos que
este é produzido todos os anos e em quantidades muito
maiores.
Na minha opinião penso que o mais importante é que este
vinho prova definitivamente que o Brasil pode produzir
tintos de qualidade! |
Pablo Paulo Barman Bocaina de Minas MG |
28/07/2014 |
A Luis Argenta é incrível em todos os aspectos, desde o
marketing à produção em si!
A conheci numa modesta e pequena loja escondida em Gramado num posto de gasolina. E Daudt, perdoe-me, mas pela excepcionalidade do vinho, do número de garrafas, e outros fatores, o preço, na minha opinião está adequado. Eu compraria a safra inteira se pudesse, sonhando com a evolução do vinho em mais tempo de descanso, e certamente, maior valor de mercado que agregaria. |
Eduardo Moreira Economista Rio de Janeiro RJ |
28/07/2014 |
Estive presente na apresentação dos vinhos da vinícola Luiz Argenta e pude constatar, mais uma vez, a grande qualidade dos seus produtos e a procura pela perfeição que seus dirigentes e enólogos buscam a cada ano.
Fui surpreendido pelo Luiz Argenta Merlot Uvas Desidratadas 2009, que começa a conquistar logo pelo seu aroma inebriante e prolonga-se no paladar que nos deixa extasiar a cada gole. Sem dúvida, a Luiz Argenta, apresenta-se como uma vinícola com nível internacional, capaz de concorrer com as mais destacadas produtoras de velho mundo. |
Rafael Moreira Serrado Vinhos Rio de Janeiro RJ |
28/07/2014 |
Bom Dia Oscar!
O vinho é excelente e, conforme foi explicado, o processo de vinificação foi bem complexo e longo, e como disse o Luiz Cataccini o preço não poderia fugir muito do informado.
Acho que o que acontece, é que ainda temos preconceito com o vinho nacional, pois são compradas muitas garrafas de Pera Manca todos os dias por R$600,00 no Rio de Janeiro, não vou entrar no mérito da comparação de qualidade, mas acho o preço do Merlot Uvas Desidratadas justo.
Como representante da Luiz Argenta no RJ, informo que o valor informado do espumante rosé está errado, esse preço é o do espumante LA BRUT ROSÉ JOVEM e não do LA BRUT ROSÉ.
Abs, Rafael
Obrigado pelo alerta, Rafael. Já corrigi o preço do espumante... Abraços, Oscar |
Rômulo Bittencourt Pereira Comerciante e Representante de Vinhos Rio de Janeiro RJ |
28/07/2014 |
Prezados,
Excepcional post e iniciativa da vinícola em produzir este
vinho no Brasil.
Talvez, seria interessante tem em mente de
que o vinho tem apenas 600 grfs e não se destina ao público
"leigo". Nesta quantidade, dado o cuidado com o vinho e sua
quantidade reduzidíssima, estamos falando de um
preciosidade.
Segundo informações que colhi o vinho é muito
bom, sem perder em nada com seus pares estrangeiros, mesmo
que haja a adição de Merlot, fazendo deste um vinho
singular.
Creio q a comparação com preços de importados que
chegam no Brasil é incorreta e navega num oceano que ao
leigo, normalmente, parece desproporcional, mas para o trade
é simples desinformação de quem compara. Seja pelo fato do
inédito, seja pelo da coragem em produzir um vinho nesta
quantidade - e qualidade, este é um vinho, digamos, nada
comercial e destinado a apreciadores de uma outra categoria
que não devem se incomodar com preço e que não bebem apenas
bandeiras, mas vinho... e do bom! |
Ronaldo M. Vilela Enófilo Rio de Janeiro RJ |
28/07/2014 |
Estou 100% de acordo com os argumentos do Luiz Carlos Cattacini Gelli.
Esse sistema chamado "mercado", se não é o melhor, não se conseguiu ainda inventar um outro mais eficiente. Cabe ao consumidor não comprar se acha o produto ruim ou caro; ou os dois! Ao produtor, resta estabelecer as condições para que o seu produto seja vendável. Arque ele com as consequência do seu acerto ou erro empresarial.
Mas protestar ou quase rogar ao produtor que, por favor, abaixe o preço do seu produto é, no mínimo, ingênuo.
Funcionaria melhor o mercado se o consumidor fosse produtor também para poder saber com quantos paus se faz uma canoa. Acredito até que muitos consumidores são produtores em outras atividades o que lhes dá a oportunidade de saber como se constrói uma matriz de preços.
O Sr. Argenta não fixou esse preço para o citado Merlot por um capricho! Todo investimento deve ser recuperado, a menos que não estejamos em um sistema capitalista. Se ele errou no seu projeto, cabe A ele sofrer os resultados como empresário. Nada mais do que isso!
Repito: ao consumidor lhe é dada a alternativa de comprar ou não! Nada mais do que isso. Ou então, transformar-se em produtor e fazer um vinho para ser vendido aos milhares de hectolitros por R$ 10,00 a garrafa. |
Ângela Machado Empresária Rio de Janeiro RJ |
29/07/2014 |
Conhecer o local onde estes vinhos maravilhosos são feitos completa a imersão ao mundo dos deliciosos vinhos Luiz Argenta. A esplêndida sede da vinícola em Flores da Cunha-RS nos faz imergir num mundo maravilhoso e o clima local se assemelha à Europa.
Vale a pena conhecer.... e degustar mais opções de vinhos apresentados pelo competente Edegar. Fica a dica. |
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