 |
Comentários |
Natália Zandonai Profissional da Área de Enologia Bento Gonçalves RS |
19/07/2011 |
Excelente matéria, Didú!
Este Brasil realmente é uma vergonha e é uma pena que tenha um reflexo tão negativo para o mundo Vitivinícola, desmotivando os apreciadores e espantando os que buscam iniciar o consumo da bebida. |
Eduardo Assunção Importador São Paulo SP |
19/07/2011 |
Parabéns pela matéria. Precisamos nos mobilizar para fazer um lobby do setor e pressionar a redução dos impostos. Tenho certeza que teremos apoio dos consumidores. |
Aurora Lilian Rodrigues Analista de Sistemas, Enófila, Bloco Espumas e Paetês Rio de Janeiro RJ |
19/07/2011 |
Excelente Matéria. Parabéns, Didú.
Pena que ela demonstra uma verdade muito triste. |
Roberto Ventura SBAV-SP São Paulo SP |
19/07/2011 |
Bravo Didú, vc é a " bandeira " que defende o vinho em todos os aspectos. Preço - Qualidade - Curiosidades é com vc.
Abraços, Roberto Ventura |
Marcelo Carneiro Advogado e escritor Resende RJ |
19/07/2011 |
Caro Didu.
Acabei de enviar para a minha "enolista" um artigo que escrevi ontem sobre a dificuldade de se trabalhar com os vinhos nacionais. Em vez de aproveitar o momento para desonerar a carga tributária que tanto pesa na cadeia produtiva e reclassificar o nosso vinho como alimento, o governo onera ainda mais, ao lançar o selo. A tributação, de forma geral, deixa nossos vinhos mais caros e nos impede de comprar vinhos melhores a um preço justo.
Você está certíssimo! Tenho contato próximo com algumas importadoras e a diferença do preço de compra no exterior até chegar no consumidor final, é simplesmente SURREAL... |
Gilvan Pires de Sá Diretor de Cursos - SBAV - DF Brasília DF |
19/07/2011 |
Parabéns, Didu, pela excelente matéria onde mostra a realidade do nosso Brasil, o país dos impostos. Concordo com o Eduardo que propõe uma mobilização contra esa cascata de impostos que pagamos.
Um grande abraço!! |
Alain Ingles Compra Vinho - Compra coletiva de vinhos Rio de Janeiro RJ |
19/07/2011 |
Bravo Didú,
Foi direto ao ponto sem rodeios. Depois de tantas contribuições é mais que merecido o status de guru do vinho no Brasil!
Vamos divulgar, saúde! |
Fernando Mello Enófilo Rio de Janeiro RJ |
19/07/2011 |
Parabéns Didú! Perfeito seu texto.
Faço parte de uma confraria que sofre na hora de comprar os vinhos e se depara com essa triste realidade. |
Antonio Carlos Ferreira Enófilo Rio de Janeiro RJ |
19/07/2011 |
Caro Didú,
Parabéns pela excelente matéria. Pena que, no meu fraco entendimento, os maiores inimigos do vinho não são apenas os impostos, mas também uma grande maioria de produtores brasileiros. A eles não interessa essa tal de "cultura do vinho" onde irão vender muito, porém, com baixa margem de lucro. Interessa fazer um marketing bem feito e vender por um preço infinitamente superior (margem de lucro) mesmo que poucos o comprem. |
Alex Abrantes Enófilo Rio de Janeiro RJ |
19/07/2011 |
Didú, parabéns pela matéria!!!
Você poderia fazer a mesma simulação com o vinho fino nacional? Parece-me que os tributos e as margens de lucro, fatores que mais pesam no preço final, causam o mesmo impacto financeiro negativo e fazendo isso talvez possamos tirar algumas conclusões importantes. |
Julio Ribeiro Publicitário Rio de Janeiro RJ |
20/07/2011 |
Caro Didu,
Parabéns pelo texto. Chamou-me a atenção a informação de que 80% dos vinhos importados aqui vendidos custem até R$18,00.
Fico imaginando quantos centavos de Euro estes vinhos custam na origem e quantos portugueses, italianos, espanhóis e franceses os consomem por lá. Fico com a forte impressão de que estes vinhos vendidos aqui por até R$18,00 são produzidos exclusivamente para nosso mercado, pois precisam ter qualidade proporcional ao baixíssimo custo e logo, não encontram consumidores em seus países, pois os mesmos podem pagar mais por algo de melhor qualidade.
Aproveito para reforçar a sugestão do Alex Abrantes. Seria interessante ver a construção de preço de um vinho nacional.
Assim como tambem aproveito para discordar do Antonio Carlos quanto a sua posição. Vejo os produtores nacionais muito interessados em construir uma cultura do vinho, investindo em cursos e treinamentos, pois são extremamente prejudicados pelo preconceito de que o importado É SEMPRE MELHOR. Realmente o que falta aos produtores brasileiros é justamente o marketing bem feito, a longo prazo.
Abs a todos!! |
Paulo Maciel Diretor administrativo Rio de Janeiro RJ |
20/07/2011 |
Temos que festejar o texto de Didú sim.
É bom lembrar que outros custos agregam a todos os valores mencionados. Evidentemente, por não ser importador, nosso jornalista deixou de mencionar o pagamento que a importadora faz ao laboratório credenciado no MAPA (Ministério da Agricultura) para certificar o vinho que entra no Brasil. Quando um rótulo novo entra no Brasil, é necessário enviar amostra para um dos laboratórios credenciados junto ao MAPA. Dessa forma, o importador paga R$520,00 (quinhentos e vinte reais) por rótulo analisado. Seria ótimo se fosse uma única vez, mas, não é. A cada safra do rótulo é necessário uma nova análise, ou seja, R$520,00 por rótulo com mudança de safra.
Quer mais? O importador que recebe o vinho no Rio de Janeiro deve custear também a empresa, por exemplo DHL, que fará o transporte para o laboratório em São Paulo, pois, no Rio de Janeiro não existe laboratório para análise.
Ainda, não podemos deixar de citar as divergências legais. Por exemplo: A IN 504 de 3 de Fevereiro de 2005, aduz o que segue:
"Art. 30. Observado o disposto no art. 18, será o selo de controle aplicado:
I -,
II-,
III-,
§ 1º …
§ 2º A aplicação do selo de controle nas bebidas importadas ou adquiridas em licitação poderá ser feita no estabelecimento do importador ou licitante ou, ainda, em local por eles indicado. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.128, de 7 de fevereiro de 2011)
§ 3º Quando da requisição dos selos de controle, o importador ou licitante deverá informar à unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) responsável pelo despacho o local onde será feita a selagem dos produtos. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.128, de 7 de fevereiro de 2011)
§ 4º O titular da unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) onde ocorrer o desembaraço dos produtos sem aposição dos selos deverá comunicar o fato ao titular da unidade da RFB que jurisdiciona o local indicado para a selagem dos produtos. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.128, de 7 de fevereiro de 2011)
§ 5º O prazo para a selagem nos termos deste artigo será de 15 (quinze) dias contados da saída dos produtos da unidade da RFB que os desembaraçou. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.128, de 7 de fevereiro de 2011)
§ 6º O titular da unidade da RFB responsável pelo despacho poderá determinar, excepcionalmente, que a selagem dos produtos ocorra obrigatoriamente na repartição fiscal. (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.128, de 7 de fevereiro de 2011)"
Ocorre que não há no sistema informático da Receita Federal a opção do § 3º, assim sendo, o importador ou licitante fica na mão do Fiscal Titular da Receita Federal do Brasil onde ocorre o desembaraço.
Aí cabe a seguinte indagação: -Alguém acredita que este fiscal fará a liberação dos vinhos para serem selados no lugar informado pelo importador ou licitante na forma da Lei? O pior é saber que o importador é tachado de ladrão, pior, o custo com o fiscal será somado ao produto. |
Marcus Ernani Leitor Rio de Janeiro RJ |
21/07/2011 |
A tal construção de preço final ao consumidor de itens de luxo (inclui carros e vinhos) importados ou não, já foi feita, se não me engano ano passado, por um professor da USP.
Este estudo prova e comprova o já sabemos...o maior percentual da “pizza” de formação do preço pertence ao MARKUP praticado pelo vendedor. Pelo que me recordo das seis variáveis que compõem a formação do preço final, "IMPOSTOS" ficou como quarto maior percentual. |
Rafael Moreira Diretor Comercial FTP Wines Rio de Janeiro RJ |
22/07/2011 |
Excepcional matéria!! Quem dera que todo consumidor tivesse acesso a esse tipo de informação, pois talvez assim entendessem melhor o porquê de um vinho no Brasil ser tão caro!
Parabéns! Abs |
Fátima Antunes Importadora Rio de Janeiro RJ |
22/07/2011 |
Prezado Didú
Muito precisa sua colocação e faço minhas as palavras do sr Paulo Maciel. Realmente essa análise em Laboratório de São Paulo é muito onerosa e no RJ não existe nenhum credenciado, sendo que o Ministério da Agricultura ainda nos chama de desunidos, pois já estaria na hora de fazermos pressão para que isto ocorresse.
Temos ainda o frete para fazer chegar os vinhos aos clientes.
Além desse custo, a taxa do SISCOMEX acabou de aumentar em 550%, passando de R$ 40,00 para R$ 240,00.
Só não faço minhas as palavras dele em relação à fiscalização, pois sempre fui bem atendida, faço a selagem no meu estabelecimento e a Receita Federal já passou lá para verificar se realmente estava tudo correto sem maiores problemas.
Muito obrigada por este trabalho. |
Paulo Bouzan Enófilo Rio de Janeiro RJ |
23/07/2011 |
Muito interessante a matéria. Mostra, de maneira inequívoca, que, além dos impostos, a margem de lucro dos restaurantes também afasta o consumidor.
Impostos e lucros abusivos inibem o consumo. Será que não entendem que pode se ganhar em escala??? |
Rafael Pazin Sommelier Chiavari Liguria Itália |
24/07/2011 |
Perfeito Didu, parabéns pela matéria.
No entanto, sempre é bom ressaltarmos uma coisa: só existe esse preço absurdo em restaurantes brasileiros, porque tem alguém que paga (o cliente, lógico). Podemos muito bem "boicotar" essa margem altíssima, não pagando por ela. Parece simples, sei que não é, como mesmo cita, existe uma falta de informação, um certa "ignorância" no que diz respeito ao vinho no Brasil.
Moro na Itália e bebo bons (pra não dizer excelentes) Nebbiolos por menos de 10 euros, o que no Brasil seria quase impossível encontrar por menos de 100 reais, por tudo isso que o Sr. comentou. E ainda assim, sem desmerecer nenhuma uva, e nenhum produtor ou vinho em si, mas os vinhos baratos (menos de 15 reais) que chegam ao Brasil, são difíceis de serem bons vinhos, alguns intragáveis.
Na minha opinião o governo precisa agir. Como? Não sei. Vamos fazendo nossa parte em divulgar e expor nossas opiniões, assim sendo, disseminamos mais a cultura do vinho.
Abraço, Rafael Pazin |
Marco Aurelio Guedes Importador Rio de Janeiro RJ |
25/07/2011 |
Didu,
Análise perfeita, assim como o comentário do meu amigo Paulo Maciel.
Entretanto, nesses meandros da Receita Federal e Ministério da Agricultura existe um custo que fica diluído e pouco percebido que é a demora desses órgãos em realizar seus trabalhos. Nesse mês estou com dificuldade de ter minhas LI´s diferidas por causa de férias de servidores e o mesmo acontece na Receita Federal. Esses atrasos ocasionam um outro custo que é da armazenagem no porto que a cada período fica ainda mais cara. Como nunca sabemos quanto tempo levaremos para liberar a carga do porto, temos (ou pelo menos eu tenho) dificuldade de precificar e acabamos por usar a técnica de arteio que sempre traz uma elevação nos preços.
O governo sempre acena com a reforma tributária mas esse que está no governo é extremamente guloso e já avisou que pretende aumentar o Imposto de Importação de 25% para 35%. Como essas incertezas todas é complicado criarmos uma cultura do vinho por causa dos preços. Tenho projetos com uma vinicola de Portugal para um vinho popular, mas ainda estamos muito no início e o nosso grande desafio é colocá-lo na prateleira a preço final a R$15,00.
Grande abraço, Marco Aurelio. |
Osvaldir Castro Enófilo São José do Rio Preto SP |
28/07/2011 |
Parabéns Didu. Mais uma vez você prestou uma excelente contribuição aos enófilos tupiniquins.
É incrivel como somos explorados e expropriados!!!! |
Debora Takushi Presidente Amigas do Vinho SP São Paulo SP |
30/07/2011 |
Parabéns Didú, excelente matéria que nos faz refletir muito neste Universo do Vinho e, claro, acreditar num Brasil muito melhor
Estarei divulgando, pois acho importante chegar ao conhecimento de todos. |
Luiz Barros Enófilo Niterói RJ |
02/08/2011 |
Muito boa a matéria. Coloca os pingos no "is". Estarei divulgando no FB para a minha lista de amigos.
Descomplicar o vinho não é tarefa fácil, mas imprescindível para aumentarmos o tamanho do mercado consumidor. Neste momento estamos promovendo cursos de vinho em minha cidade. Um esforço de minha empresa distribuidora de vinhos, Cais de Icaraí, da importadora Vinhos do Mundo e do Bistrô MAC, que abriu espaço para o curso em um dia em que a casa estaria fechada. Esforço conjunto para levar conhecimentos básicos aos principiantes na apreciação do vinho. |
Claudino da Silva Dias Químico, Importador e Produtor de vinho Curitiba PR |
02/08/2011 |
Caríssimo,
Note que sua base de cálculo é 2 dolares e vinhos com esse custo de produção a qualidade é modesta. Temos que pensar como base de cálculo um vinho de 5 dolares americano (se europeu).
Eu o parabenizo pelo artigo. Trabalhamos em Curitiba para reduzir essa terrível realidade importando e distribuindo nossos vinhos direto aos resturantes e lojas para que pratiquem uma margem aceitável tornando os preços dos vinhos mais acessível aos consumidores. |
Sergio Miceli Enófilo, Vendedor e Consultor de Vinhos Rio de Janeiro RJ |
02/08/2011 |
Primeiramente, parabéns pela matéria e na qualidade de vendedor e consultor de vinhos, me sinto honrado em poder desmistificar um produto enganosamente aristocrata graças aos nossos produtores nacionais (principalmente espumantes) e irmãos argentinos e chilenos, que conseguem traduzir em seus rótulos excelente custo/benefício para que a garrafa possa chegar com a qualidade merecida a esse mercado consumidor ascendente. |
Alfonso Morales Vendas de Exportação Guadalajara Jalisco Mexico |
11/08/2011 |
Prezado Didú,
Sou fornecedor de Tequila Premium, eu tenho interesse em exportar para o Brasil e gostaria de perguntar se você tem conhecimento do potencial para o Tequila Premium no Brasil.
Obrigado
PS: se algum importador tem interesse em nosso Tequila, o email de contato é [email protected] |
Alessandro R. Richter Sommelier Jaraguá do Sul SC |
06/09/2011 |
Excelente matéria, parabéns Didú.
Tenho uma loja de vinhos "Bodega do Richter" na terra da cerveja e sabemos do esforço que fazemos para vender os vinhos nacionais e importados ao consumidor e restaurantes. Temos que explicar a todo momento o porquê dos preços altos, quando comparados aos vinhos adquiridos nas froteiras, Argentina, Uruguai e Paraguai. Peço permissão para enviar a matéria a todos os nossos contatos.
No dia 17 de setembro, vamos participar do movimento para redução dos impostos.
Abraço. |
Luis Alejandro |
04/10/2011 |
Obrigado, Didù, pelas informações.
Qual é a fonte da informação dos 22.000 rótulos cadastrados no Brasil? Esse cadastro corresponde só a vinhos finos? |
Vicente Tripi Biomédico São Paulo SP |
12/12/2012 |
Excelente matéria! É lamentável, absurdo e escorchante termos que pagar tantos impostos para podermos apreciar um bom vinho.
ISTO PRECISA MUDAR! |