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Comentários |
Marcelo Pereira Designer Rio de Janeiro RJ |
28/03/2010 |
As bag-in-box são uma ótima ideia. Eu sou um consumidor potencial, pois tomaria uma ou duas taças diariamente, mas não o faço devido ao desperdício de abrir uma garrafa só pra isso. O problema é realmente a qualidade sofrível dos vinhos que vi nestas embalagens até agora. Já comprei uma vez esse Casa Valduga aí da foto e... fala sério. |
Antonio Carlos Ferreira Enófilo Rio de Janeiro RJ |
28/03/2010 |
Caro Alexandre,
Bem colocado. Em Portugal essa prática já é bastante comum, sendo esses vinhos fartamente encontrados em todos os supermercados. O melhor é que já começam a despontar grandes marcas nessa embalagem. Seria bom a moda pegar por aqui pelo menos com vinhos de boa qualidade para o dia a dia. |
Daniel Perches Publicitário e Sommelier São Paulo SP |
28/03/2010 |
Alexandre,
Realmente as bag-in-box são muito interessantes. É fato que sofrem um grande preconceito, mas posso falar com conhecimento de causa (pois já consumi várias em casa) que valem a pena e são além de práticas, econômicas.
Quando tenho um churrasco de família, que reunem-se mais de 50 pessoas, eu não hesito em ter comigo uma dessas, para que todos possam se satisfazer de bom vinho com um custo acessível.
Abraços Daniel Perches |
Robert Phillips Representante Wine Society RJ Rio de Janeiro RJ |
28/03/2010 |
Grande Lalas,
Muito oportuno seu artigo sobre vinhos BIB. Aqui no Brasil, a rede de restaurantes Outback já utiliza os vinhos bag in box australianos Banrock Station Cabernet/Merlot e Chardonnay nas suas receitas e está prestes a lançá-los também em taças em todos seus restaurantes.
Será fantástico para aumentar o hábito de consumo de bons vinhos, principalmente entre a nova geração de consumidores. |
Pedro Paulo Bon Barbosa Empresário Belo Horizonte MG |
28/03/2010 |
Muito oportuna a abordagem do assunto. É preciso incentivar este tipo de embalagem , extremamente prática e inteligente.
Sugiro uma reportagem sobre os (bons) vinhos nacionais e importados existentes no mercado, base Rio/São Paulo.
Obrigado pela matéria. |
Fernando Matos Enófilo Beira Portugal |
28/03/2010 |
Bom dia O Bib já é a solução para o vinho de todos os dias e as adegas estão a colaborar. Na realidade só o aumento da qualidade que se vai encontrando pode abrir o mercado para esta embalagem.
Ao não permitir a entrada de ar depois de retirada uma primeira taça esta embalagem também não permite a oxidação do vinho e , evidentemente , mantém a qualidade. K.O. técnico ao garrafão. Falta agora dar o mesmo tratamento na vertente Qualidade.
Mas se inicialmente as vinicolas colocavam nesta embalagem os seus piores vinhos rápidamente verificaram que esta embalagem seria o veículo ideal para colocar os vinhos que , por motivos da incontrolável imprevisibilidade dos factores naturais (que influenciam uma boa safra ) teriam como destino final a queima e a natural transformação em aguardente vinica.
Hoje já (em Portugal) encontramos vinhos DOC nesta embalagem e se timidamente se começou com o BIB 3 lts hoje já se ultrapassou o BIB de 5 lts e temos o BIB 10 lts. Em restaurantes encontra-se a caneca de vinho de BIB das mais variadas regiões e agora a luta já não está na embalagem mas sim no produto. A BIB foi aceita.
Ao nivel de custo para a Adega as contas são fáceis de fazer. Um BIB de 3 lts corresponde ao nivel da garrafa de ,75 ml a 4 garrafas + 4 rolhas + 4 rótulos e contrarótulos. O consumidor terá a preço bem mais acessivel o mesmo vinho com a vantagem de beber a quantidade que quiser.
Para uma boa safra , uma boa casta um bom vinho em garrafa de vidro com uma boa rolha de cortiça.
Será o BIB a salvação do bom vinho com rolha de cortiça.
Saudações Fernando Matos |
Rafael Mauaccad Enófilo São Paulo SP |
30/03/2010 |
Caro Lalas,
Pesquisa anterior do EnoEventos, no universo de 200 votantes, contabilizou 60% das respostas entre:
excelente, prática e barata 33%;ótima para restaurantes 27%;nem contra nem a favor 11%.
Demonstrando a aceitacão do público consumidor a este tipo de embalagem.
Tomo a liberdade em sugerir estas recomendações aos proprietários de áreas de até dois hectares com plantações de vinhas americanas, como a seguir:
Promovam a substituicão destas vinhas pelas vitiviníferas, através dos incentivos financeiros governamentais em vigor;Agrupem-se em cooperativas para vinificacão;Vinifiquem por tipo de uva e região;Produzam vinho final em corte e NV;Embalem em "bag-in-box", substituindo o garrafão;Utilizem a imagem e divulgacão institucional;Contratem atacadistas para distribuição regionalizada, com foco nas classes econômicas B, C e D;Reinvertam parte dos resultados em pesquisa, formacão e treinamento de mão de obra qualificada;Reinvertam parte dos resultados em melhoria de qualidade dos vinhedos;
Estas medidas trarão em médio e longo prazo o tão almejado aumento de consumo "per capita" de forma sustentada.
A embalagem "bag-in-box" é a aproximacão do vinho com todos.
Forte abraco, Rafael |
Tatyana Comper Sommelier | Marketing e vendas Lavradores de Feitoria Portugal |
31/03/2010 |
Abaixo ao preconceito! Já há bag-in-box muito bom. A Lavradores de Feitoria foi o 1º Produtor de vinhos do Douro (Portugal) a ter um bag-in-box DOC - com 2 litros!!! Experimentem! |
Juan José Verdesio ABS Brasília Brasilia DF |
04/04/2010 |
A embalagem de plástico em caixa de papelão tem que ter um nome em português. Eu particularmente detesto o uso excessivo de neologismos e importações de termos quando há palavras na lingua que expressam o mesmo. O português é recheado de uma enormidade de galicismos fruto da influência da cultura francesa em Portugal. Agora o estamos poluindo com feedback (retro-alimentação), fast-food (comida rápida), computador (de computer, calculadora) quando deveriamos usar ordenador como se diz em francês ou espanhol. Que é isso que faz esse artefato eletrônico (do grego elektron): ordenar informacões e, entre outras coisas fazer cálculos por operações lógicas)
Todo mundo agora quer ter um MBA (embiei, assim mesmo em inglês) quando deveria ser Especialização em Administração de Negócios. Master não é igual a Mestrado embora as palavars sejam similares.
A Bag-in-box seria Embalagem longa vida para bebidas perecíveis? É difícil conseguir a condensação que se consegue em inglês. Porque não tentamos? Vai o desafio de encontrar similar em português.
Com relação a porque não se difunde mais no Brasil? Porque o brasileiro, salvo este minúsculo mundo dos enófilos de carteirinha onde nos encontramos, não bebe regularmente vinho. Ainda por cima há que se considerar que o vinho, entre nós, ainda é um artigo de luxo. Não só pelo preço que pagamos tanto pelos importados como pelos nacionais mas, porque também adoramos fazer onda e ainda temos os nossos preconceitos. Se não tiver rolha não quero! Se o rótulo não é pomposo também não quero!. Vinho em caixa de papelão: deve ser muito ruim!!
Os produtores já estão colocando vinhos melhores nas caixas mas de nada adiantará se não acabarmos com os nossos preconceitos e os preços na comercialização em estabelecimentos gastronônicos não diminuirem usando este tipo de invólucro para servir em taça. |
Roberto Bucker Presidente Scholle Vinhedo SP |
06/04/2010 |
Caro Alexandre, parabéns pelo artigo bem redigido.
Alguns pontos interessantes da categoria de Bag-In-Box:
48% do vinho total da Austrália é consumido em Bag-In-Box em embalagens de 2 a 5 litros. A participação em outros países : Países da Escandinávia (50%), UK (11%), EUA (20%), França (9%). Brasil seguindo tendência.A proposta de valor: “Vinho por Taça” para o consumo do dia-a-dia. Ou seja, naquela terça ou quarta-feira em que busca-se tomar um cálice ou dois... ou em restaurantes. Ou seja, expande a proposta de consumo per-capita no Brasil que é 10 vezes inferior a países Europeus, Austrália ou Argentina & Chile.No Brasil já são mais de 70 vinícolas com ofertas em Bag-In-Box das mais variadas marcas (Valduga, Miolo, Aurora, Perini, Alinça, Campo Largo, Cave Amadeu, etc).Custo-Benefício: Mantêm vinho sem oxidar por até 2 meses por até 30% menor custo.
Já existem bons vinhos (e sucos/cachaça), mas com certeza veremos ainda melhores com a consolidação da categoria.
Att. Roberto |