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Comentários |
Nilson Roberto Enofilo e Profissional do vinho São José do Rio Preto SP |
03/10/2010 |
Olá caro Lalas,
Devido à grande repercussão que teve a degustação realizada pelo Dirceu Viana Jr. em Londres, eu também quis comprovar essa evolução do nosso vinho tinto mais emblemático e então propus como tema de nossa Confraria, aqui em Rio Preto, uma degustação de Merlot’s com o mesmo propósito.
Na ocasião (14/09), degustamos 8 merlot’s, sendo 4 nacionais, 2 argentinos, 1 chileno e 1 francês de Bordeaux e o resultado foi idêntico ao da degustação do Wine Report: os nacionais deram uma lavada nos estrangeiros. Abaixo reproduzo como ficou o nosso painel:
RANKING - DESCRIÇÃO VINHO - PONTOS
1º - Miolo Merlot Terroir 2008 - 14% - 89,0
2º - Salton Desejo 2006 - 13% - 88,0
3º - Casa Valduga Storia Merlot 2006 - 14,5% - 87,0
4º - Cornellana Reserva 2008 - 14,5% - 86,0
5º - Luis Felipe Edwards G. Reserva 2008 - 14% - 82,0
6º - Larentins Reserva Especial Merlot 2005 - 13% - 82,0
7º - D. Cheval Blanc Bordeaux 2007 - 13% - 78,0
Tahuantinsuyo 2003 - Não avaliado - N. A.
Tudo isso comprova que já produzimos vinhos de qualidade internacional aqui no Brasil, nos faltando (no meu ponto de vista) apenas uma maior projeção no mercado mundial, mas creio que estamos caminhado pra isto com o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Ibravin junto aos produtores nacionais e degustações como esta realizada pelo Dirceu Viana Jr, tenho certeza que em poucos anos o nosso vinho terá o merecido reconhecimento no cenário mundial. |
Eduardo M Araujo Sommelier Florianópolis SC |
06/10/2010 |
Alexandre, O Miolo Merlot Terroir não seria 2008? Ou 2005? Desconheco a existência da safra 2007.
Na mais, boa matéria... Estamos observando realmente a qualidade desses vinhos!! |
Alexandre Lalas Colunista Rio de Janeiro RJ |
07/10/2010 |
Eduardo, você tem razão. Erro de digitação, a safra é a 2008.
Oscar, Você muda, por favor.. Abs |
Valdiney C Ferreira L'Orangerie Rio de Janeiro RJ |
07/10/2010 |
Caro Lalas,
Como eu conheço a maior parte do grupo de degustadores, atrevo-me a dizer até bastante, a tendência do gosto pessoal, uma pontuação escala 100 me diz bastante coisas. Mas, para quem não tem qualquer dado complementar, a classificação diz pouco. Não sei o que representaria como diferença 84.31, 84.25, 81.00, ou seja, a pontuação por exemplo dos 3 primeiros colocados.
Estou falando isto pq numa degustção na loja citei a tabela como um bom guia de compra de vinhos brasileiros e várias pessoas questionaram como eu podia saber só com aquelas pontuações. Concordei que não seria possível e daí minha sugestão: por que não associar à pontuação uma ficha técnica de no máximo 3 linhas para no mínimo os 5 mais bem pontuados com características gerais de aromas, sabores e estrutura, quiça com sugestão de tempo de guarda? Informaria mais os leitores e valorizaria muito esta excelente degustação.
Abcs, Valdiney |
Eduardo Amaral Enófilo Rio de Janeiro RJ |
08/10/2010 |
Parabéns pela matéria. Infelizmente, "Sideways" comprometeu bastante a viabilidade do merlot como varietal em muitos lugares do mundo; em especial nos EUA, onde sempre provei exemplares fantásticos da cepa.
Particularmente, acho que a escolha dos competidores estrangeiros poderia ter sido mais representativa. Faltaram, EMHO, Arboleda, Joffré, Loma Larga, Shafer, Cakebread, Souverain, Angelica Zapata, La Anita,... Estranho o Cuvee Alexandre ter ficado na zona de rebaixamento; as safras mais antigas eram excelentes.
[]s, |
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