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Um tinto californiano foi considerado pela revista norte-americana Wine Spectator o vinho de 2010. Com 98 pontos (em uma escala de 100), o Saxum 2007, da James Berry Vineyards, de Paso Robles, ficou com o primeiro lugar da lista dos 100 melhores vinhos que a revista publica com os destaques do ano.

O vinho é um corte de grenache, mourvèdre e syrah, que custa, em média, US$ 67, no mercado norte-americano. Segundo a revista, é um vinho "denso e rico, que oferece uma combinação de potência e elegância, com aromas de frutas pretas concentradas, e toques minerais, herbáceos e de madeira, e com um final fino, puro e longo".

Em segundo lugar, com 94 pontos, ficou o australiano Two Hands Bella Garden 2008, um shiraz feito no vale do Barossa, e que custa US$ 55 nos Estados Unidos. O pódio foi completado pelo californiano Peter Michael Ma Belle-Fille 2008, um chardonnay produzido no condado de Sonoma e o branco melhor classificado na revista no ano, com 97 pontos e que custa US$ 85 no mercado americano.

A lista dos 100 vinhos do ano da Wine Spectator leva em consideração a nota e o preço do vinho para elaborar a classificação final. Os norte-americanos ficaram no topo da tabela, abocanhando, além do primeiro e terceiro, o quarto, o quinto e o sexto lugares, com os vinhos Revana Cabernet Sauvignon 2007 (97 pts, US$ 125), Altamura Cabernet Sauvignon 2007 (96 pts, US$ 85) e Paul Hobbs Pinot Noir Russian River Valley 2008 (94 pts, US$ 45), respectivamente.

Depois do domínio norte-americano, vem o australiano Schild Shiraz 2007, do vale do Barossa (94 pts, US$ 20), seguido pelo italiano Fontodi Flaccianello 2007, em oitavo (95 pts, US$ 110), pelo português Carm Reserva 2007 (94 pts, US$ 27), em nono, e pelo francês Clos des Papes 2009, um châteauneuf branco, em décimo lugar.
 
Vinho da semana
Pêra-Manca Tinto 2007
Alentejo, Portugal
Muito se comenta sobre o preço deste vinho, considerado demasiado alto por muita gente. Mas como argumentar qualquer coisa a respeito se, um mês e meio depois de lançado, a Fundação Eugénio de Almeida, que produz o vinho, não tem mais uma caixa sequer para contar a história? Então, melhor é falar sobre o que está dentro da garrafa. E se os vinhos das safras 2003 e 2005 eram marcados por sol, potência, fruta madura e concentração, este 2007 caminha para outro lado. Ainda estão lá o vigor e o volume enormes, mas neste ano, o enólogo Pedro Baptista conseguiu uma elegância ímpar, que, aliada ao frescor e à qualidade dos taninos, presentes mas não agressivos, permite sonhar com uma longevidade maior do que a tradicional desta marca. Mas vale a ressalva: embora vá, com certeza, melhorar com o tempo, este é um Pêra-Manca que pode ser bebido já. E com imenso prazer.
Preço médio: R$ 676
Quem traz: Adega Alentejana (21 2286-8838)
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