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Comentários |
Guilherme Frederico Redator Rio de Janeiro RJ |
26/02/2010 |
Como bom tijucano, não poderia deixar de contribuir com a matéria. A Tijuca também tem suas boas padarias e o grande destaque da atualidade é a Artesano (Padaria, Café e Bistrot). Rezo todo dia para que eles não fechem (nem sempre os projetos mais elaborados vingam). Mas a julgar pelo movimento, isso está longe de acontecer.
O endereço é Conde de Bonfim 615, e a foccacia, o pão da campagne e o baguete simples são excelentes. Foi lá inclusive que eu provei um Casa Perini Rosé . . .
Abçs |
Aguinaldo Aldighieri Enófilo Rio de Janeiro RJ |
27/02/2010 |
Eu também sou gamado por pães de alta qualidade. Depois de prová-los na França e na Alemanha tenho aversão ao que as padarias no Brasil oferecem aos seus clientes.
É um prazer contemplar as vitrines das "Bäckerei-Konditorei" na Alemanha, com pães de múltiplas formas, cores e sabores. Assim como em Paris saborear uma baguette, pura, de casca dura, que não dobra quando os franceses as põem debaixo dos braços, pois o seu sabor está na casca e não no miolo. Tive em Paris um interlocutor de negócios que levou-me algumas vezes, de carro, para tomar o café da manhã na "boulangerie" que, no seu conceito, produzia os "croissants" com a mais leve massa folheada da cidade.
Das padarias que conheço aquí no Rio, julgo como melhores a Brasserie Rosário e o Talho Capixaba. Os pães diferentes da Escola do Pão também são ótimos. Tenho boas referências da Le Pain du Lapin mas ainda não a testei. A baguette do Garcia & Rodrigues já foi parecida com as parisienses mas há vários anos está similar à de qualquer padaria de esquina. O Artesano, na Tijuca, também tem produção diversificada e de boa qualidade.
Desculpem-me o longo comentário...é fruto do amor pelo pão e pelo vinho.
Aguinaldo |
Yann Lesaffre Mr. Lam Rio de Janeiro RJ |
28/02/2010 |
Lu concordo com você, nada melhor que um bom pão, mas infelizmente essa maneira desgraçada que inventaram de vender "pão a quilo" está acabando com os bons pães, e o pior é que o povo prefere essa maneira de vender pão, afinal 70% preferem pagar por peso em vez de pagar por unidade.
Explico; o bom pão tem seu ponto correto de assamento para que chegue a sua condição ideal de comercialização, porém o que se vê por aí cada vez mais são os pães branquinhos, mal assados e conseqüentemente MAIS PESADOS. Isso mesmo, pão branquinho que tanta gente gosta é mais pesado e, portanto, sai MAIS CARO que os assados no ponto correto.
Além desse problema que atinge diretamente o bolso dos consumidores, outros males atingem os pães branquinhos tais como: fermento e farinha mal cozidos são péssimos para digestão, a possibilidade de contaminação por bolores é bem maior no pão com teor de umidade mais alto, esse aumento de umidade faz o pão parecer mais fresco e mais macio (mais um truque) e no fim distorce a qualidade final do produto e talvez outras sacanagens quimicas das receitas.
Ou seja, apesar de ser uma escolha da população o pão "a quilo" é a pior forma de comercializar o produto que existe, a grosso modo um pão padrão de 50 gramas com 30% de umidade tem mais ou menos 35 gramas de peso seco ou de "pão mesmo". Pode não parecer nada, mas míseras 5 gramas a mais em milhares de unidades diárias que cada padaria vende dão a dimensão da malandragem do "bem branquinho".
E olhem que talvez não sejam somente 5 graminhas em cada pão... |
Marcelo Prudente Aprendiz Rio de Janeiro RJ |
01/03/2010 |
Cara Luciana,
Primeiro parabenizo-a pelas boas colunas com as quais agracia seus leitores. Eu, igualmente, frequento a Latteria Bloise e comungo de seus elogios à casa. Eu, que sempre me aventuro na culinária, embora desguarnecido do seu talento, também me valho dos produtos que encontro por lá.
E bem do outro lado da rua, praticamente na esquina da Guilhermina Guinle, tem uma boa loja de vinhos para compor o cardápio. |
Otávio Santi Informata, músico e gourmet Rio de Janeiro RJ |
02/03/2010 |
Luciana,
Concordo com seus comentários, especialmente o do desaparecimento dos açougues. Uma pena, pois a amizade com o magarefe mais próximo era fundamental. Por isso mesmo cultivo o contato estreito com os fornecedores da feira da Glória aos domingos, que sob encomenda me conseguem belas peças de cordeiro, cabrito, etc.
Sobre pão, conheço todas as padarias citadas nos comentários e em seu texto, e confesso que hoje sou fã incondicional do pão do Coelho, no Jardim Botânico. O Lapin faz uma baguete honestíssima, com gosto, textura, aroma inconfundíveis. Os croissants e brioches são ótimos, mas a baguete... com uma manteiga de boa qualidade sem sal para acompanhar, ou uma fatia fininha de brie... é o próximo do perfeito.
Parabéns pelas matérias, continue assim.
Abraços |
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