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Sábado passado tive um dia intenso de peregrinação por lojas de decoração. Foi um entra e sai de estacionamentos, sobe e desce de escadas, filas e mais filas. Quando entramos no carro e finalmente sentamos, senti que estava cansada e, o pior, faminta. Fiz uma pergunta singela: "alguém está com fome?". Minha sogra respondeu que sim. Ufa, que alívio, pensei. O Alexandre disse que tomaria uma sopinha. Que desgosto. O primeiro pensamento que me veio a cabeça foi a sopa de milho, do restaurante Bazzar, em Ipanema. Vou morrer de fome, pensei, estamos do outro lado da cidade. Foi quando lembrei que estávamos muito perto do Mercado Produtor.

Só tinha ido ao Mercado durante o dia. Tudo parece muito diferente à noite. Falta aquela alegria das barraquinha de peixe, aquele movimento todo. Mas tínhamos que escolher, e rápido, algum lugar para comer. Entre os restaurantes do local, optamos pelo La Plancha.

Sentamos e fomos logo pedindo o caldinho de sururu, antes mesmo das bebidas. O garçom disse que tinha acabado. Que tristeza! Escolhemos então o caldinho de frutos do mar (R$ 18,50). Logo perguntei ao garçom se demorava muito, tamanha era a minha fome. Ele disse que era feito na hora. Resposta certa, mas não a que eu queria ouvir naquele momento. Conversa vai, conversa vem, o Alexandre solta a frase que eu esperava: "aqui tem uma lagosta e uma cavaquinha maravilhosas, alguém se anima?" Todos nos animamos. Perguntamos ao garçom o que estava melhor, a lagosta ou a cavaquinha? Lagosta foi a resposta. Seguimos a sugestão do garçom e pedimos o prato (R$ 148) para dividirmos entre os três.

Quinze minutos depois, chegaram os caldinhos. A aparência nunca é muito boa, mas o cheiro estava diabólico de tão bom e o pote era enorme. Estava super quente. Ainda isso, depois de esperar ficar pronto, agora tinha que esperar esfriar, para não queimar a língua. Mas ter paciência é uma tarefa difícil quando se está com fome. Mesmo quente, encarei o caldo. Estava divino. No final já nem usava a colher, virei o potinho mesmo. Que satisfação. Com aquele friozinho então, caiu muito bem. Quando pensei que nos precipitamos em pedir as lagostas, coisa de gente esfomeada, elas chegaram.

Sempre tenho medo de pedir lagosta. Muitas vezes não vem no ponto certo. A do La Plancha, grelhada, na brasa, somente com manteiga, veio no ponto. O prato dava direito a um acompanhamento. Pedimos arroz de brócolis. Estava bom.

Na volta pra casa, pensei que para fazer toda aquela peregrinação em lojas novamente, só mesmo se me prometessem uma recompensa tão boa quanto aquele caldinho e aquela lagosta.

La Plancha 148
Av. Ayrton Sena, 1791 - boxes 7 a 10
Barra da Tijuca - Rio de Janeiro
Telefone: (21) 3325-3383
 
Comentários
Roberto Hirth
Empresário
Rio de Janeiro
RJ
23/07/2010 Li o texto com grande atenção, certo de que encontraria informações sobre as lagostas da foto. Parecem lagostas do Maine, com suas garras cheias de carne. Fiquei curioso: o restaurante La Plancha oferece o produto importado? O Satyricon durante um tempo fez isso...

Roberto, como desta vez a Luciana não mandou fotos do restaurante, eu baixei uma foto do site do La Plancha. No entanto, esta foto e todas as outras disponíveis para download não parecem ter nenhuma relação com o que é servido por lá. Têm jeito de ser apenas uma galeria de belas fotos de estoque...

Abraços, Oscar
Jesus Ruiz
Comerciante
Rio de Janeiro
RJ
23/07/2010 A lagosta fue saboreada a seco? Não tinha um "alvarinho"?
Luis Andres
Empresário
Rio de Janeiro
RJ
25/07/2010 Roberto, esta foto não é do produto da casa, nós trabalhamos com a lagosta do Espírito Santo, o produto nacional. Não temos fotos dos pratos no site pelo momento, mas estamos atualizando e em breve teremos fotos de nossos pratos.

Jesus, quando for lá pode pedir que temos na casa.

Luciana, ficamos felizes em saber que mesmo depois de tanto trabalho e estresse, conseguimos nos superar. Sobre o caldinho de sururu peço desculpas, mas é um produto que falta muito no mercado.

Abraços
EnoEventos - Oscar Daudt - (21)9636-8643 - [email protected]