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Sabe aquele lugar que você adora ir, mas não sabe por qual motivo quase nunca vai, e quando, enfim, acaba indo, fica com aquela sensação de por que fico tanto tempo sem vir aqui'? Pois é, o Bazzar para mim é assim, esse mistério. Não ia já fazia uns dois anos. Mesmo assim, a Sopa de milho com creme de cabra e cogumelos, servida com pão italiano com ervas (R$19,80), nunca me saiu da memória. Mal sentei e já fui pedindo.

Antes de a sopa chegar, veio o Couvert: pães variados, azeites aromatizados, um deles de pimentão vermelho e manteiga. (R$11,90). O pão que mais gostei foi o verde, feito de limão. Molhei no azeite de pimentão e ficou uma tentação. A sopa, para minha alegria, continua igualzinha, suave e gostosa.

Ainda bem que o Alexandre foi comigo e pediu coisas diferentes. Ele escolheu Rolinho de folha de arroz recheado de pato e legumes (R$14,50). Pena que só comi uma mordidinha. Estava um delícia. Foi nesse momento que prestei mais atenção ao cardápio, na parte das entradas. Acho que poderia provar mais umas três dali.

Na hora de escolher o prato principal, fiquei em dúvida entre o Lombo pochê de cação, com purê de banana da terra, maxixe e molho de leite de côco com dendê (R$ 38) e o Escalope de cavaquinha com purê de aipim com alho poró crocante com molho de amêndoas e avelãs (R$65,60). Como o Alexandre também se interessou pelo cação, fiquei com a cavaquinha.

A cavaquinha impressiona já na apresentação. E a primeira garfada confirma a impressão. Só que cansa. Tenho a impressão de que pelo fato de ser servido tudo junto, o molho doce se mistura demais com o purê. Pensei então que se fosse servido em um prato, a cavaquinha, com o molho e o aipim ao lado, talvez fizesse a diferença. Porque assim daria para alternar e sentir melhor o gosto de cada coisa.

Em compensação, o cação, que é um peixe nada fácil de se cozinhar de maneira correta, estava maravilhoso. Cheguei a trocar de prato com o Alexandre. Gostei muito do molho de leite de coco, com dendê no peixe. Com o maxixe também combinou imensamente. O purê de banana finalizou bem o prato. Mais brasileiro impossível.

Na hora da sobremesa, fomos de Etílico gourmand (R$18,80). Três mini sobremesas, servidas com as caldas feitas pelo Bazzar e vendidas no supermercados Zona Sul.

No Bazzar, dá pra notar que os donos são atentos. Tudo é bem cuidado. É assim também que o cliente se sente. A equipe é bem treinada. O ambiente aconchegante e com um toque de informalidade. Tenho que voltar mais vezes.

Bazzar
Rua Barão da Torre 538
Ipanema
(21)3202-2884
http://www.bazzar.com.br
 
Comentários
Marcelo Torres
Giuseppe
Rio de Janeiro
RJ
03/10/2010 Luciana,

Dificilmente faço comentários sobre qualquer coisa, mas não resisti. Sua descrição sobre o Bazzar é exatamente a que eu faria. Toda vez que vou lá, me pergunto porque vou tão pouco nesse restaurante tão gostoso.... Dá sempre vontade de voltar no dia seguinte.

Parabéns pela matéria.
Geraldo Lima
Sommelier
Curitiba
PR
03/10/2010 Uai... Creme de cabra? Soa estranho...
Valdiney Ferreira
L'Orangerie
Rio de Janeiro
RJ
03/10/2010 Olá Luciana,

Compartilho do mesmo prazer de me deliciar com as receitas do Bazzar. Desde os tempos da Lagoa (lá se vão uns sete ou mais anos). Aquela casa, o visual de um final de tarde, os pratos formavam um trio muito gostoso.

Agora, o visual não tem o mesmo atrativo (não me refiro ao interior do restaurante, que me agrada), mas os sabores e os aromas continuam encantando. Só não fico tanto tempo sem dar uma conferida pq é uma das melhores opções da Zona Sul em "valor" para o cliente.

E o Lalas? Não reclama de você sempre comer o prato que ele pede? Esse namorado deve ser mesmo um cara bacana. Tb com aquela alma rubronegra não tem erro. Sds
Elizabeth Veiga
Gourmand
Rio de Janeiro
RJ
03/10/2010 Luciana,

Adorei seu post sobre o Bazaar, também tenho a mesma sensação, sempre que fui adorei, mas não vou já faz algum tempo.

Já está marcado na minha lista do que fazer: jantar no Bazaar. Obrigada pela lembrança.
EnoEventos - Oscar Daudt - (21)9636-8643 - [email protected]