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  Antes de embarcarmos juntos para o Alentejo, um lembrete importantíssimo. Entre os dias 2 e 6 de agosto acontece o 3º Decanter Wine Show, que este ano reúne 73 produtores de 13 países, que apresentarão cerca 450 vinhos. É absolutamente imperdível, pois trata-se de uma grande oportunidade de conversar com protagonistas do mundo do vinho e provar rótulos TOP. Anote:

  • 02 de Agosto - Rio Janeiro - Hotel Sofitel
  • 03 e 04 Agosto - São Paulo - Hotel Gran Hyatt
  • 05 de Agosto - Belo Horizonte - Buffet Catarina
  • 06 de Agosto - Florianópolis - Majestic Palace Hotel

    Ingresso a R$ 180,00, com venda apenas antecipada, pelos telefones: Blumenau (47) 3326-0111; São Paulo (11) 3073-0500; Belo Horizonte (31) 3287-3618; Florianópolis (48) 3223-1500 e Rio de Janeiro (21) 2286-8838.
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    Agora, rumo ao Alentejo!

    Em meu primeiro livro, ao relacionar as principais regiões produtoras de Portugal simplesmente não mencionei o Alentejo. Meu primogênito O Vinho para quem tem Estilo, lançado em 2000, começou a ser escrito em 1997, mesmo ano da inauguração da vinícola João Portugal Ramos, produtor emblemático da região. A coincidência na data ilustra bem a virada do vinho alentejano. Em pouco mais de uma década, o Alentejo saiu de uma posição de desconhecido pelo mundo à líder entre os vinhos portugueses (no Brasil e em Portugal).

    Todo este sucesso não veio por acaso. Além da óbvia melhora na qualidade do que vai dentro da taça, o entorno nunca foi esquecido, já que a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) promove ações de marketing no Brasil há 19 anos. Hoje "Alentejo" é mais que um nome, tornou-se uma marca, reconhecida como indicação de qualidade e tipicidade.

    Pois a escalada alentejana continua. Pude comprovar em recente visita à região que mais alguns degraus foram galgados. Visitei onze produtores e provei mais de uma centena de vinhos. A constatação é clara: me vi conferindo notas altas usando adjetivos como "elegância", "complexidade" e "profundidade", que me dizem que o Alentejo já faz vinhos de classe mundial, em uma gama diversa de estilos, muito além do estereótipo de vinhos fáceis, frutados e encorpados.

    Desta vez passaram por minha taça vinhos menos enjoativos, menos "jammy", com menos madeira, melhor acidez e mais frescor que no passado.

    Vejamos alguns destaques das provas que fiz, começando no Baixo Alentejo.
    Malhadinha
    A Herdade da Malhadinha Nova é uma das melhores novidades surgidas no Alentejo nos últimos anos. A propriedade, localizada em Albernoa, no baixo Alentejo, engloba bons vinhedos em solos xistosos, adega e uma belíssima pousada/spa. O comando técnico está a cargo do enólogo consultor Luís Duarte, um dos mais requisitados da região. Duarte mescla castas autóctonas com as estrangeiras syrah, cabernet sauvignon e chardonnay.

    Vamos aos destaques e à tabela de notas:

    Cabernet sauvignon da Peceguina 2008. Recém engarrafado, com ótima tipicidade da casta, concentrado, taninos muito bons, presentes, nervosos, boa acidez, ainda novo e fechado, com ótimo potencial. Nota: 90 pontos

    Pequeno João 2008. Elaborado syrah, touriga nacional (predominantes) e aragonês, com 12 meses em barricas francesa novas, 14,5% de álcool. Vermelho rubi violáceo muito escuro. Aromas em bloco, um amálgama de frutas negras maduras, madeira de boa qualidade bem integrada, toque lácteos (engarrafado a pouco tempo), floral (violetas), especiarias picantes e doces, chocolate amargo. Paladar estruturado, taninos doces e vigorosos, boa acidez, longo, com potencial para guarda. Nota: 91 pontos

    Malhadinha Matilde 2008. Elaborado com aragonês, alicante bouschet, cabernet sauvignon, syrah e touriga nacional, com 14 meses em barricas francesa novas, 14,5% de álcool. Vermelho rubi violáceo muito escuro. Aroma denso e intenso, com boa fruta, negra, madura, toque mineral elegante. Paladar de bom corpo, taninos ainda nervosos, jovens, boa profundidade. Menos concentrado, mas com melhor acidez que o 2007, deve evoluir muito bem em garrafa, talvez até melhor que o 2007. Nota: 92 pontos

    Malhadinha Matilde 2007. Elaborado com aragonês, alicante bouschet, cabernet sauvignon, syrah e touriga nacional, com 14 meses em barricas francesas novas, 14,5% de álcool. Vermelho rubi violáceo muito escuro. Aroma compacto e expressivo, com frutas negras maduras, geléias, toque de frescor de ervas, eucalipto, madeira de qualidade aparece bem. Paladar encorpado, com bons taninos, bem presentes e aveludados, boa acidez que lhe dá elegância e equilíbrio. Mais concentrado que o 2008. Vinho excepcional, ao mesmo tempo moderno, elegante e gastronômico, um dos melhores provados nesta viagem Nota: 94 pontos

    Marias da Malhadinha 2007. Elaborado com aragonês, alicante bouschet (predominantes) e cabernet sauvignon, com 26 meses em barricas francesa novas, 14,5% de álcool. Foi o mais escuro, encorpado e mais complexo da prova. Vermelho rubi violáceo muito escuro, com fruta negra mais doce, madeira bem tostada, amêndoas torradas, chocolate, couro novo, mineral terroso. Paladar volumoso, estrutura tânica notável, com toque de rusticidade, mais Velho Mundo, um toque de acidez volátil, acetona, madeira aparece bastante no nariz e na boca. Um vinho robusto, ainda precisa de tempo de garrafa, para longa guarda. Nota: 93 pontos
    Herdade dos Grous
    Também localizada no Baixo Alentejo, em Albernoa, a Herdade dos Grous, é outro dos novos projetos alentejanos que merecem holofotes. A moderna adega agrega tradicionais lagares (com temperatura controlada) com tecnologia recente, como movimento por gravidade e salas refrigeradas para fermentação em barricas. Os vinhos são elaborados em três linhas, colheita, reserva e os especiais "23 Barricas" e "Moon Harvested". Quem dá as ordens aqui é também o onipresente Luis Duarte, sócio do empreendimento. Fiz uma ótima prova que incluiu uma vertical com todas as safras do vinho principal, o Reserva. Vejamos os destaques:

    Herdade dos Grous Reserva branco 2009. Elaborado com antão vaz, verdelho e viognier, fermentado em barricas. Amarelo palha com reflexos dourados, fruta madura deliciosa, mel, baunilha, paladar untuoso, onde se faz notar a textura amanteigada da viognier. Nota: 88 pontos

    Herdade dos Grous Moon Harvested 2008. Elaborado com uvas 100% alicante bouschet colhidas no momento de maior influência da lua, o que resulta em um maior fluxo de seiva na planta. Segundo o enólogo Luis Duarte esta experiência demonstra um ligeiro (pequeno mesmo) aumento na qualidade do vinho. Este alicante bouschet de fato é muito mais elegante que o que se espera desta casta, que prima por vinhos potentes. Este mostrou muita cor, aromas de chocolate, madeira bem integrada (passa 12 meses em barricas francesas), toque de eucalipto, paladar com taninos volumosos, secos e finos, longo, em conjunto muito bem equilibrado. Nota: 91 pontos

    Herdade dos Grous Reserva tinto 2004. Vermelho granada muito escuro. Mostrou boa complexidade nos aromas, com vegetais de musgo, fruta madura, ameixas, madeira, especiarias . Paladar encorpado e macio, bons taninos, longo. Está em seu auge que deve se manter por mais uns 3 anos, mas não deve evoluir mais. Estilo bem alentejano, um vinho claramente de região quente. Nota: 91 pontos

    Herdade dos Grous Reserva tinto 2005. Ano mais frio, vinho mais elegante, com boa fruta, mais fresca, mais mineral, mais magro e com menos madeira. Está em seu auge, que deve se manter por mais 5 anos. Nota: 90 pontos

    Herdade dos Grous Reserva tinto 2006. Nesta safra a touriga nacional aparece mais, com bons aromas florais, complementados com toque de chocolate da alicante bouschet, fruta doce e bastante madeira. Paladar estruturado, com taninos doces, acidez moderada. Estilo bem alentejano, um vinho claramente de região quente, o mais frutado da prova. Nota: 92 pontos

    Herdade dos Grous Reserva tinto 2007. alicante bouschet (50%), syrah (30%) e touriga nacional (20%), 14,5% de álcool, 12 meses em barricas novas de carvalho francês. A safra de 2007 marcou uma grande mudança de perfil neste vinho, que está mais fino e elegante, com melhor acidez, sem perder em estrutura, está menos tradicional, mais moderno. Posso dizer que ganhou uma classe a mais a partir de 2007, o melhor da prova. Nota: 94 pontos

    Herdade dos Grous Reserva tinto 2008. Alicante bouschet, tinta miúda e touriga nacional, 14,5% de álcool, 12 meses em barricas novas de carvalho francês. Em estilo é muito parecido com o 2007, comum pouco mais de madeira nova (é um ano mais novo), com a touriga nacional aparecendo mais, mais floral e frutado, com menor concentração e estrutura, mas com um toque a mais de acidez e frescor. Nota: 93 pontos

    Além destes provei um vinho ainda sem nome, que talvez venha a se chamar Dona Alí. A amostra de barrica esta imponente, um corte explosivo de alicante bouschet com cabernet sauvignon, de grande estrutura, ainda jovem e fechado, volumoso e com muuuuuitos taninos. Um vinho altamente promissor.
    Fundação Eugênio de Almeida
    Subindo do baixo Alentejo em direção a Évora, a Fundação Eugênio de Almeida (FEA) é uma parada obrigatória. Estive lá com o enólogo da casa, Pedro Baptista e a Export Manager Gabriela Fialho me atualizando com as últimas novidades. A FEA acaba de lançar seu primeiro espumante e o primeiro branco na série Scala Coeli. Vejamos as provas:

    Cartuxa espumante 2007. Elaborado 100% com arinto pelo método Champenoise, o vinho base foi parcialmente fermentado em barricas de carvalho e o espumante permaneceu com suas borras por 18 meses, com 10 gramas de dosagem de açúcar. A cor é esverdeada e brilhante, com fina perlage e aromas cítricos de ótimo frescor, frutas amarelas muito maduras, quase cozidas. Paladar de boa estrutura e acidez crocante, com boa cremosidade. Nota: 88 pontos

    Scala Coeli branco 2008. A linha Scala Coeli, lançada em 2005, visa mostrar castas menos típicas do Alentejo, com castas diferentes a cada ano. Este é o 1º branco da linha, feito com a casta alvarinho, fermentada em barricas onde permanece 12 meses. Aroma intenso e fino, com fruta doce na frente e toques de tostados da madeira. Paladar de bom corpo, 13,5% de álcool, acidez bem marcada. Belo vinho, mas sem tanta tipicidade da casta. Nota: 87 pontos

    Cartuxa colheita 2007. Este rótulo não é novidade e sim um clássico da FEA. Este 2007 é um dos melhores Cartuxa colheita que já provei. Elaborado com alfroucheiro, alicante bouschet, aragonês e trincadeira, com estagio de 12 meses em barricas de carvalho francês. Com aroma intenso de especiarias, fruta madura, toque vegetal de tabaco. Paladar de médio corpo, 13,5% de álcool, taninos finos, doces e prontos, elegante e muito bem equilibrado, estilo clássico. Bela compra. Nota: 87 pontos

    Scala Coeli 2007. Elaborado com 100% touriga nacional, com 16 meses em barricas francesas novas. Vermelho rui escuro violáceo. Aroma com típico floral de violetas da casta, fruta doce e muito madura sem ser jammy, toque de chocolate, tostados. Paladar de bom corpo, 14% de álcool, taninos doces, secos, longo. Nota: 91 pontos

    Novos vinhos devem chegar em breve, como o Scala Coeli tinto 2008, feito com alicante bouschet e o Pêra-Manca tinto 2007. Para ler sobre o Pêra-Manca 2005 (o mais recente no mercado) clique aqui
    João Portugal Ramos
    Uma das maiores referências em enologia portuguesa e um dos re-inventores do Alentejo, João Portugal Ramos continua, ano após ano, nos brindando com vinhos excepcionais e com boas compras também. Seu trabalho transcende o Alentejo, e inclui projetos no Tejo (Ribatejo), Beiras e Douro (em parceria com José Maria Soares Franco). Acompanho de perto o trabalho de João Portugal faz tempo e posso dizer que os vinhos destas safras recentes estão mais elegantes, mais frescos, menos jammy, menos "novo mundo", sem perder a modernidade. Nesta visita pude provar um pouco de tudo e algumas raridades de safra antigas.

    Marques de Borba tinto 2008. Elaborado com aragonês, trincadeira e outras não especificadas, amadurece em tonéis de carvalho usado por tempo não especificado. Boa concentração de fruta, frutas negras, compotas, madeira usada bem discreta ajuda bastante "jogar o vinho para cima", toque mineral terroso. Paladar de médio corpo, seco, boa acidez, gastronômico. Uma ótima compra. Nota: 85 pontos

    Villa Santa tinto 2008. Elaborado com aragonês, touriga nacional, trincadeira, alicante bouschet e cabernet sauvignon, com estágio de 9 meses em carvalho americano e francês. Violáceo escuro, ótima fruta, bom corpo, sem exageros, mais elegante que os Villa Santa anteriores, com potencial de guarda, ótima compra. Nota: 88 pontos

    Quinta da Viçosa 2005. touriga nacional, merlot e petit verdot, estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês novo. Rubi violáceo escuro, aroma de menta, caldo de carne, geléias. Paladar compacto, volumoso, estruturado por taninos bem presentes, nervosos. Estilo mais internacional, muito em elaborado. Nota: 90 pontos

    Duorum Colheita 2008. Aqui mudamos do Alentejo para o Douro, e nota-se que a fruta fica mais doce, com toque minerais do xisto, taninos secos, elegante, com acidez acima da média! Este tinto é uma excelente compra e uma das boas revelações do ano. Elaborado com touriga nacional, touriga franca e tinta roriz, com 6 meses em carvalho americano. Nota: 88 pontos

    Duorum Vinha Velhas 2007. Este está na minha lista de "Top 200 - melhores do ano de 2009", vide: http://www.mardevinho.com.br/colunas/top-200-os-melhores-de-2009. Elaborado com vinhas velhas onde predominam touriga nacional, touriga franca, tinta roriz e sousão, com 12 a 18 meses em carvalho francês. Vermelho rubi escuro violáceo. Aromas densos de fruta madura, cassis, esteva, violeta, madeira. Paladar de bom corpo, sem ser pesado, taninos finíssimos e secos, nervosos, ótima acidez, elegante equilibrado, gastronômico e com potencial de guarda. Nota: 92 pontos

    Quinta de Foz de Arouce 2005. Mudamos de região, para Beiras, e para a casta baga, de vinhas velhas, com 14 meses em tonéis franceses. Para um 2005 ainda bem novo, taninos nervosos finos, aroma com toque animal, eucalipto, chocolate, baunilha, frutas negras frescas, toque vegetal de tabaco, grande potencial de guarda, muita personalidade, bem equilibrado, ótima acidez, longo com final fresco e com a presença nervosa dos taninos. Eu não conhecia este vinho, ótima surpresa de uma região menos proclamada. Nota: 91 pontos

    Marques de Borba Reserva 2007. Voltando aos vinhos do Alentejo, este é o TOP da casa, elaborado com aragonês, trincadeira, alicante bouschet e cabernet sauvignon, com estágio de 12 meses barricas francesas. Muita cor, retinta, opaca. Aromas elegantes e complexos, em bloco, com fruta doce na frente, elevado por boa madeira, tostados, muitas especiarias. Paladar concentrado, ainda jovem, volumoso, longo, taninos finos, doces e bem presentes. Nota: 91 pontos

    Marques de Borba Reserva 2000. Em relação ao anterior é mais vegetal, com toque de musgo e mentol, mais tradicional, menos internacional que o 2007, mostra fruta madura, compotas, avelãs. Paladar volumoso, cheio, taninos prontos mas bem vivos. Está maravilhoso, e pode evoluir ao menos mais 5 anos. Nota: 93 pontos

    Marques de Borba Reserva 1997. Esta foi a 1ª safra deste grande vinho. Está menos expressivo que o 2000, porém mais elegante, cheio de nuanças, com paladar macio e pronto. Recomendo beber já, pois não deve evoluir mais. Já perdeu um pouco da acidez, mas ainda está maravilhoso, especialmente o nariz. Nota: 90 pontos

    Villa Santa 1992. Uma preciosidade. Fermentado em talhas (ânforas de barro). No nariz pouco expressivo e muito evoluído, mas bem vivo na boca, cheio de complexidade. Aos poucos foi se abrindo na taça e mostrando aromas de banana, resina, couro. A evidente presença da alicante bouschet dá a este vinho um perfil rústico e vigoroso que me lembrou um Mouchão de safras antigas. Nota: 90 pontos

    Semana que vem a 2ª parte desta viagem. Saúde!
    Comentários
    Aurora Lilian Rodrigues
    Analista de sistemas, paixão: vinho
    Rio de Janeiro
    RJ
    26/07/2010 Oi Marcelo tudo na paz? Ótimas dicas.

    Agora uma perguntinha: quando é que os responsáveis por estes eventos vão começar a ver que no Rio de Janeiro um só dia é pouco? Fica muito cheio, é absurdamente irritante e difícil de degustar com calma.
    Ary Follain
    Enófilo
    Rio de Janeiro
    RJ
    26/07/2010 Oi, Oscar!

    Mais uma vez parabéns pelo site. É um sucesso!

    Para você ver como são as coisas. Estivemos em uma degustação de vinhos e azeites do Alentejo, que aconteceu no Iate Clube (que não tem nada a ver com o barulho). Fomos tão mal atendidos, mas tão mal atendidos, que, por extensão, tomei horror dos vinhos do Alentejo e evito degustá-los.

    Neste evento, que pagamos uma boa grana para irmos, alguns expositores guardavam seus melhores vinhos apenas para convidados com crachá diferente do meu. Como não conhecia os melhores vinhos e fiquei sem conhecer, decretei: por um bom tempo vou ficar longe dos alentejanos e eles longe do meu dinheiro.

    Fica o alerta aos organizadores...

    Um forte abraço,
    Ary

    Ary, é realmente inaceitável que em eventos pagos os expositores tenham esse tipo de comportamento.

    Abraços, Oscar
    Marcelo Copello
    Colunista
    Rio de Janeiro
    RJ
    29/07/2010 Cara aluna Lílian, concordo que degustar em eventos cheios é uma chatice e é anti-marketing, vamos reclamar!

    Ary, lamento os maus tratos que você sofreu, como disse acima é anti-marketing, vamos reclamar!

    Abraços,
    Marcelo
    EnoEventos - Oscar Daudt - (21)9636-8643 - [email protected]