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Comentários |
João Luiz Caputo Médico Niterói RJ |
14/06/2009 |
Oscar, como eu havia falado antes, o brasileiro sofre de uma doença chamada Complexo do Vira-latas (termo criado pelo saudoso Nelson Rodrigues), ou seja, ele próprio não dá valor ao que é seu.
Mas parece que além deste complexo, sofremos de um problema também de distribuição e falta de divulgação de nossos vinhos...
J.L.Caputo
Pois é, João Luiz, por isso mesmo que eu resolvi fazer a minha parte e divulgar os bons vinhos que a gente tem.
Abraços, Oscar |
Eugênio Enófilo Brasília DF |
14/06/2009 |
Oscar, o Casa Valduga Gran Reserva Chardonnay 2008 se acha fácil por aqui em Brasília, mas o Salton Virtude Chardonnay 2008 parece até umbigo de freira: todo mundo sabe que existe mas ninguém vê.
A Salton anunciou o lançamento para abril e já estamos em junho e ninguém acha esse vinho. Depois reclamam que o brasileiro não valoriza o seu produto, valorizar como se você não acha. Está mais fácil achar vinho importado que brasileiro. |
Cesar Galvão Rio de Janeiro RJ |
15/06/2009 |
Oscar,
Sempre fui fã dos espumantes da Valduga, mas desconhecia os vinhos tranquilos da casa. Em Novembro passado, estive lá e degustei tudo o q eles estão produzindo agora e confesso q fiquei positivamente surpreso, principalmente com os brancos.
Sobre o Salton Virtude, vc não é o único frustrado, amigo... como disse o Eugênio em seu comentário, pior q umbigo de freira...
Caro João Luiz,
Muito feliz o uso do termo "complexo de vira-latas"... não há outro melhor, e no vinho também se repete essa "doença" de brasileiros! Inclusive, utilizei a expressão em um velho artigo meu sobre vinhos nacionais, quando tinha acabado de conhecer vinícolas como Dezem, Villa Francioni e Cordilheira de Sant'Ana, dizendo q naquele momento - o ano era 2006 - já não tínhamos mais razões para sofrer deste complexo. Mas parece q alguns produtores sabotam a eles próprios...
Forte abraço, Cesar |
Philippe Brye Confeiteiro Restaurante Traiteurs de France Rio de Janeiro RJ |
15/06/2009 |
Oscar,
Não conheço o Chardonnay da Casa Valduga, mas em compensação conheço O gewurztraminer que é maravilhoso e um vinho tinto feito com uma uva que eles chamam de “Marselan” (cruzamento da uva Cabernet Sauvignon com Grenache) que é algo muito interessante, vinho de terroir muito específico, vinho para se tomar só com caça ou um “Boeuf Bourguignon” por exemplo.
Parabéns Casa Valduga
Abraço |
Julio Berruezo Rio de Janeiro RJ |
15/06/2009 |
Oscar,
Há algum tempo eu venho tomando os vinhos da linha premium. Acho que fazem um ótimo conjunto custo x benefício. São excelentes para o dia a dia, e já cheguei a pagar 19,00 em alguns deles. Claro que não encontro mais neste preço (rsrsr).
Experimente os outros.
Abs. Julio |
Carlos Reis Rio de Janeiro RJ |
15/06/2009 |
Caro Oscar,
Toda a linha da Valduga pode ser comprada com o representante deles aqui no Rio, o Ricardo. No site da Casa Valduga tem os telefones. Ele entrega no Rio, sem custo, a partir de 100 reais, salvo engano.
Comprei há poucas semanas o Brandy 15 anos, que é incrível.
Cordialmente, Carlos Reis |
Matheus Tomaz Sommelier Curitiba PR |
15/06/2009 |
Acredito que esse grande exemplo do Oscar vem pra ilustrar que a uva branca do Vale dos Vinhedos realmente é a Chardonnay. Temos excelentes vinhos espumantes e tranquilos de bom custo/prazer no mercado nacional, mas muitos nem se comparam aos brasileiros.
Estive agora no carnaval na colheita 2009 em Bento Gonçalves, e estava chovendo bastante, e o pessoal das vinícolas estavam colhendo a Chardonnay. Eu perguntei ao Adriano Miolo e ao Agrônomo deles se a Chardonnay quase sempre tinha bons resultados no amadurecimento e eles falaram que ela é uma das variedades que menos tem problemas, que amadurece muito bem e mantem tipicidade.
Enfim, a Chardonnay vem pra provar com força que é a verdadeira rainha das brancas, e que aqui ela tem os sabores e os aromas das frutas do Brasil, vai muito bem com comidas brasileiras, com o nosso clima e pode nos dar muitas alegrias desde que bem harmonizada.
Na minha opnião, acho que um bom Chardonnay de corpo mais leve, sem madeira, com um bom frescor fica ótimo com o Camarão ensopadinho com Xuxu que a Carmen Miranda tanto gostava. Já um Chardonnay com madeira, um pouco mais encorpado fica muito bom com um vatapá de peixe, ou até um espumante, que tenha mais tempo de Autólise e contato com as leveduras.
Eu acredito na nossa Chardonnay!
Um abraço. |
Carlos Machado Winemaker Teófilo Otoni MG |
16/06/2009 |
Gostaria de parabenizar a inciativa para a divulgação dos nossos excelentes vinhos!
Desde sempre fui um defensor do nosso vinho nas rodas de amigos e agora me considero um "embaixador atrevido" dos vinhos brasileiros. Penso que não se justifica o discurso de carga tributária alta (com pressão no preço final) ou qualquer outra tese que implique em não valorizarmos nosso produto.
Tomo a liberdade para motivar a quem esteja lendo a minha opinião, a conhecer nossos vinhos, desde os vinhos do Vilmar Bettú aos Miolo's. |
José Paulo Schiffini Agitador de blogs e forums Rio de Janeiro RJ |
16/06/2009 |
Caro Oscar,
Seria bom divulgar além do Alipão, os representantes da Valduga, no Rio: o Ricardo Romero 2512-0779 e 9124-5496, [email protected], www.casavalduga-rio.com.br
Em NikTy o supermercados Tevere.
Agora, soube ontem que o Juarez Valduga está negociando produzir Amarones na terra de seus avós, claro com as uvas proprias e nativas da região, mas com Know How Valduga, especial para os Brasileiros....
A exemplo do que ele fez com o Mundus, Malbec delicioso nativo da Argentina, mas temperado com as mãos dos herdeiros Valduga....
É isto aí! Tenho dito e repito: O conceito de tradição documentada e o conceito de terroir (solo, clima, demais condições topograficas que interferem no DNA da casta); já não são mais os grandes quesitos de qualidade.... a presença da mão humana de enólogos brasileiros formados nas diversas escolas e consultoria volantes deste planeta, fazem surgir para desespero dos aferrados no velho marketing do Velho Mundo, o papel criativo, audaz, desafiador de nossos wine-makers, que ouso dizer, que em 20 anos seremos produtores dos melhores vinhos do Mundo !
Parabéns por sua nova coluna dando espaço aos néctares brasileiros.
Schiffini agitando
Eu conhecia esse representante, mas também não é a solução que eu estava procurando. Liguei para lá agora e eles só vendem caixa fechada. Eu não quero uma caixa fechada. Eu quero uma garrafa do Chardonnay Gran Reserva. Eles não vendem.
Perguntei então onde poderia encontrar em uma loja. A resposta foi: "Nós ainda não vendemos o Chardonnay Gran Reserva 2008 para nenhuma loja!"
Veja que absurdo! A conclusão é que eu não vou poder comprar o vinho que eu quero, a menos que faça um consórcio com os amigos.
Como eu falei, é complicado... De que adianta eu divulgar os vinhos, se os consumidores não podem comprá-lo?
Oscar |
Carlos A. S. Costa Frilat Volta Redonda RJ |
16/06/2009 |
Oscar, bom dia. Realmente as vezes é meio complicado achar alguns rotulos. O Valduga Gran Reserva Chardonnay nós temos o 2006, e o Virtude Chardonnay nós temos tambem, se você ainda não conseguiu nos retorne que eu envio ele para você.
Abs Carlinhos / José Carlos
Prezado Carlinhos,
Eu agradeço a sua gentileza, mas acho ainda mais absurdo que, para conseguir um vinho que eu busco, tenha de comprá-lo em Volta Redonda.
Veja bem, eu moro no Rio de Janeiro, a segunda cidade mais importante do país e não consigo comprar vinhos da última safra, produzidos por duas das maiores empresas vinícolas nacionais... Não dá para entender! Alguma coisa está muito errada!
Abração, Oscar |
Valdiney Ferreira L'Orangerie Rio de Janeiro RJ |
16/06/2009 |
Caro Oscar,
Excelente sua estréia(?) como colunista no site e ainda por cima falando de vinhos brasileiros (desconto para o gauchismo militante) e da dificuldade em encontrá-los.
Não é o caso da Valduga, com quem temos tido oportunidades de trabalhar, mas da maioria das "vinícolas premium" (última edição do livro do Rogerio Dardeau) que deixam os lojistas brigando sózinhos para ter os seus vinhos. A consequencia é giro de estoque baixíssimo e não é de admirar a dificuldade de encontrá-los no mercado. Sei que o problema é mais complexo mas tem oportunidades de melhorias neste trabalho por parte das vinícolas.
Sugestão: que tal uma coluna de vinhos brasileiros no EnoEventos? Se positivo, o Dardeau seria um bom nome.
Abcs |
Elisabeth Krauzs Lebtag Representante comercial Balneário Camboriu SC |
16/06/2009 |
Oscar! Tens razão em querer degustar o Gran Reserva Chardonnay Casa Valduga. Este vinho é fantástico.
Também concordo com comentarios sobre os vinhos brasileiros, temos belos vinhos a serem degustados e apreciados. Tenho em minha loja a disposição toda a linha de vinhos Casa Valduga, inclusive o Gran Reserva Chardonnay 2008.
abç Elisabeth |
Fernando Melo Chef Arraial do Cabo RJ |
16/06/2009 |
Grande amigo Oscar,
Já bebi o Chardonnay Gran Reserva por várias vezes e, desde a primeira vez, me encantei pelo vinho. Seguramente, um dos melhores vinhos nacionais que provei nos últimos tempos. |
Oscar Daudt EnoEventos Rio de Janeiro RJ |
16/06/2009 |
O artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor determina o seguinte:
É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;
A Casa Valduga não está atropelando esse código quando exige que eu compre um mínimo de 6 garrafas? |
Rafael Mauaccad Enófilo São Paulo SP |
16/06/2009 |
Caro Oscar,
Quando fiz a figura de linguagem, em comentário anterior, que os vinhos brasileiros tem distribuicão em acessos e periferias das grandes cidades, tem sua confirmacão em vários depoimentos dos colegas. Consultei uma das grandes redes de supermercados com lojas nos bairros de Vila Nova Conceicão, Itaim, Moema, Morumbi e seu gerente de vinhos informou-me que está para receber o Gran Reserva Chardonnay da Valduga. Veja que também São Paulo é pouco atendida!!
Como que representantes comerciais, com produtos de várias empresas, podem atender tão vasta carteira? Provavelmente a
solucão esteja na formatacão de lojas especializadas em vinhos brasileiros. Aqui temos duas lojas assim e por coincidência na mesma rua:
-Enoteca SaintVinSaint (prioriza vinhos brasileiros) R.Prof.Atilio Innocenti, 811 V.Olímpia f:11-3846-0384 www.saintvinsaint.com.br
AOC Vinhos do Brasil (só vinhos brasileiros) R.Prof.Atilio Innocenti, 970 V.Olímpia f:11-3044-1697 www.aocvinhosdobrasil.com
As novas geracões que estão assumindo o comando das empresas vinícolas devem vencer as resistências conservadoras e aplicar todos os recursos de marketing, vendas e logística para rompimento das barreiras comerciais.
Grande abraco, Rafael |
Eder Heck Sommelier Mr. Lam Rio de Janeiro RJ |
16/06/2009 |
"Alemão"
Parabéns, vamos fazer um barulho grande, não entendo estes produtores. Dizem que a gente não dá espaço nas cartas dos restaurantes, tenho apoiado e falado da evolução dos nossos vinhos, dos profissionais que os elaboram, mas eles não nos procuram.
Qualquer vinho argentino meia boca tem uma fila de vendedores.
abs |
José Paulo Schiffini Agitador de blogs e forums Rio de Janeiro RJ |
17/06/2009 |
Schiffini enviou como comentário a mensagem que recebeu de Gibson Ramos, da representação da Casa Valduga no Rio de Janeiro:
Sr Schiffini,
Boa Tarde, o Ricardo está fora e foi eu que estive conversando com o Sr. Oscar e realmente falei que as Lojas que compram vinhos não tem o hábito de comprar vinho branco, eles preferem os tintos. A cada 20 cxs, vendo 01 branco e a escolha deles é o Chardonnay Premium e não o Gran Reserva. Mesmo que eu fale que o Gran Reserva é melhor e vai atender o cliente melhor, o comprador (normalmente dono) prefere o Premium.
A ética na venda, vivo dela, é não contrariar o comprador.
Falei para ele que vendo para o Deu La Deu, na Domingos Ferreira esquina Figueiredo Magalhães, em Copacabana e vou convencer a loja a comprar este vinho principalmente!!
Agradeço a dica e Um Grande Abraço, Gibson Ramos |
Célio Fortes Representante e distribuidor Niterói RJ |
17/06/2009 |
Caro Oscar,
Hoje me apresento a você como sendo parte da Equipe Casa Valduga, como representante atuando no mercado do Estado do Rio de Janeiro.
Li sobre o problema que teve em conseguir o Chardonnay Gran Reserva e me coloco a sua disposição para qualquer necessidade que tenha. Gostaria de lhe encaminhar uma garrafa do vinho para que possa degustá-lo, caso ainda não o tenha provado, e lhe digo, vale muito a pena, o vinho é realmente sensacional. Para isso necessito apenas do endereço para entrega.
Deixo abaixo os meus contatos:
ILHA DE BACO BEBIDAS E UTENSÍLIOS LTDA. RUA MIGUEL DE FRIAS, 71 - 202 - ICARAÍ - NITERÓI TEL: (021) 2622-4508 CEL: (021) 8126-0220 CONTATO: CELIO FORTES DE ALMEIDA
Caro Célio,
Agradeço a sua gentileza, mas vou preferir recusar. Eu acho que o caso, agora, ganhou uma importância que não se esgota na simples satisfação do meu desejo. Nesse momento considero muito mais benéfico, tanto para os consumidores em geral, quanto para a própria Casa Valduga, que as dificuldades de comercialização sejam equacionadas.
Se eu posso, a qualquer momento, comprar uma única garrafa de um vinho da distante Nova Zelândia, por que eu não posso comprar uma garrafa de um vinho brasileiro? Eu entendo, conforme o Gibson explicou, que a Valduga não pode forçar um lojista a comprar um vinho que ele não quer. Mas daí a impedir que eu possa comprar diretamente do representante, é outra história...
Abraços Oscar |
Raphael Zaroni Dionísio Ponto do Vinho Rio de Janeiro RJ |
17/06/2009 |
Oscar,
O Dionísio - Ponto do Vinho vende o Casa Valduga Gran Reserva Chardonay por R$ 56,50. O vinho é realmente muito bom.
Um forte abraço, Raphael |
Carlos Machado Winemaker - Miolo Teófilo Otoni MG |
18/06/2009 |
Caro Oscar (se assim me permitir),
Estou muito interessado pelo debate que se estabeleceu. Não comercializo vinhos, mas gostaria de opinar.
Inicialmente, ainda que possa não traduzir a simpatia que busco aqui, gostaria de registrar que nunca tive qualquer dificuldade em adquirir vinhos brasileiros nos diversos sites que os comercializam. Sei que os residentes em grandes centros preeferem ir às lojas, no momento da vontade e encontrarem suas escolhas - não julgo a imediatividade desejada.
Como estarei nos dias 3 a 5 de julho na Miolo, onde estarei, junto aos meus pares, realizando o corte do vinho Winemaker da Miolo, farei questão de envolver a todos neste debate, principalmente o Adriano Miolo (a quem considero uma das maiores autoridades do vinho brasileiro, tanto pelo conhecimento, como pela significativa empatia). Sugiro, se me permitirem, que se faça alguma "pressão" ou se chame ao debate, os lojistas do segmento vinhos; pois acredito que é onde se encontra a maior resistência aos vinhos brasileiros.
Abraço fraterno em todos (desculpando-me pelo atrevimento na participação no debate).
Carlos Machado
Carlos,
Cada consumidor tem seus próprios hábitos. Eu, por exemplo, raríssimas vezes na minha vida comprei uma caixa de vinhos iguais. Normalmente, gosto de comprar 1 garrafa de cada rótulo. Todas as importadoras que vendem direto ao consumidor, vendem 1 garrafa. Por que as vinícolas brasileiras querem me obrigar a comprar uma caixa? Não é só a Salton ou a Valduga. A Miolo adota essa prática também.
Se elas têm dificuldade em vender para os lojistas, não seria mais um motivo para investir na venda direta oferecendo ao consumidor aquilo que ele deseja?
Abraços, Oscar |
Antonio Carlos Ferreira Rio de Janeiro RJ |
18/06/2009 |
Oscar,
Esse vinho, Casa Valduga Premium Chardonnay está a venda na "Griffe dos Vinhos" localizada na CADEG - loja 18 em Benfica-RJ ao preço de R$ 22,90 cada. Além disso essa loja tem uma imensa variedade de garrafas de 375ml a preços convidativos, ideal para quem não quiser adquirir uma garrafa de 750ml. |
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