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Comentários |
Ana Maria Gazzola Bióloga e enófila Rio de Janeiro RJ |
15/09/2009 |
Reinaldo, suas crônicas são deliciosas de ler, mesmo para quem já é conhecedor do assunto.
Um abraço. |
Reinaldo Paes Barreto Enófilo Rio de Janeiro RJ |
15/09/2009 |
Ana Maria Gazzola, obrigado pelo seu comentário. Já ganhei a tarde!
Abraços, Reinaldo |
Alexandra Bezerra Bióloga Rio de Janeiro RJ |
15/09/2009 |
Fico muito contente que agora temos um curso academico em Enologia! Realmente, o estudo das uvas e vinhos é um mundo a parte e complexo.
Mas nao posso deixar uma aparte. Doutor é quem defende tese academica, e é aprovado, em um curso de doutorado. Vide: https://secure.jurid.com.br/new/jengine.exe/cpag?ID=19104&p=jornaldetalhejornal:" resolução destaca que o uso do título de doutor, em relação ao diplomado por qualquer curso de nível superior, constitui uma praxe “secularmente fundamentada nos costumes e na tradição brasileira”, mas ressalta que não existem preceitos legais que disciplinem a concessão do título de doutor. E que em razão da tradição e da universalização dos cursos de nível superior no País,” todo profissional adota a prática e o direito de usar o título de doutor, banalizando e vulgarizando esta identificação”. Não vamos perpetuar o erro...
Obrigada pela atenção e um abraço! |
Allan Mendes Consultor de vinhos Niterói RJ |
16/09/2009 |
Reinaldo, você realmente é um mestre das palavras.
Grande abraço Allan Mendes |
Daniel Fachinelli Dall'Onder Enólogo Carlos Barbosa RS |
16/09/2009 |
O Curso Superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia formou sua primeira turma de Enólogos em 1998 e, desde então, já formou mais de 150 enólogos.
Até 2008, havia somente 1 turma de 25 alunos por ano. Hoje, são 2 turmas por ano. Na época em que estudei (2003-2006) além de aprender e conhecer mais sobre o mundo do vinho, seus segredos e sua complexa ciência, ganhei muitos amigos, o que prova que o vinho une pessoas... Inclusive encontrei a moça da minha vida, no curso.
Hoje, a antiga Escola Agrotécnica Federal, que posteriormente virou CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica), tornou-se IFRS (Instituto Federal de Tecnologia). Existem vários cursos no IFRS Campus Bento, inclusive a Pós Graduação: Especialização em Viticultura, da qual sou aluno.
Mas o ponto que quero chegar é que a escola, que já tem 50 anos, não pode deixar de lado o seu "Sangue Vitivinicultor", sua essência... Deve investir massivamente no que a tornou o que é hoje. Alguém daqui sabia que a escola têm uma vinícola dentro dela? E é um baita prédio, muito funcional, com grande capacidade de produção. Construído para aproveitar o desnível do terreno. Além de tudo tem uma beleza sem igual...
Mas protestos a parte, fica aqui os meus cumprimentos ao Reinaldo pela referência a nós enólogos brasileiros, que tanto nos empenhamos no aperfeiçoamento de nossas bebidas favoritas.
Abraço. |
Arley F. Pereira Enólogo Bento Gonçalves RS |
16/09/2009 |
O Reinaldo é um craque mesmo.
E a forma como ele põe no papel é um dom, tanto como a sensiblidade de muitos enólogos na elaboração de vinhos.
O Brasil está se preparando, e os primeiros passos estão sendo dados. Enólogo doutor do vinho? Muito mais que isso às vezes, hehe...
Parabéns Oscar, vc está com um grande time no site agora, que não é só de entretenimento, contudo informação, cultura e um ponto de encontro de grandes amigos.
Saudações Arley Pereira |
Altanir Jaime Gava Engº. Agrônomo/MS em Alimentos Niterói RJ |
17/09/2009 |
Quero parabenizar o Reinaldo pela capacidade de sintetizar de maneira bem clara, popular e entendível, matérias mais complexas como a área de vitivinicultura.
Considero importante a formação do Tecnólogo em Viticultura e Enologia, mais especilizado com as técnicas da cultura da videira e da cantina e, sem dúvida nenhuma é um aperfeiçoamento da formação profissional concentrada numa área específica do conhecimento. Agora, por continuar a ser uma atividade multiprofissional como o Tecnólogo ou Engenheiro de Alimentos sempre terá a atuação de profissionais paralelos como Engo. Agrônomo, Biólogo, Engenheiro Industrial, de Alimentos, Químico e oitras funções similares.
Sds. enófilas, Altanir |
Fernando Sequeira de Matos Enófilo e aposentado Mealhada Portugal |
23/09/2009 |
Bom dia
Primeiro os meus parabéns pelos seus comentários descomprometidos e sabedores.
Vi o seu artigo de Enólogo ser Dr. Na verdade, há já muitos anos que na Europa Enólogo é curso superior e portanto é DR. Àparte a França em que o DR. é só para Medicina mas com semântica complementar para os outros cursos superiores nomeadamente o de Maìtre para os advogados.
Mas passando ao vinho. Permita-me lembrá-lo que o vinho começa na poda e logo aí começam as opções com os Sarmentos e os Sarmentinhos. Depois é o aparecimento do pintor na vinha dá novo toque na vinha e lá vem o viticultor e o enólogo desparrar, arejar a vinha se o tempo assim mandar.
Depois, com o aproximar das vindimas, começa o controle do açucar e a previsão do dia da vindima. Altura em que se verifica que tempo vamos ter no dia da vindima e se toma a decisão final.
Há dois anos, um famosíssimo produtor da Mealhada telefonou para a Adega alarmado pois o seu Baga estava a ferver a 8º e perguntou como estava o nosso. Na videira foi a resposta. Os cachos já devem estar secos das chuvadas de 5ª feira e vamos apanhá-lo hoje ou amanhã.
E só depois disto tudo é que se pode pegar no seu artigo do controle dos açucares, leveduras, etc etc... mas sem esquecer o controle de temperatura dos cachos quando colhidos para que o choque térmico não seja perturbador e controlará a fermentação e como fazê-la com ou sem desengace. As variáveis são muitas e todas importantes.
Quanto ao Barca Velha e à Reserva penso que não é uma dicotomia como o sr. falou, mas sim um "trilema" como eu digo pois nessas dificeis decisões os enólogos da Ferreirinha ainda têm de encaixar o Duas Quintas. Nota de bom bebedor secundado por quem fez a escolha do Barca Velha e da Reserva>
O Duas Quintas de 2004 até parece Barca Velha e è a nossa chance de comprar umas caixas.
Continuem que estão a fazer um bom trabalho pelo vinho, muitos furos acima do que se faz em Portugal, que é uma feira de vaidades e também de muita falta de conhecimentos (aqui estamos empatados pois há ignorantes pretensiosos ou toda a parte).
Bons vinhos Fernando Sequeira de Matos |
Fernando Sequeira de Matos Enófilo e aposentado Mealhada Portugal |
23/09/2009 |
Comentário à utilização do titulo de Dr. pela Biologa Dr. em Biologia A. Bezerra do Rio
Termina a cara Drª. com um .... não vamos perpetuar o erro.
Sou de uma cidade universitária com academia desde o sec. XII. Em tão antiga Academia não era fácil cursar e desta mundialmente conceituada Universidade comparada, dada a provecta idade, à Bolonha, Oxford, Cambridge e Bordeus, saíram conceituados DR (DÊERRES) não só em Medicina (com um Prémio Nobel em Medicina) como noutras ciências.
Nas matemáticas, sai um Português que resolve o calculo da altura do Sol e permite aos Portugueses andarem sem se perderem nos mares até então desconhecidos.
E permite também, quando da partilha do mundo entre Portugal e Castela, que na parte Portuguesa do Tratado de Tordesilhas ficasse o Brasil.
O erro é permitir a existência de Universidades de vão de escada sem qualidade. E é este erro que leva os impreparados alunos a pensar que se antes do nome colocarem um DR ficam de repente sábios e competentes.
Fernando Sequeira de Matos |
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