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Taxas de rolha 2010

3 anos depois
Em 2010, realizamos o primeiro levantamento sobre os valores das taxas de rolha cobradas pelos restaurantes do Rio de Janeiro. A matéria despertou grande interesse entre nossos leitores e foi uma das mais lidas e comentadas daquele ano.

Retornamos agora ao assunto, em 2013, para conferir como anda a situação das taxas de rolha cobradas em nossa cidade. Como há 3 anos atrás, a variação dos valores cobrados é assustadora e vai desde restaurantes que simplesmente não cobram taxa de rolha até aqueles que chegam a valores astronômicos de 120 reais por garrafa!

Fonte dos dados
Tanto em 2010 como agora, a fonte dos dados para esta análise foi o levantamento publicado pela revista Veja Rio, em seu especial anual Comer & Beber.

Em 2010, conferimos os valores de 243 taxas de rolha e agora, em 2013, a quantidade de valores aumentou para 343. É uma análise bastante completa que, com certeza, irá ajudar os consumidores no processo de escolha de restaurantes, quando quiserem levar suas preciosas garrafas de casa.

Critérios esquisitos
No estabelecimento dos valores cobrados, os restaurantes se esmeram na criatividade. A esmagadora maioria simplesmente fixa um valor e pronto. Mas alguns lançam mão de soluções, digamos, criativas.

Alguns são lógicos, como o adotado pelo restaurante Bazzar, que cobra como rolha o valor do vinho mais barato da carta. Mais simpático é o caso da Brasserie Rosário que dispensa a taxa de rolha se o cliente consumir um vinho da casa.

Outros podem ser compreendidos, como aqueles restaurantes que, à exemplo do Nam Thai, cobram uma rolha mais cara para os espumantes (R$40, contra R$30 para os vinhos tranquilos), tendo em vista que o serviço é mais trabalhoso. Mas fica um pouco mais difícil de engolir o caso do Esch Café, do Leblon, que cobra R$35 pelos vinhos tranquilos e salta para R$85 para os espumantes.

Ainda mais incompreensível é o caso da churrascaria Tourão, da Barra, que cobra mais barato (R$20) para servir espumantes do que para servir os vinhos tranquilos (R$30).

Bastante criativo é o caso do restaurante Alla Pergola que cobra R$15 para os dias da semana, mas aumenta para R$20 nos sábados e domingos.

Agora, o critério mais esquisito de todos, adotado por nada menos do que 7 restaurantes, é aquele que estabelece valores mais em conta para o serviço de vinhos nacionais em comparação com os vinhos importados. Será que os vinhos importados são mais difíceis de serem servidos?

Oscar Daudt
27/05/2013
ATENÇÃO
Muito embora os valores tenham sido recentemente pesquisados pela revista Veja Rio, devido às mudanças das taxas de rolha, é recomendável sempre contactar previamente o restaurante para conferir se o valor da rolha continua vigente.
Distribuição dos restaurantes por faixa de rolha (R$)
Restaurantes que não cobram rolha
Restaurantes com rolha de 20 reais ou menos
Restaurantes com rolha de 70 reais ou mais

(2) valor mínimo da rolha
A variação de 2010 a 2013
Tivemos a curiosidade de conferir o que aconteceu com os valores das taxas de rolha desde o levantamento de 2010 até hoje. Com isso, conferimos os restaurantes que apresentavam as rolhas mais caras de 2010 com os valores cobrados atualmente (aqueles que permaneceram na análise de 2013).

Confesso que fiquei surpreso ao ver que, dos 14 valores comparados, 8 não sofreram alteração nesses 3 anos e 2 restaurantes - Lorenzo Bistrô e Mosteiro - até mesmo tiveram redução na taxa de rolha.

No entanto, 4 restaurantes que já apresentavam os mais altos valores cobrados em 2010, aumentaram ainda mais a taxa, e 3 deles com valores significativos. O maior aumento ocorreu com o Fasano al Mare que aumentou sua taxa de rolha em 40 reais, passando para 120 reais e atingindo o primeiro lugar na classificação das rolhas mais caras do Rio de Janeiro.
O preço das rolhas por especialidade
Alemão
Árabe
Asiático
Austríaco
Brasileiro
Carnes

(1) grátis se for consumido um vinho da casa
(2) valor mínimo da rolha
Chinês
Contemporâneo
Espanhol
Francês
Galeteria
Italiano
Japonês
Judaico
Peixes e frutos do mar

(2) valor mínimo da rolha
Peruano
Pizzaria

(3) se a casa tiver o vinho em questão
Polonês
Português
Rápida
Rodízio

(2) valor mínimo da rolha
Suiço
Variado
Comentários
Paulo Szarvas
Rio de Janeiro
RJ
27/05/2013 Acho que os restaurantes cariocas deveriam cumprir a Lei nº 2.441/96, baixada pelo Município, que cuida exatamente desse tema. Se houvesse o cumprimento à referida lei, pelo menos todos saberiam o critério do valor cobrado.

É como penso, mas como lei no Brasil tem que "pegar", ao que parece essa não "pegou".
Didu Russo
Colunista de vinhos
São Paulo
SP
27/05/2013 Caro Amigos Oscar, saúde.

Gostaria de expressar minha opinião a respeito de "rolha". Em primeiro lugar penso que só há duas hipóteses elegantes que justifiquem alguém levar vinho em restaurante. Ou se trata de um vinho especial de adega, para um momento especial, ou se trata de algo que não há no país, uma curiosidade.

Nestes dois casos considero absolutamente deselegante o restaurante cobrar qualquer valor do cliente que escolheu aquele endereço para desfrutar de um raro prazer. Penso também que o cliente deva oferecer sempre uma prova ao Sommelier para que conheça o vinho.

Por outro lado, os inacreditáveis preços que os restaurantes cobram por uma garrafa de vinho só faz aumentar esse comportamento de levar vinho em restaurante. Não se pode ganhar num vinho o que se ganha numa garrafa de cachaça ao fazer uma caipirinha, onde uma apenas paga a garrafa inteira...

Nos restaurantes de São Paulo, entre os vinhos de faixa mais baixo de preço, aqueles por volta dos R$ 60,00 (e olhe que para achar algo nessa faixa não é fácil...) a diferença entre o preço ex-cellar e a mesa do restaurante é de 1 para 16 !!!!!

Ou seja não há inteligência alguma neste país imaturo de comerciantes imediatistas e clientes snobs que adoram pagar caro...

Considero lamentável que estejamos perdendo a oportunidade de o brasileiro incorporar a cultura do vinho por questões de ganância de todo lado, governo, importadores, distribuidores e restaurateurs, estes últimos certamente os mais gulosos nessa cadeia.

O Brasil poderia consumir dez vezes o que consome de vinho fino hoje se o governo e o mercado fossem mais sensatos. Mas é cada um por si lamentavelmente.

Bacio e parabéns pela iniciativa.

Didú

Sábias palavras... Abraços, Oscar
Wesley Souza
Enófilo
Rio de Janeiro
RJ
27/05/2013 Se pelo menos diminuissem os impostos do nacional. Ainda assim é um retrocesso para o desenvolvimento da cultura do consumo de vinho no Brasil.
Marcus Ernani
Leitor
Rio de Janeiro
RJ
27/05/2013 Oscar,

Vale lembrar que muitos, não muito raro, ainda cobram os 10% (taxa de serviço) sobre este valor!

Abraços
Marcello Galvão
Enófilo
27/05/2013 Parabéns pela matéria, Oscar!

O Didu Russo acima matou a pau no comentário. A ganância que alguns restaurantes trabalham com suas cartas de vinhos é inaceitável.

Abraço!
Marcello Galvão
www.agendadevinhos.com
Eugenio Oliveira
Enófilo
Brasília
DF
27/05/2013 O Didú matou a pau!!! Fecho com ele!!!

A melhor taxa de rolha do Rio é a da Casa do Sardo!!! (Não cobra rolha e oferece gastronomia de primeira).

O leitor Marcus Ernani lembra que "não muito raro" cobram 10% em cima da taxa de rolha, o que é ilegal (taxa sobre taxa). Eu diria que isso SEMPRE ocorre nas casas que cobram rolha.

Oscar, parabéns por essa excelente matéria!

Concordo com você: não é a toa que eu vou sempre à Casa do Sardo e não canso de fazer propaganda deles. Abraços, Oscar
Rafael Mauaccad
Enófilo
São Paulo
SP
27/05/2013 Oscar,

Sua observação, ao final da matéria, de contatar o restaurante previamente, julgo de fundamental importância para evitar qualquer constrangimento no local, pois além da confirmação do valor da rolha, sabe-se das restrições. Neste contato deve-se informar o(s) vinho(s) que estará(ão) sendo levado(s), restringindo a rótulos ali não disponíveis, notando se não é (são) de preço(s) inferior(es) aos ofertados na carta.

Observo que são de bom grado certas compensações oferecidas ao restaurante e à brigada, como o pedido de aperitivo e de vinho de sobremesa, a solicitação de refeição completa com entrada, prato(s) principal(is) e sobremesa, e a gratificação extra à brigada, ao maître e ao sommelier.

Finalmente nunca deve-se perder em mente que portar seu próprio vinho gera desequilíbrio nas contas do restaurante, portanto negociar sempre é preciso.

Abraços.
Altanir Jaime Gava
Engenheiro Agrônomo e Enófilo
Niterói
RJ
27/05/2013 Oscar, ótimo trabalho mostrando a realidade dos fatos, onde aparecem muitos com preços extorsivos e outros que convidam os comensais para irem na sua casa.

O Didu Russo já deu sua bela mensagem. Os restaurantes reclamam do pouco consumo de vinho no país e, no entanto, ajudam a atar o nó da desagrável situação brasileira de vinhos.

Se possível, inclua Niterói na próxima pesquisa.

Saudações enofílicas
Altanir
João Oliveira
Lojista
Rio de Janeiro
RJ
27/05/2013 Oscar, muito bom ler as opiniões postadas por todos, estou sempre aprendendo.

Recentemente tive duas experiências distintas. Ambas em Campo Grande, aqui no Rio:

A primeira em um restaurante japonês, onde me cobraram uma taxa de R$ 30,00 sem me mostrarem ter uma carta de vinhos.

A segunda na Permê, onde o maitre disse que como era a primeira vez que alguém fazia tal pergunta, não teria um histórico, e nada me cobraria.

Detalhe: estávamos em dois casais, e somente eu e a esposa do meu amigo iríamos beber; minha namorada e o meu amigo ficaram no suco.

Estranho é ver que as cobranças são pela região, Zona sul na maioria das vezes mais extorsiva, e critérios que não se conseguem explicar.

Saudações a todos, e obrigado pela colaboração que estão dando pelo amor ao vinho.
Rogerio Serra
Contador/Auditor - Enófilo
Rio de Janeiro
RJ
28/05/2013 Prezado Oscar,

Esse assunto diz respeito às rolhas cobradas nos restaurantes. Realmente é um absurdo como tem alguns restaurantes que vão muito além do aceitável. Cobrar 120,00 reais por uma rolha! Tá de brincadeira.

Semana passada fui até a ECCELLENZA de Ipanema, que diga-se de passagem, é excelente, com as entradinhas de carpaccio de salmão e a cestinha de camarões e cogumelos acompanhada de uma salada espetacular, é de dar água na boca, sem falar nas pizzas, que é o forte!

Como era meu aniversário, levei meu vinho e o vinho que levei não constava na carta de vinhos do restaurante, me cobraram 50,00 reais pela rolha, devido ao preço do vinho. Achei razoável, mas mesmo assim ainda tá meio salgado. Na minha opinião, o preço justo seria entre 20,00 e 30,00 reais.

Abraços,
Rogério Serra
Pedro Dias
Sommelier
Rio de Janeiro
RJ
28/05/2013 Caro Oscar!

Como profissional do vinho atuante em restaurante, fico muito feliz quando um cliente traz um grande vinho de uma grande safra para tomar no restaurante. Me sinto orgulhoso de haver prestigiado a casa para tomar esse grande vinho. Nesses casos eu não cobro a taxa de rolha e ainda agradeço ao cliente por nos prestigiar.

Por outro lado há gente que tráz vinhos não só corriqueiros, como às vezes vinhos mediocres. Se sentem ofendidos quando cobramos a taxa de rolha.

Acho que essas pessoas não têm noção dos custos de operação de um restaurante e nem a consciência de quantas famílias vivem da venda de vinhos em um restaurante: Sommelier, Maitres, garçons, cumins, as pessoas que lavam os copos, etc! Sem falar dos fornecedores da bebida. Só trabalho com taças Riedel e Spiegelau, o que sempre enaltece a bebida. Isso custa caro!

Em todas as cartas que eu elaboro existem bons vinhos em torno de R$50,00. E a taxa de rolha à 60,00.

Um grande abraço!!
José Guilherme Gonçalves
Apreciador e gourmet
Rio de Janeiro
RJ
28/05/2013 Caro Oscar,

Viva a Casa do Sardo! Além de não cobrar a taxa, eles não são gananciosos com relação aos preços que cobram nos vinhos e nos pratos. Normalmente vamos em dois casais e quando levamos vinho fazemos questão de sempre consumir um da casa para compensar a gentileza.

Considero os preços na Zona Sul, não só dos vinhos e taxa de rolha, mas também da comida, muito altos. Acho absurda a cobrança da taxa quando a carta disponível é ruim ou não existe, mas pior é cobrar taxa e não possuir nem copos nem profissionais preparados para servir apropriadamente o vinho.

Parabéns pela matéria!!!
Alexandra Bezerra
Bióloga
Rio de Janeiro
RJ
29/05/2013 Adorei a pesquisa, tabelas e comparações.

Também acho um absurdo alguns preços, que não sejam um procedimento tabelado ou que sigam a Lei nº 2.441/96, conforme citou Paulo Szarvas.

Mas um comentário em prol dos nossos devo deixar, a possibilidade de poder levar uma garrafa de fora. Minha experiência principal é Itália. Ah Italia... Ok, país produtor de ótimos vinhos etc, mas às vezes vc quer algo diferente, de uma adega menos comercial ou um vinho mais elaborado ou mesmo um vinho de outro país. Vai dizer isso ao maitre, gerente ou responsável qualquer pelo local? Aí, está arriscado te tratarem super-mal e nem vão saber o que é taxa de rolha.

Já acham estranho vc querer levar a garrafa que não terminou.... E olha que há varias campanhas de enólogos e enófilos em prol disso!
Oscar Daudt
EnoEventos
Rio de Janeiro
RJ
29/05/2013 Eu não lembrava mais dessa lei, acima citada, e fui pesquisar na Internet. Seu texto é:

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - As casas noturnas, bares, restaurantes e congêneres permitirão a entrada de freqüentadores em suas dependências portando vasilhames com bebidas alcoólicas de sua propriedade.

§ 1º - O cliente, ao citar os termos desta , deverá invocar o "direito de rolha".

§ 2º - O vasilhame deverá estar lacrado para que seja permitido o ingresso.

Art. 2º - O estabelecimento comercial deverá cobrar de seu cliente dez por cento do valor da bebida, conforme consta em sua carta.

Parágrafo único - Caso a bebida não tenha similar no estabelecimento a gerência deverá discutir o valor do ingresso com o cliente.

Art. 3º - Os estabelecimentos que se recusarem a atender os termos desta Lei sofrerão as sanções a ser aplicadas pelo Poder Executivo.

Parágrafo único - As sanções serão pecuniárias ou de suspensão do alvará de Funcionamento por trinta dias se houver reincidência.

Art. 4º - Os estabelecimentos comerciais deverão exibir cópia desta Lei em lugar visível à clintela.

Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 20 de junho de 1996

CESAR MAIA
Luis Felipe Pimentel Reis
Advogado-ABS
Rio de Janeiro
RJ
29/05/2013 Boa tarde,

Gostaria de saber o valor da rolha no Pobre Juan?

Obrigado

A Veja Rio publica que o preço da rolha é informado apenas sob consulta. Só ligando para lá para saber. Abraços, Oscar
Almanaque do Roberto
Jornaleiro
São Joaquim
SC
31/05/2013 Este ano passei a tomar uma taça de vinho tinto seco por dia.

Não é fácil encontrar quem venda vinho em taça por aí. Se eu for numa padaria, lanchonete ou restaurante popular consumir uma taça de vinho, nunca tem. Balconistas ou gerentes desses estabelecimentos me dizem que não vendem bebidas alcoólicas, sempre que eu peço uma taça de vinho tinto seco.

Mas cachaça, cerveja, conhaque, caipirinha e pinga eles vendem. Façam o teste para vocês mesmos verem.
Fernando Dias Lima
Enófilo amador esforçado
Rio de Janeiro
RJ
31/05/2013 Grande Oscar,

Excelente matéria, está cada vez mais completa.

A questão da rolha é sempre polêmica, mas como os preços praticados em muitos restaurantes são assustadores, trata-se de um recurso que considero válido. Sempre procuro ir aos estabelecimentos que cobram um valor de rolha amigo; e adoto como regra levar vinhos que não fazem parte da carta, que sejam de uma categoria mais premium, nunca vinhos básicos e comuns, e não raro, começo os trabalhos consumindo um espumante da própria carta.

Assim, acho que como cliente faço o que considero justo em termos de taxa de rolha. Pô, já vi cobrarem 130 reais num Alamos Malbec e este era o vinho mais barato de uma extensa carta.

Grande Abraço,
Fernando
Helga Lima Carlos
Enófila
Rio de Janeiro
RJ
31/05/2013 Caro Oscar,

Ótima matéria! A pesquisa foi impecável! Fecho aqui com a opinião do Didu.

Também há a situação de alguns restaurantes que oferecem boa comida mas com cartas de vinhos lastimáveis, pelo menos aqui no Rio. Sempre achei absurda esta taxa de rolha. Isto faz com que, cada vez mais, eu opte em convidar amigos para degustações em minha casa. O programa é sempre divertido e traz conhecimento de novos rótulos. Para nós enófilos , que conhecemos o mercado, os valores dos rótulos, também por vezes assombra os valores cobrados pelos mesmos em restaurantes. Acho até que já tivemos fases piores.

Os restaurantes já institucionalizaram a cobrança quase compulsória de taxa de serviço, que é opcional ao cliente, ultrapassando, descaradamente, a faixa dos 10% chegando a absurdos 20% em alguns restaurantes. E ainda querem cobrar taxa de rolha?
Nei Erling
Engenheiro
Rio de Janeiro
RJ
04/06/2013 Professor Oscar

A minha produção (consumo) de vinho é +/- 2(duas) garrafas por mês e, quando almoço em restaurantes, eu tomo uma taça de vinho que para mim é o suficiente. Atende o meu ego. Apesar da minha cardiologista ainda dizer que eu tomo muito vinho.

Não quero entrar na polêmica sobre o assunto por não estar bem atualizado e apesar de ter a minha opinião pessoal. Mas, o que mais chamou atenção nessa pesquisa foi o seu trabalho. Agora deve estar entendendo porque estou chamando-o de Professor. Porque coletar dados e fazer uma série de tabelas como as que estão aí e que levam um tempão para elaborá-las; para mim como orientação, sugestão e como proceder nesses casos nos auxiliam a aproveitar-se desses dados nos nossos próximos procedimentos;; é fantástico.

Portanto, os meus parabéns por mais esta aula sobre vinhos e rolhas, e não rolos da vida.

Um abraço,
Nei Erling

Valeu, Nei. Muito obrigado pelos elogios. Abraços, Oscar
Guido Cavalcanti
Administrador e Enófilo
Curitiba
PR
26/08/2013 No meu modo de ver, não se deve levar vinho em restaurante. Se o restaurante não tem carta de vinhos, ou se a carta de vinhos não for boa, procure outro. Bons restaurantes geralmente possuem boas cartas de vinho.
Thais Sinhorini
Gastróloga e Colunista- Sociedade da Mesa
São Paulo
SP
17/10/2013 Eu descobri esse site e essa maravilhosa pesquisa pois vamos escrever uma matéria sobre a taxa de rolha pelas capitais do Brasil.

Em São Paulo, temos um preço médio de R$50,00 pela rolha e o serviço geralmente não é tão simpático quando adotamos esta prática. Eu tenho acesso a bons vinhos por preços melhores e acho justo uma taxa de rolha desde que o valor seja sensato e se o serviço do vinho não foi tão bom, não volto e nem recomendo mesmo que a comida seja fantástica.
EnoEventos - Oscar Daudt - (21)9636-8643 - [email protected]