Matérias correlatas
  • Carta de protesto de Danio
  • Divulgação do curso pela Miolo
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    Em virtude da legítima discussão que está ocorrendo no site www.enoeventos.com.br na qual cita a minha pessoa, peço gentilmente que seja publicada essa minha correspondência e que faça com que os membros do blog possam analisá-la e participar à discussão.

    Roberto Rabachino é formado em Ciências da Comunicação com sucessiva pós-graduação em jornalismo e doutorado em Ciências da Alimentação. É Presidente nacional da ASA, Associação Imprensa Agroalimentare Itália ( www.asa-press.com ). Há 12 anos é Presidente da Delegação mais importante da Itália, a FISAR - Federação Italiana Sommelier Albergadores e Restauradores do Piemonte ( www.fisar-torino.com/cariche.htm ). É diretor internacional desde 1996 dos cursos internacionais e é o responsável da FISAR Internacional ( www.fisar.com/index.asp?notizia=1876&codice=51&sottosezionescelta=5 ) . É membro do comitê mundial dos sommelier WSA - Worldwide Sommelier Association (ver www.worldwidesommelier.com/associazione_consiglio.php ). É o diretor responsável pela importante revista do setor: IL SOMMELIER ( www.ilsommelier.com ).

    Em 1992 e 1996 foi julgado como melhor sommelier/degustador no mundo pela International Wine Federation uma organização que não tem nada a ver com a ASI Association de la Sommelierie International. A International Wine Federation era uma associação mundial de degustadores/sommelier exclusiva dos operadores do setor e de comunicadores ( agora foi absorvida pela neonata WSA).

    Como não é absolutamente verdade que a ASI seja a única organização presente no mundo e que faça os concursos mundiais de sommelier ( ver www.worldwidesommelier.com ou www.worldwidesommelier.com/concorsi.php). Acredito que esse tipo de equivoco tenha nascido porque o Presidente Danio Braga é Vice Presidente regional da ASI - Association de la Sommelierie International e a WSA é sua concorrente direta!

    É professor universitário com contrato junto a universidades particulares em Roma, Lugano, Shanghai, Dubai, Mumbai e no Brasil junto à Escola de Gastronomia da Universidade de Caxias do Sul.

    É professor e diretor dos cursos da FISAR - Federação Italiana Sommelier Albergadores e Restauradores que com seus 19.142 inscritos/ativos é a maior organização profissional a nível mundial (falo de profissionais porque como indica a sigla Albergadores e Restauradores se refere aos profissionais, embora a AIS italiana seja a primeira a nível mundial porém dentro da sua estrutura a maioria são enoapaixonados) e que há 37 anos está presente no mundo da sommelierie.

    É autor de 22 livros do setor dos quais dois foram traduzidos para o português e editados pela EDUCS - casa editorial da Universidade de Caxias do Sul ( www.ucs.br) . Os direitos autorais, como é meu hábito em todo o mundo, foram doados em beneficência para a APAE di Flores da Cunha - RS, Brasil.

    No que se refere a didática, o percurso didático prevê 38 horas de imersão total. Com método didático certificado há 20 anos. Leio que são poucas horas para se tornar um sommelier. Certamente 38 horas são poucas! Sempre são poucas as horas de treinamento para se tornar um sommelier. O treinamento é feito todos os dias por toda a vida.

    Nessas 38 horas se aprende as bases do conhecimento. O sommelier não é um enólogo. Onde termina o trabalho do enólogo inicia o trabalho do sommelier. Creio que no Brasil os quase 200 alunos que participaram ao curso junto a UCS ICIF - Escola de Gastronomia das Regiões da Itália em Flores da Cunha ficaram satisfeitos (pelo menos é o que mostra a ficha de avaliação do curso feita por eles). A didática é aquela utilizada pela FISAR e após um exame se recebe a certificação de sommelier internacional.

    A minha presença no Brasil (vinha 4 vezes ao ano por uma semana) é devido ao fato que me convidaram a fazer esses cursos e eu aceitei, é o meu trabalho. No caso da Miolo Wine Group, fui contatado pelo ENOLAB e no casa da UCS fui contatado pelo ICIF.

    Tenho ótimo relacionamento e estima com todas as organizações de sommelierie do mundo e em particular com a ABS brasileira e com seu Presidente Danio Braga, que encontrei várias vezes no Brasil e na Itália.

    Exatamente há alguns meses atrás o presidente Danio Braga foi meu hóspede na Itália e tivemos a oportunidade de falar sobre a sommelierie mundial juntamente com o presidente Mundial da WSA e Presidente da Associação Italiana Sommelier Terenzio Medri (se quiserem posso mandar as fotografias do encontro assim como os comunicados à imprensa ou o e-mail trocado com o Presidente Danio Braga).O Presidente Braga também me convidou para vir ao Rio de Janeiro. Alguns dos meus ex-alunos no Brasil são presidentes regionais da ABS no Brasil.

    Leio que o presidente Braga, justamente e legitimamente, pretende controlar a minha situação profissional contratual. Com o objetivo de facilitar a todos o controle e para confirmar a minha total transparência, comunico que a minha autorização legal para exercitar a formação profissional na área agroalimentar é a seguinte: lista 165045 seção 14973 - registrada em Torino em 17.02.2005 sob n. 1267 com assinatura do Tabelião Mambretti dott. proc. Enrico registrado ao Colégio dos Distritos reunidos de Torino e Pinerolo em 9 fevereiro de 2009 inerente a Gold Guest Itália srl da qual Roberto Rabachino é o titular e administrador único. Ato legal depositado em original junto a Câmara de Comércio de Torino - Itália. No artigo 2 do contrato social, o objeto da sociedade cita:"a possibilidade de fazer a formação profissional enogastronômica". No que se refere ao aspecto fiscal a referência legal numérica é Partida IVA fiscal correspondente ao escritório tributário de Torino n° 09067570011 .Qualquer informação sobre a Gold Guest Itália srl é visível no link www.goldguest.it .

    Comunico que a minha atividade profissional no Brasil foi sempre liquidada em moeda EURO através de emissão legal de nota fiscal de prestação de serviços, com pagamento na fonte dos impostos brasileiros e italianos. Os documentos dos pagamentos estão presentes no Brasil nos escritórios das entidades que contrataram os serviços assim como nos bancos que efetuaram a transferência dos valores correspondentes.

    Sempre a minha presença no Brasil passou por normal controle de motivação de entrada no país e do meu passaporte. Recordo que a minha presença no Brasil é ligada a atividade didática no interior da Escola de Gastronomia UCS ICIF de Flores da Cunha - RS, extensão da Universidade de Caxias do Sul - RS que tem um contrato com a FISAR Piemonte através do ICIF - Italian Culinary Institute for Foreignes.

    As minhas participações em concursos ou manifestações do setor tiveram como convite a ABE, Associação Brasileira de Enologia (Avaliação Nacional dos vinhos safra 2006 como único juiz italiano), produtores brasileiros aos quais fiz o papel de testemunha (durante a EXPOVINIS 2008) ou convidado para conferências (FENAVINHO 2009).

    Concluo reiterando a minha amizade e admiração pela sommelierie brasileira e por todos os enoapaixanados desse esplêndido país. Nunca em mim teve o sentimento de contraposição ou de concorrência. A cultura é universal e eu me considero um homem de cultura. No final de cada um dos meus cursos a todos os participantes entrego os slides de todas as aulas porque considero a cultura do vinho de propriedade e ninguém deve ter o "copyright" do conhecimento.

    Desejo também uma colaboração da ABS brasileira com a finalidade de promover o vinho brasileiro (convido vocês a lerem as dezenas de artigos nos quais declaro que o vinho brasileiro está fazendo passos de gigantes no que se refere ao melhoramento da sua qualidade) juntamente a todos os produtores de vinhos brasileiros (coisa que sempre fiz e continuarei a fazer: nos meus cursos se degusta vinhos de todos os produtores brasileiros!)

    Agradeço de antemão o site www.enoeventos.com.br por permitir que eu me manifestasse.

    O desejo é que a vossa taça esteja sempre cheia de bom vinho.

    Assinado

    Roberto Rabachino
    Presidente Associazione Stampa Agarolimentare Italiana
    Presidente FISAR Piemonte
    Presidente FISAR International
     
    Comentários
    Gustavo Silveira
    Rio de Janeiro
    RJ
    27/03/2009 Respeito todo profissional e o Sr. Rabachino certamente é um, mas continuo achando que a grade de 5 dias é deveras pequena para se formar um Sommelier.

    No mais, faz o curso quem quer.
    Samuel Paes
    São Paulo
    SP
    27/03/2009 Bela carta de explicação.

    Acho que a discussão é saudável e só tende a agregar valor ao vinho. Parabéns por ambos os lados se portarem de maneira elegante, educada e não-belicosa.
    Aquiles Meo de la Torre
    Restaurante TOCAMELAS
    Colina
    SP
    27/03/2009 Taí. Convido agora o Sr Danio para deitar as suas e as credenciais dos professores da ABS (medicina não vale), bem como comentar o reconhecimento internacional do mesmo.

    Ups, era ciumeira mesmo. Alguém pois um pé na reservinha de mercado deles.

    Aquiles
    Fernando Melo
    Arraial do Cabo
    RJ
    27/03/2009 Queridos amigos,

    Tenho acompanhado a discussão e gostaria de deixar algumas considerações.

    Concordo que seja impossível se formar um profissional em 5 dias. Mas qual a duração do curso da ABS? Como fazê-lo?

    Acredito que a capacidade de um profissional depende de sua formação e, sobretudo, de sua dedicação ao longo dos anos em busca de um constante aprimoramento.

    Um bom médico sai pronto da universidade? Com 5 anos de faculdade, se forma um bom advogado?

    Temos visto um vasto números de cursos de gastronomia espalhados pelo país. Mas um chef se forma em 2 ou 3 anos de um curso superior? Tenho certeza que não! Eu nunca cursei uma faculdade de gastronomia, mas tenho mais de 20 anos dedicados a isso. Desde os tempos que assistia a programas de culinária na TV com minha mãe.

    Além disso, tenho trabalhado há alguns anos para desenvolver o mercado de vinhos da Região dos Lagos. Nunca cursei a ABS, SBAV ou qualquer outra associação, mas garanto que os cursos que aqui ministramos não deixam em nada a desejar. Até o momento já foram 7 turmas em Cabo Frio. Sem contar os eventos promovidos (apresentações de vinícolas e importadoras, degustações e feiras) e os espaços nas TVs locais onde sempre levamos o conhecimento do vinho, divulgando-o e fomentando seu consumo. Já pensou se a população daqui dependesse da chegada dessas instituições?

    Falamos e defendemos a popularização do vinho, mas e na prática? O que devemos fazer é incentivar que cada vez mais pessoas ensinem sobre vinhos, promovam degustações, acessibilizem os bons caldos e reduzam os preços.

    De nada adianta uma formação em uma renomada instituição, se o profissional não tiver amor pelo que faz, sede pelo conhecimento e dedicação para se aperfeiçoar.

    Um grande abraço,
    Fernando Melo
    Cesar Galvao
    Rio de Janeiro
    RJ
    27/03/2009 Amigos,

    Me parece que esse tipo de história é aquela onde todos estão errados e todos estão certos, ao mesmo tempo.

    Primeiro, a Miolo + Sr.Rabachino (não discutirei seu currículo e capacidade, pois as referências estão aí) oferecem um curso de sommelier em 5 dias. Não pode. Qualquer pessoa sabe que nem curso de auxiliar de parteira por correspondência dura 5 dias. Melhor se dissesse que o curso é de Introdução ao Vinho, ou algo parecido. Pelo menos, não causaria polêmica.

    Depois, a carta do protesto do Sr. Danio Braga. Um colega escreveu em outro forum enológico sobre o mesmo assunto, começando com uma frase que cabe perfeitamente ao tema: "Quem não faz, leva!"

    A ABS foi criada e estruturada com a finalidade de formar profissionais de excelência e difundir a cultura do vinho no Brasil. Acredito mesmo que até um certo ponto tenha conseguido êxito, mas não é o que se verifica hoje.

    Com algumas exceções, a instituição se tornou um feudo de poucos e, com algumas posições equivocadas, afasta enófilos e profissionais que tiveram iniciação no vinho em outros lugares. Ou seja, está voltada apenas aos de dentro e deixaram um vácuo, que outras instituições e profissionais estão ocupando gradativamente. Enfim, se não mudarem, não adianta espernear, pois há espaço para todos cada vez mais.

    Sem mais, um brinde aos italianos que, certos ou errados, estão vindo pra cá ensinar a nós, tupis, um pouco da cultura do vinho.

    Cesar Galvão
    Roberto Cheferrino
    Rio de Janeiro
    RJ
    27/03/2009
    Bruno Chiari
    Belo Horizonte
    MG
    27/03/2009 Prezados Srs.,

    Boa tarde!

    Gostaria de manifestar meu apoio ao Prof. Roberto Rabacchino, profissional corretíssimo com quem tive a oportunidade de estudar e enriquecer meus conhecimentos e paixão pela enologia.

    O Prof. Rabacchino já realizou palestras em Belo Horizonte, com apoio da SBAV, e foi muito aplaudido por todos os participantes. Seu curso realizado em Flores da Cunha é muito bem organizado, com rótulos importantes e, sobretudo, busca valorizar de maneira ímpar a produção e qualidade dos vinhos nacionais. Seu material didático é bastante atualizado e sua didática é comprovadamente eficaz.

    Achei a carta redigida pela ABS, instiuição na qual também já estudei, uma imensa falta de respeito com o Prof. Rabacchino, profissional premiado e reconhecido internacionalmente.

    Parabéns ao site Enoeventos por incentivar o debate e esclarecer os absurdos da carta anterior.

    E aos colegas comentaristas, recomendo mais prudência ao fundamentar suas opiniões numa carta tão injusta e tendenciosa.

    Saudações,
    B. Chiari
    Antonio Carlos Ferreira
    Rio de Janeiro
    RJ
    27/03/2009 Primeiramente os parabéns ao Oscar pelo seu profissionalismo e independência demonstrado constantemente em seu blog.

    Muito bem colocada a carta do Sr. Rabachino. Elegante e recheada de fatos que podem ser comprovados.

    Mas ainda assim acho que um curso dito de formação de sommelier feito em 5 dias não pode ser algo que mereça meu entendimento de que seja realmente válido. Mas como disse o Gustavo Silveira, faz quem quer.
    André Hespanhol
    Rio de Janeiro
    RJ
    27/03/2009 Realmente, 5 dias é pouco para um curso, mas, quantos dias seriam suficientes?

    Não se forma um sommelier com cursos. Um sommelier se forma com a vida. E ele morre aprendendo.
    Farid Faes
    Caxias do Sul
    RS
    28/03/2009 O sr. Roberto Rabachino trouxe para a serra gaúcha um patamar de discussão que antes não havia. Qualquer iniciativa deste padrão deveria ser aplaudida, porque independentemente de questões menores como tempo e preço do curso, elevam o nível de exigência dos produtores e consumidores brasileiros onde ainda se faz muito vinho ruim e caro.

    Com o apoio da UCS no Brasil e ICIF e FISAR na Itália, novos alunos, como eu, que moram em Caxias do Sul tiveram uma oportunidade única de explorar no Brasil e Itália, caminhos novos e, de novo, sem rival nestes pagos.

    Por isto, sou agradecido ao senhor Rabachino e aos seus colaboradores como a Sra. Paola Tedeschi pela grande e única oportunidade gerada aos alunos que usufruiram de seus conhecimentos.
    Marcio Muller
    Gramado
    RS
    28/03/2009 Ao meu ver, o importante dessa discussão toda é que independente do preço (paga quem tiver interesse) e o tempo de formação (5 dias / pouco ??) é que temos a disposição um curso que pode atingir várias outras cidades que não somente o eixo Rio-São Paulo.
    Roseny Julio
    Bento Gonçalves
    RS
    28/03/2009 Respeito e admiro o trabalho do Sr. Rabachino, pois afinal, é incontestável o seu conhecimento e experiência.

    Vejo que o grande questionamento de todos é com relação à formação de um profissional em apenas 5 dias. Toda capacitação traz conhecimento e experiência, mas uma profissionalização, requer muito mais que 5 dias, principalmente, se o aluno não tiver nenhuma noção sobre o assunto.

    Portanto, a meu ver, devido ao tempo de curso, o ideal seria que fosse um curso de especialização para profissionais da área, ou que já tenham feito um curso de sommelier, quer na ABS ou em Escolas reconhecidas.
    Marcos Reis
    Rio de Janeiro
    RJ
    28/03/2009 O importante é o custo do curso, Sr. Rabachino. Mude o nome e dedique seu curso aos profissionais do setor com um custo dentro da realidade brasileira.

    Procure no mercado quantos profissionais poderiam pagar seu curso. OS PROFISSIONAIS da área necessitam de outros cachos de uva para se alimentarem.
    José Alvino Vieira Lopes
    São Paulo
    SP
    28/03/2009 Pessoal, não vamos esquecer que Sommelier nada mais é que um garçon especializado em vinhos. Uma breve formação inicial que lhe ensine a apreciar vinhos, uma boa bagagem diária de contato com o vinho, um pouco de conhecimento de geografia. Alguns cursos de pequena duração, workshops, encontros de sommelier, etc. Isso tudo vai fazendo o profissional.

    Não é como a enologia que tem uma formação acadêmica de bases bem sólidas, fixadas em conhecimentos de física, química, biologia, geologia, etc e tal.

    Tem gente que acha que vai se tornar sommelier degustando o máximo de vinhos, mas essa é só uma parte da coisa. Selecionar vinhos para uma carta de restaurante, controlar o estoque, fazer pedidos, se livrar do estoque que ficou parado e que anda chateando o gerente do restaurante, controlar os custos, etc, vão muito além da enografia e da degustação de vinhos ensinadas nestes cursos.

    Então, vamos esquecer essa história de que para ser sommelier precisa fazer uma faculdade e por essa gente bronzeada para trabalhar mais, beber menos, e garantir serviço e qualidade melhores em nossos restaurantes.

    Lopes
    João Montarroyos
    Rio de Janeiro
    RJ
    30/03/2009 O meu comentário é que o melhor comentário foi o do Sr. Roberto Cheferrino, o BOBCHEF.

    Mas...eu bebo vinho tinto, regularmente, e como os preços são absurdos, gosto do que me agrada degustar... se é caro espero o convite de algum amigo que não precisa trabalhar para esbanjar dinheiro, se é barato, mas me agrada eu mesmo compro e bebo a garrafa toda...rrrriso!
    Paulo Salerno
    Fotógrafo
    Rio de Janeiro
    RJ
    30/03/2009 Continuo achando que vcs estão reclamando de algo privado entre pessoas privadas! Faz quem quer e acha que tem a ganhar. Quem não acha não faz!
    Diego Gomes Barcelos
    Sommelier
    Belo Horizonte
    MG
    13/05/2009 Olá, amigos,

    A minha opinião é a seguinte: é claro que em 5 dias não dá para se formar um sommelier, mas vamos analisar, 18 meses também não é suficiente, um sommelier para se formar é preciso tempo, dedicação, e muita persistência.

    Por isso acredito que devemos ser humildes e acreditar que cada dia é um aprendizado, respeitando uns aos outros.

    Um brinde a todos!!!!!!!!
    Diego
    Fábio Carnielli
    Sommelier
    Curitiba
    PR
    28/05/2009 Grandes Amigos,

    Sou Sommelier Profissional e estudo o vinho desde 1997, já se vão 12 anos, posso dizer que existe muito para trilhar neste estudo que pra mim é eterno, e fiquei muito adimirado o Sr. Roberto Rabachino com todo esse curriculum ter a coragem de denegrir a imagem do profissional que ele fala que defende sob as siglas a qual se refere. Eu dou cursos de vinhos aqui na minha cidade e não entendo como pode se formar um profissional em ambito internacional em apenas cinco dias ainda com certificado!

    Acho que a FISAR não se importa com o que diz respeiro a credibilidade ou será que fazem isso só porque é no Brasil. Será que eles fazem isso lá na Italia tambem? Acho que não pois lá a profissão é regulamentada pelo ministerio do trabalho italiano e pelo ministerio da educação daquele país (curso de Sommelier na italia é de 2 anos) como em todos os paises da Europa. Agora porque no Brasil tem que ser avacalhado!

    Sou um Profissional do vinho e me orgulho disto e por isso estudo muito! Seria justo um camarada que fez um curso de 5 dias se colocar no mesmo patamar de quem estudou varios anos para se profissionalizar? Acredito que o Sr. Roberto só está preocupado com o dinheiro e não com a formação de profissionais.

    Se o intuito não é formar profissionais, então o curso deveria se chamar Curso Basico de Vinhos, pois em cinco dias não daria para estudar nem os vinhos do Brasil em todas as suas regiões vinicolas, imagina todas as principais regiões do mundo que é obrigação de um curso que entregue um certificado de Sommelier principalmente um Sommelier Internacional.

    Será que o Sr. Roberto indicaria um destes formados aqui no Brasil para trabalhar em hoteis e restaurantes la na Italia? Pois como ele mesmo disse: FISAR - Federação Italiana Sommelier Albergadores e Restauradores que com seus 19.142 inscritos/ativos é a maior organização profissional a nível mundial (falo de profissionais porque como indica a sigla Albergadores e Restauradores se refere aos profissionais.

    Um Grande Abraço!
    Fábio Carnielli
    Fábio Carnielli
    Sommelier
    Curitiba
    PR
    28/05/2009 Gostaria de comentar o que o Sr. José Alvino Vieira Lopes disse nesta seção abaixo!

    Pois ele fala que o Sommelier é apenas um Garçon que conhece de vinhos e que não tem formação acadêmica. Pois digo que pra fazer vinhos, um curso de enologia tambem não é necessario; a maioria dos produtores do lá do Rio Grande do Sul não tem formação nenhuma e alguns fazem bons vinhos.

    No Brasil a profissão de Sommelier ainda não é regulamentada por isso não temos um Curso reconhecido pelo MEC como existem similares na Europa como ele mesmo disse. Não é como a enologia que tem uma formação acadêmica de bases bem sólidas, fixadas em conhecimentos de física, química, biologia, geologia, etc e tal.

    Mas o estudo do Sommelier tambem abrange estas disciplinas bem como geografia, historia, botanica, alem de estudar o vinho propriamente dito depois de pronto, pois estudamos alem das regiões vinicolas do mundo, os produtores e seus portfolios, coisa que no CEFET de Bento não se faz!

    Sem falar que Sommelier não trabalha só em restaurante. Quem acha que Sommelier é Garçon que abre o vinho tem que beber menos e se informar mais, pois como o Sr. José disse: Pessoal, não vamos esquecer que Sommelier nada mais é que um garçon especializado em vinhos. Então, vamos esquecer essa história de que para ser sommelier precisa fazer uma faculdade e por essa gente bronzeada para trabalhar mais, beber menos, e garantir serviço e qualidade melhores em nossos restaurantes.

    Desculpe, Sr. José, o Sr deve entender de beber vinhos em restaurantes de nivel mais não entende de vinho porque se não o Sr. não falaria isso!!!!

    Muito Obrigado!

    Quem quiser entrar em contato me mande um e-mail: [email protected]
    Errico Ernesto Rosa
    Comprador independente
    Rio de Janeiro
    RJ
    03/06/2009 Realmente, duas frases, muitas vezes ditas por celebridades, revelam quão distante ainda estamos no Brasil de uma enogastronomia de respeito:

    1. Um sommelier é apenas um garçon de vinhos!
    2. Um chef é apenas um cozinheiro!

    Se não entendem o semi-barbarismo destas frases, então não adianta explicar. É muito difícil explicar algo para quem já sabe tudo....

    Saudações
    Errico
    EnoEventos - Oscar Daudt - (21)9636-8643 - [email protected]