Matérias correlatas
  • Carta de protesto de Danio
  • Divulgação do curso pela Miolo
  • Carta de Roberto Rabachino
  •  
    A resposta do Sr Roberto Rabachino é parcial. As mensagens de apoio e/ou repúdio a uma ou outra pessoa não me parecem adequadas. O que está em discussão não é a idoneidade das pessoas mas qual é o conteúdo mínimo que deveria ter um curso que se denomina de Curso internacional de Sommeliers.

    Vamos por partes:

    Em primeiro lugar, a carta de Danio Braga não questiona em nenhum momento a idoneidade técnica e ou capacidade didática do Sr. Rabachino. Mesmo assim ele responde com um extenso texto onde detalha o seu curriculum vitae. Por ele ficamos sabendo que ele não é formado como Sommelier em nenhuma escola oficial daquelas que tinha mencionado em carta anterior e que estão espalhadas por toda a Itália. Ele é formado em “Ciências da Comunicação com sucessiva pós-graduação em jornalismo e doutorado em Ciências da Alimentação” (texto do Sr. Rabachino). Como está indicado na sua resposta ele é campeão em concurso da mesma associação que ele dirige (ver http://www.worldwidesommelier.com/sp/associazione_consiglio.php).

    Como não fez nenhum curso específico de Sommelier podemos supor que ele tenha aprendido o que sabe de vinhos por conta própria. Deve ter aquirido este conhecimentos da mesma forma que eu, lendo e bebendo e da mesma forma que fizeram muitos profissionais que hoje trabalham no Brasil. Muitos destes profissionais nunca tiveram a oportunidade de cursar estes cursos já que o Brasil não possui instituições públicas que os ofereçam e/ que não tinham os recursos suficientes como para se pagar uma viagem a Europa ou EUA e fazer um curso regular de Sommelier ou Master of Wine. Nada contra. Há excelentes profissionais no Brasil que assim acederam á profissão e merecem tanto como o Sr. Rabachino, serem considerados do mesmo nível profissional.

    Pelo fato de o Brasil não oferecer as mesmas condições que tem os cidadãos italianos ou franceses, seja qual seja a sua origem social ou econômica para se formarem de sommeliers, a ABS há anos oferece cursos a preços mais do que subsidiados para que os profissionais que estão no ramo e que não poderiam viajar fora do país para se formarem, possam se formar aqui mesmo com um nível de qualidade razoável. Participei como professor em cursos para profissionais. Nos cursos fica claro que a formação básica do ensino fundamental e básico em escolas públicas é mais do que deficiente. Nos cursos da ABS tentam se contornar estas dificuldades de aprendizado com conteúdos de Geografia e História dos países produtores além de noções de línguas para que os futuros profissionais possam concorrer melhor no nível internacional em concursos e eventos.

    Pelos depoimentos das pessoas que fizeram o curso no Brasil do Sr. Barrachino esta pessoa é um excelente comunicador e sabe vender muito bem o seu produto. O que está sendo questionado na carta do Danio Braga não são as qualificações do Sr. Brarrachino como excelente comunicador. A crítica se centra no fato de que o produto ou serviço que está sendo vendido como um Curso de sommeliers não pode ser de Sommelier. No máximo é uma introdução ao mundo dos vinhos no mesmo nível ou, sendo condescendente um pouco mais do que o curso básico da ABS.

    O diploma expedido nunca poderia ser o de Sommelier internacional.

    Senão vejamos como é estruturado o Curso de Sommeliers (http://www.sommelier.it/sommeliersonline.asp) que a AIS ou WSA oferece na Itália, instituição esta que o Barrachino dirige.

    É um Curso de 3 níveis. O primeiro curso tem um conteúdo de 15 aulas muito similar ao que oferecido no Rio Grande do Sul e agora pela Miolo. O segundo nível é um curso de vinhos italianos com 15 aulas sendo uma da França e uma do “resto do mundo”. O terceiro curso de 14 aulas é sobre harmonização com comidas.

    A duração das aulas é (http://www.sommelier.it/documenti/doc/aisregolamento.pdf):

    "deve essere di 2h-2h30', da svolgersi in fasce orarie indicativamente comprese tra le 15.00-18.00 e le 20.00-23.30, con cadenza di una o due alla settimana."

    Como está escrito no regulamento do Curso de Sommelier da AIS, este curso tem um programa como segue:

    "Il Consiglio Direttivo dell’Associazione Regionale deve varare un programma quadriennale di massima dei Corsi, che preveda una successione logica del I, II e III livello nelle diverse sedi della propria regione, senza lunghe pause tra i tre livelli. Si auspica che il Corso per Sommelier si concluda entro 18 mesi."

    No final deste curso há uma prova que consiste em:

    "f) L'esame finale consiste in una prova articolata in due giornate e verifica la preparazione culturale e tecnico-pratica del Candidato. La prova scritta deve svolgersi tra 14-28 giorni dopo la conclusione delle lezioni; la prova pratico-orale deve svolgersi tra 14-28 giorni dopo la prova scritta, in funzione del numero degli iscritti, per permettere una adeguata correzione degli elaborati scritti da parte del Presidente di Commissione. I candidati che superano l'esame finale ricevono l’Attestato di Sommelier, il tastevin con catena e il distintivo."

    As provas são de uma parte escrita e uma parte oral com degustação e prova de harmonização.

    Como podem perceber os que fizeram os cursos da Miolo ou os que o fariam, caso sejam iludidos pela publicidade enganosa não é um curso completo de Sommelier. No máximo é similar ao que é oferecido no primeiro nível na Itália. Lá só se ganha o tastevin e o abraço do organizador depois de tudo o que foi listado antes no curso feito na Itália.

    Como perceberão os profissionais que fizeram o Curso de Sommeliers da ABS a estrutura do curso dado na Itália pela WSA é similar ao da ABS com a diferença de que, o conteúdo de regiões a estudar é muito maior e mais vasto no Brasil. O profissional brasileiro é obrigado a saber mais de mais vinhos devido à oferta diferenciada de nosso mercado em que se encontram vinhos de quase qualquer parte do mundo. Na Itália não há necessidade por ser um mercado fechado a sua própria produção e algo da França.

    Portanto aviso aos navegantes!: não comprem gato por lebre. E muito menos paguem tanto pela lebre.

    Eu arriscaria a não recomendar para um brasileiro, mesmo que tenha o dinheiro para fazer este percurso de 18 meses, de fazer o curso da AIS. A formação é voltada para a Itália e o formado será experto em vinhos italianos e não saberá quase nada do resto do mundo.

    Se tiver dinheiro pode fazer o curso aprovado pela ASI na mesma Itália http://www.sommellerie-internationale.com/uploads/media/MASTERS_OF_ENOLOGY_AND_SOMMELLERIE.pdf

    Se consultarem o folheto verão que gastarão muito menos já que o curso completo de 350 h de teoria e 350h práticas, visitas organizadas e estágio no final custa € 3000 ou seja uns R$ 9000, bem menos do que pagariam pelos três níveis da AIS.

    Aos que gostam de ter um diploma bonitinho “internacional” e um taste-vin para pendurar na parede, paguem ao sr. Barrachino o que ele pede e fiquem satisfeitos. Mas nunca serão sommeliers. Tenham certeza disso.
     
    Comentários
    Cláudio Alves
    Sommelier, Vendas KMM
    Rio de Janeiro
    RJ
    29/03/2009 É, meu caro Oscar, você voltou no meio da peleja!

    Há 3 anos resolvi me dedicar a um hobbie, que viria a se transformar em uma nova profissão. Professor de Ed. Fisica com varios cursos de culinária, quem dera eu pudesse me intitular "chef".

    Com meu amor pela culinária e pelos vinhos, resolvi estudar aproveitando minha sensibilidade para sabores e aromas. Foram 3 meses de nivel 1 da ABS-RIO, mais 14 horas de degustação e reconhecimento, mais 3 meses de nivel 2, viagem à serra gaucha, trabalho e workshops nas importadoras KMM e Vitis Vinifera, exposições, jantares, apresentações, visitas a restaurantes e vendas, organinação de jantares e eventos como harmonizações e avaliações de produtos, provas e mais provas de vinhos e outras bebidas, charutos e às vezes varando a madrugada como você ja presenciou. Bons eventos, assim como aqueles os quais tentamos salvar, lembra?

    Bem, Curso nivel 3, mais 3 meses, viagem a chile, livros, guias (a querida Salete que o diga), revistas e jornais, a Deise (Globo) e o Lalas (Brasil) já fazem parte das minhas sextas feiras. Campeonatos e tudo pago com meu dinheiro, depois disso tudo, em 4 de agosto desse ano farei uma prova na ABS_RIO para Homologação do titulo de "Sommelier profissional", tendo que conseguir uma nota mínima em torno de 70% em todos os quesitos exigidos.

    Porque eu não fiz o curso da Miolo? Como disse o prof. Juan, nosso mercado é muito mais aberto e exigente, temos um dos melhores serviços de sommelier do mundo. Nossa dificuldade é financeira, vinho no Brasil é caro, acho que é aí que as ABS deveriam ajudar mais, embora a maior responsável pela qualidade existente.
    José Paulo Schiffini
    Senior Wine Advisor
    Armação de Buzios
    RJ
    30/03/2009 Sou enófilo apaixonado por vinhos,como todos nós. A maioria me conhece dos foruns que participo; onde escrevo poesias, cronicas, analises e recomendações de vinho, tenho ajudado a desenvolver o mercado desde 1998, na região oceanica do Estado do Rio de Janeiro, ministrando cursos de curta e longa duração, orientando cartas de vinho,etc...

    Não vejo razão para agressões verbais a qualquer pessoa que milita no mundo do vinho. Isto não contribui para o desenvolvimento do mercado do mesmo.

    Tive oportunidade de ser diretor da ABS-RJ, sou da velha guarda: tive aulas com Célio Alzer, Fernando Miranda, Danio Braga, Deise, etc.... Tive apenas uma conversa rápida com o Sr. Rabacchino na expovinis do ano passado, no stand do Clóvis.

    Sou sócio fundador da Wine Century Club de New York. Participei na negociação com a Universidade de Borgonha e na formatação da primeira grade do curso de especialização em vinho e culturaministrado pela Universidade Candido Mendes.

    Como trabalhei toda minha vida em areas ligadas a Ciencia e Tecnologia; e Educação e Desenvolvimento, minha contribuição para o mundo do vinho no Brasil foi chamar atenção para os aspectos cientificos, educacionais, tecnologicos e comerciais visando desenvolver um mercado sadio de vinhos no Brasil.

    Infelizmente não é isso que acontece.

    Alguns importadores inescrupulosos importam vinhos usando alternativas de sonegação fiscal, outros "compram" os sommeliers pagando por fora uma comissão pelas rolhas vendidas, ou presenteiam os mesmos com mimos e viagens internacionais, em troca de exclusividade na venda de seus vinhos, outros pagam adegas climatizadas em troca de espaço maior na carta de vinhos dos estabelecimentos, etc....

    Neste ambiente, que deve ser purificado o mais rapidamente possivel pelo próprio mercado, como podemos criticar esta ou aquela pessoa, este ou aquele curso?

    Vamos deixar as vaidades de lado! Vamos educar os Sommeliers a servirem seus clientes dentro da mais básica ética comercial.

    Na minha opinião não tem curso de qualidade técnica melhor que os conduzidos pelas ABS's; SBAV's; ABE; produtors nacionais de vinho: Boscato, Miolo, Valduga, etc.

    Não vejo necessidade de cursos alienígenas aqui, principalmente os caça-níqueis.

    Agora no caso em questão o cidadão foi mais esperto e está vendendo um certificado de sommelier, com reconhecimento internacional, em apenas cinco dias. Num mundo livre compra quem quer....

    Agora ficou uma duvida o certificado de Sommelier amador ou profissional concedido pela ABS, aos seus alunos tem reconhecimento internacional? Quanto custa? Por que não divulgá-lo?

    Gente o que tenho ouvido de vários Sommeliers é que depois de terminarem qualquer curso, eles se sentem ou são "abandonados"... Eles gostariam de tempos em tempos serem reciclados com as tantas novidades que o Mundo do Vinho nos oferece a cada ano....

    Pensem nisso, talvez aí resida a saida que poderá eliminar divergencias burras.

    O vinho é uma bebida que deve unir as pessoas e não destruir o mercado.

    Schiffini
    Arlindo Menoncin
    Enólogo
    Caxias do Sul
    RS
    30/03/2009 Pessoal

    Penso que esta discussão pode melhorar muito o mercado e quem sabe tornar o Sommelier um profissional reconhecido como é o caso do Enólogo.

    Agora vamos polemizar um pouco mais.

    Todos estão falando de Danio e de Rabachino, mas até o momento ninguém pediu qual é a posição da Universidade de Caxias do Sul - UCS, fundação esta que distribui os diplomas de SOMMELIER INTERNACIONAL ministrados por Rabachino.

    Penso que se alguém deve alguma satisfação é esta entidade.

    Vamos ver agora qual é a resposta da entidade.
    Jorge Siqueira
    ABS-SP
    São Paulo
    SP
    30/03/2009 Prezado Juan José Verdesio

    Sua carta tem bons argumentos mas gostaria de uma resposta oficial sua.

    Por que você cita o nome Rabachino corretamente no começo do texto e da metade em diante você passa a tratá-lo por Barrachino diversas vezes? Mesmo tendo bons argumentos a forma do trato exige respeito e não brincadeiras com o nome das pessoas ou mensagens de duplo sentido. Infelizmente atitudes como esta acabam por desmerecer um posicionamento que eu até julgava apropriado.

    Aguardo sua resposta sobre o fato ou "acidente ortográfico".

    Não sei se foi intencional ou um ato falho, mas com todo o respeito, que ficou engraçado, ficou...

    Oscar
    Eliane Julie Vasconcellos
    São Paulo e Florianópolis
    SP e SC
    30/03/2009 Qualidade, expectativa e resultado.

    Há neste assunto dois personagens bastante distintos. Um a Miolo. Empresa respeitável que faz um belo trabalho também através dos seus cursos, contribuindo à formação de um mercado consumidor de bom padrão no Brasil. Outro, o “curso de sommelier internacional Fisar”, do Prof Rabachino, a expectativa que suscita pelo que oferece, a que custo e sob quais justificativas de qualificação.

    Até aqui havia vários cursos no mercado brasileiro de diferentes padrões de qualidade e preço. Inclusive este do Sr. Rabachino. Nada disto causou debate. O que causou estranheza e suscitou polêmica, foi uma empresa de porte e valor inclusive simbólico, encampar o programa do Sr. Rabachino. A pergunta era: “por que?”.

    Fiz o curso com o Prof. Rabachino em 2008 (Escola de Gastronomia ICIF/UCS, RS). A expectativa era grande. Minha e a da maioria dos colegas de curso. Boa turma, gente querida, com ganas de aprender, se aperfeiçoar profissionalmente, pagando um valor relativamente alto e tendo 5 dias para obter o melhor resultado possível. Sr. Rabachino é uma figura ímpar. Bom comunicador. Desejo que tenha sucesso.

    Além do convívio agradável com os colegas e da boa organização do curso, muito se aprendeu, mas faltou muito mais frente ao resultado final simbolizado no “diploma internacional” e na gentil e formal cerimônia/jantar de sua entrega, com presença até da reitoria da Universidade de Caxias do Sul.

    Está é uma ótima oportunidade para fazermos uma sugestão construtiva.

    Há que aprimorar:
  • 1) ampliar o espaço dado à parte técnica (ENOLAB e visitas a vinícolas);
  • 2) centrar o uso do tempo, já restrito, ao tema central e aprofundamento dos itens tratados.

    A desproporção entre a expectativa – calcada num diploma internacional - e o resultado gerado, resultou muito grande. Embora a intenção e proposta sejam interessantes.

    Espero que este debate amplie ainda mais a preocupação com a qualidade tão cara a nosso país. Temos todos a ganhar com isto.

    Eliane Vasconcellos
  • Daniel Gonçalves
    Goiânia
    GO
    30/03/2009 Caro Sr Juan José Berdesio ops! Verdesio.

    Eu quero fazer o curso de Sommelier, mas a sua ABS de Brasília não os está ministrando e também não têm previsão. Quando se liga para saber informações, estão mais interessados em faturar cursos básicos.

    Cadê os cursos de Sommeliers em Brasília ou Goiânia??

    Depois de ler tudo o que li sobre esse Rabachino fiquei com vontade de fazer o Curso pois já é alguma coisa.

    A propósito, conheço um sommelier de Brasília (Formado pela ABS) que trabalha numa respeitável loja de vinho que também vai fazer esse curso.

    Portanto, fazer o Curso de Sommelier da ABS ou qualquer curso não é o fim, mas provavelmente o principio.

    Saudações!
    Daniel Gonçalves
    [email protected]
    Richard Sbravati
    Sommeleir e Cirurgião-Dentista
    Piracicaba
    SP
    30/03/2009 Sou sommelier formado pelo Senac de Águas de São Pedro, onde, por 4 meses fiz uma incursão prazerosa no mundo do vinho através de muitas aulas sobre toda a técnica de vinificação e toda a enografia mundial. Complementamos o estudo sempre com degustacões diárias de vários vinhos, de vários países e de vários estilos.

    Quando me formei passei mais um ano inteiro estudando e lendo tudo que o meu tempo me permitia para complementar o bom curso que havia feito, mas que eu julgava ainda pouco pelo que eu queria: me tornar um professor junto ao público em geral e também em universidades.

    Após iniciar em palestras , comecei a dar aulas sobre estudos dos vinhos em 2 universidades na região onde moro e resolví fazer o curso de sommelier internacional pela Fisar em Flores da Cunha-RS pagando com dificuldade o valor elevado do curso, pensando valer a pena tal investimento.

    Tive a oportunidade de frequentar o curso do Sr. RAbachino e pude notar que o mesmo colaborou para sanar algumas dúvidas que eu tinha. Mas o curso realmente deixou a desejar no quesito conhecimento sobre vinhos de outras regiões do mundo que não fossem da Itália e França e apesar do título internacional, acredito que meus esforços em estudar o assunto foram mais proveitosos do que o curso em sí.

    Quanto ao Professor Rabacchino nada tenho a reclamar.
    Juan José Verdesio
    ABS Brasília
    Brasília
    DF
    02/04/2009 Caros Jorge Siqueira
    ABS-SP

    Oscar Daudt

    Todos os dois com nomes completos!!.

    Pela minha origem cultural sempre tendo a escrever textos com ironias escondidas e/ou evidentes e com duplos sentidos. Os vicios e/ou defeitos de infancia e adolescência sempre vem a tona mesmo quando nos policiamos. É uma forma de humor que as vezes me cria mais inimigos do que amigos. Também tendo a usar em demasia o humor negro.

    Mas no texto em questão foi descuido mesmo pelo fato do texto ter sido escrito em horário pouco conveniente para uma boa escrita. Desculpem pelo descuido tanto vocês dois como o sr. Roberto Rabachino, assim com todas as letras.

    Toda esta polémica será solucionada o dia que a profissão de Sommelier seja regulamentada, e sobretudo quando existam mais pessoas formadas sem haver necessidade de ter que recorrer a profissionais do exterior. O Brasil tem todas as condições para isto. Tem um dos melhores mercados mundiais de vinho embora a preços pouco acessíveis, mesmo para a clase média.

    Enquanto os vinhos de qualidade, sejam nacionais ou importados, não tiverem preços menores continuaremos considerando eles como um artigo de luxo que deve ser consumido com o dedo mínimo levantado, e fazendo cara de esnobe.
    Jorge Otavio
    São Paulo
    SP
    03/04/2009 Juan José Verdesio Obrigado pela resposta. Desfeitos os mal entendidos seguimos na discussão salutar da regulamentação da profissão, conteúdo programático etc..
    EnoEventos - Oscar Daudt - (21)9636-8643 - [email protected]