 Um mundo de espumantes
Argentina, Áustria, Brasil, Chile, Espanha, França, Portugal... Boa parte do mundo vinícola esteve reunida na noite de quinta-feira, na ABS do Flamengo, para uma degustação às cegas de espumantes. Foi um grande sucesso de público, com a sala lotada, um dia depois de o mesmo evento ter sido realizado na ABS da Barra, também com casa cheia.
Essa foi, na verdade, a terceira degustação de espumantes comandada por meu orientador Roberto Rodrigues de que participo. E elas sempre garantem bons vinhos e bons momentos. As outras duas foram Onde está o Grand Cru Classé?, em 2008, e Será que a Playboy acertou?, em 2009. Como das outras vezes, a lista de rótulos era conhecida, mas ignorava-se a ordem do serviço. A diferença mais diferente foi na quantidade de degustada. Em 2008, foram 6 vinhos; em 2009, aumentou para 7; e agora em 2010, deu um salto para 11 espumantes! É claro que, com essa quantidade de vinhos, até metrô lotado fica divertido e portanto vocês já podem imaginar o clima de confraternização que rolou nessa noite.
O evento foi assim planejado: inicialmente, era a degustação às cegas de 8 espumantes, com a escolha dos melhores, no gosto de cada participante:
Aimery Crémant de Limoux Grande Cuvée 1531 BrutAltas Cumbres Extra BrutCava Dioro Baco BrutCave Geisse NatureMiolo Millésime BrutLoridos Extra BrutSchlumberger Sparkling BrutMiguel Torres Pinot Noir Brut
No entender do grupo, dos oito listados, os 4 melhores foram:
1º) Cava Dioro Baco Brut 2º) Cave Geisse Nature 3º) Aimery Crémant de Limoux Grande Cuvée 1531 Brut 4º) Miolo Millésime Brut
"No início do século XX, os champagnes eram servidos com uma pequena colher para que as mulheres pudessem batê-lo até retirar completamente as borbulhas, pois acreditava-se que o gás carbônico causava celulite!"
Curiosidade relatada por Roberto Rodrigues |
Como prêmio pela estafante tarefa, fomos então brindados com um Champagne Gosset Brut Grande Reserve. Em sequência, um prato de petiscos selecionados foi submetido à harmonização de mais dois rótulos: o Gioia Classic Brut e o Terranova Moscatel Espumante, e os já balouçantes convidados tinham de escolher qual dos dois melhor casava com cada um dos pequenos bocados.
Pensam que terminou? Nada disso! Ainda completamos a noite com um buffet da Raffinée Delicatessen acompanhado pelas (muitas) garrafas que haviam sobrado. Haja fígado!
Oscar Daudt |