Os países emergentes
Continuando com nossas análises sobre os dados divulgados pela Universidade de Adelaide, apresentamos as uvas mais plantadas nos principais países do Novo Mundo:

  • África do Sul
  • Argentina
  • Austrália
  • Brasil
  • Chile
  • Estados Unidos
  • Nova Zelândia
  • Uruguai

    Oscar Daudt
    23/01/2014
  • As principais uvas dos mais importantes países
    África do Sul Argentina

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    Austrália Brasil

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    Chile Estados Unidos

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    Nova Zelândia Uruguai

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    Comentários
    Rafael Mauaccad
    Enófilo
    São Paulo
    SP
    23/01/2014 Oscar,

    Espero, com estes números que foram apurados quanto ao plantio no Brasil, os pequenos e médios produtores rurais, o empresariado do setor, e os governantes locais deflagrem a premente implantação de um programa abrangente de substituição das vinhas híbridas por viníferas, caso seja este o planejamento estratégico da participação brasileira no setor econômico da vitivinicultura para vinhos finos.

    Não é demérito, mas permanecendo como estamos agora, seremos eternos produtores de vinho de garrafão e suco de uva!!

    Abraços.

    Rafael, a indústria de sucos de uva, não só no Rio Grande do Sul, como em diversas regiões do Brasil, está se tornando cada vez mais importante, com aumentos substanciais tanto de produção como de consumo. Não há razão para desprezá-la. Dados do IBRAVIN mostram que seu sucesso tem sido tão grande que ela está avançando sobre a produção dos vinhos de garrafão. Não há motivo para que os vinhos finos não possam conviver com os sucos.

    Note que, nos Estados Unidos, a indústria de uvas-passas, geléias e sucos é poderosa, convivendo pacificamente com os vinhos, e a tabela das 30 uvas mais plantadas naquele país exibe a Concord, a Rubired, a Niagara e a Catawba. Abraços, Oscar
    Joaquim Amaro
    Enófilo
    Rio de Janeiro
    RJ
    26/01/2014 Nada contra a produção de suco de uva que também consumo.

    O aspecto gritante é a relação entre a área plantada com viníferas vis-à-vis as demais. Ainda mais quando comparamos com nossos vizinhos.
    Juan Jose Verdesio
    ABS vice-presidente Brasilia
    Brasília
    DF
    27/01/2014 Concordo com o Oscar. Hoje a questão não é mais a da substituição de uvas não viniferas pelas viniferas.

    Falta ainda um programa de incentivos e ajuda que fomente o plantio de uvas finas, torne mais barata sua produção. Aumentando a escala de produção e atacando o gargalo impositivo, o Brasil pode vir a ser um grande produtor de vinho fino.

    Se vai poder concorrer com os vizinhos e com o Chile, quando exista um vinho fino básico vendido a 7 ou 8 reais o litro. Esse é o que vai pagar os custos de produzir mais vinhos finos de alta gama. Isso já se discute na Câmara da Uva do Vinho e derivados no MAPA há bastante tempo.
    Glauco Vaz
    Enófilo
    Rio de Janeiro
    RJ
    28/01/2014 Acho que o problema do Brasil com vinhos não é a quantidade produzida. Ainda não ouvi falar que está faltando vinho brasileiro no mercado. Qualidade, sim, ainda em trajetória de melhora.

    Já suco de uva, que bom que está sendo produzido em quantidade!

    Glauco, um dado interessante e animador é saber do impacto que a vigorosa indústria de sucos está exercendo sobre os vinhos de mesa. Em 2004, as uvas de mesa destinadas aos sucos era de 25% do total. 7 anos depois, em 2011, esse percentual já havia subido para 50%. É de se esperar, que hoje, em 2014, esse percentual já seja bem maior.
    Rafael Mauaccad
    Enófilo
    São Paulo
    SP
    28/01/2014 Oscar, Joaquim e Juan Jose

    Em meu comentário anterior, abrangi o que julgo de resolução premente para, em médio prazo, dar resposta à saída da posição desfavorável, frente aos demais competidores, que nos encontramos.

    Diante a dualidade estrutural do setor vitivinícola brasileiro, representado pela coexistência entre os segmentos de vinhos finos e vinhos comuns, duas alternativas podem ser construídas para o país estar em posição favorável na cadeia global vinífera.

    A primeira, de longo prazo, as vinícolas buscarem alcançar, pela implementação de novos vinhedos em regiões como a Campanha Gaúcha e o Vale do Rio São Francisco, a redução dos seus custos, pela ampliação da escala de produção de vinhos de qualidade.

    A segunda, de médio prazo, pela formação de um sistema de pequenas e médias cantinas familiares independentes, contando com inovações nos processos técnicos-produtivos, principalmente na reconversão dos vinhedos para produção vinífera, na adoção de novos sistemas de condução, com a introdução de equipamentos e técnicas de vinificação, e com maior domínio da integração vertical.

    Para os estudiosos e pesquisadores do tema, indico a leitura da palestra proferida no 48o Congresso da Sociedade Brasileira de Economia Administração e Sociologia Rural em julho de 2010:

    -As Associações de Produtores no desenvolvimento do setor vitivinícola da Serra Gaúcha: um projeto de qualificação e uma necessidade de diversificação,por Paulo André Niederle da UFFRJ. Acessem clicando aqui

    Aguardemos pacientemente, pois os números não mentirão, jamais!!
    EnoEventos - Oscar Daudt - (21)99636-8643 - [email protected]